Lancia
A marca italiana de automóveis Lancia foi fundada em 1906, em Turim, por Vincenzo Lancia e pelo seu amigo Claudio Fogolin. Os dois tinham trabalhado como técnicos e pilotos de automóveis na Fiat, mas decidiram criar uma fábrica própria para construir carros.
O primeiro modelo da marca, o Alpha, só foi apresentado em 1908 depois do protótipo inicial ter ficado destruído num incêndio. Ao Alpha seguiram-se os modelos Beta, Gamma, Delta, Epsilon, Eta, Zeta e Thema. Este último, ao surgir em 1913, tornou-se no primeiro carro a dispor de sistema elétrico.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a Lancia dedicou-se fabricar camiões militares. Mas um ano a seguir ao fim do conflito a marca de Turim apresentou o Kappa.
A Lancia começou por fabricar carros de segmento médio, até que em 1922 introduziu uma inovação no mundo automóvel, um carro com uma estrutura única de chassis e carroçaria, o Lancia Lambda. Vincenzo Ferrari inspirou-se numa viagem num mar alteroso onde apreciou a força e a resistência do casco do barco. O carro foi construído até 1931, ano em que, após vender 13 mil unidades, foi substituído pelo modelo Dilambda, que regressou ao método do chassis separado da carroçaria do automóvel. Até 1938 a Lancia lançou os modelos Augusta, Astura, Arteria e Ardea.
Entretanto, o regresso aos modelos de estrutura única deu-se através do Lancia Aprilia. Aconteceu em 1937, pouco depois da morte de Vincenzo Lancia.
Na década de 50, a Lancia construiu carros que em termos de design marcaram a época, como foi o caso do Aurelia (1950), do Appia I (1953), do Flaminia (1957) e do Appia II (1959).
O Aurelia foi o primeiro carro da marca a ter um modelo destinado à competição automóvel, o que aconteceu a partir de 1951 com muito sucesso. No entanto, em 1955 as atividades desportivas da Lancia tiveram de acabar devido a dificuldades financeiras.
Em 1960 surgiu o Lancia Flavia, primeiro carro da marca com tração dianteira e que ficava num segmento inferior ao Flaminia. Os diversos modelos Flavia duraram até 1969. Entretanto, em 1963 surgiu o Fulvia, que deu origem a variadas versões.
O custo elevado dos carros Lancia levou a que a marca ficasse numa difícil situação financeira e em 1969 foi adquirida pela Fiat. Logo no ano seguinte, surgiu o famoso Lancia Stratos, desenhado pelo atelier Bertone para participar no Mundial de Ralis.
Em 1972, a Lancia apresentou o Beta, seguindo-se o Lancia Rally 037, que substituiu o Stratos nos ralis, e o Gamma, concebido em parceria com os franceses da Citröen.
Em 1979 surgiu o primeiro modelo do bem sucedido Delta, que foi eleito carro do ano em 1980. O Delta deu origem a diversas versões para ralis que viriam a ganhar uma série de provas e campeonatos, como o S4, o HF4WD e o Integrale.
A Lancia regressou ao segmento dos carros de luxo em 1984, com o Thema, desenvolvido em conjunto com a Alfa Romeo, a Saab e a Fiat. Nesse mesmo ano, lançou também o pequeno utilitário Y10. Cinco anos depois, surgiu o Dedra, feito com base no Fiat Tempra.
Seguiram-se modelos como o Kappa, o Ypsilon, o Zeta, o novo Delta, o Lybra, o Phedra, o Thesis e o Musa.
O primeiro modelo da marca, o Alpha, só foi apresentado em 1908 depois do protótipo inicial ter ficado destruído num incêndio. Ao Alpha seguiram-se os modelos Beta, Gamma, Delta, Epsilon, Eta, Zeta e Thema. Este último, ao surgir em 1913, tornou-se no primeiro carro a dispor de sistema elétrico.
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a Lancia dedicou-se fabricar camiões militares. Mas um ano a seguir ao fim do conflito a marca de Turim apresentou o Kappa.
A Lancia começou por fabricar carros de segmento médio, até que em 1922 introduziu uma inovação no mundo automóvel, um carro com uma estrutura única de chassis e carroçaria, o Lancia Lambda. Vincenzo Ferrari inspirou-se numa viagem num mar alteroso onde apreciou a força e a resistência do casco do barco. O carro foi construído até 1931, ano em que, após vender 13 mil unidades, foi substituído pelo modelo Dilambda, que regressou ao método do chassis separado da carroçaria do automóvel. Até 1938 a Lancia lançou os modelos Augusta, Astura, Arteria e Ardea.
Entretanto, o regresso aos modelos de estrutura única deu-se através do Lancia Aprilia. Aconteceu em 1937, pouco depois da morte de Vincenzo Lancia.
Na década de 50, a Lancia construiu carros que em termos de design marcaram a época, como foi o caso do Aurelia (1950), do Appia I (1953), do Flaminia (1957) e do Appia II (1959).
O Aurelia foi o primeiro carro da marca a ter um modelo destinado à competição automóvel, o que aconteceu a partir de 1951 com muito sucesso. No entanto, em 1955 as atividades desportivas da Lancia tiveram de acabar devido a dificuldades financeiras.
Em 1960 surgiu o Lancia Flavia, primeiro carro da marca com tração dianteira e que ficava num segmento inferior ao Flaminia. Os diversos modelos Flavia duraram até 1969. Entretanto, em 1963 surgiu o Fulvia, que deu origem a variadas versões.
O custo elevado dos carros Lancia levou a que a marca ficasse numa difícil situação financeira e em 1969 foi adquirida pela Fiat. Logo no ano seguinte, surgiu o famoso Lancia Stratos, desenhado pelo atelier Bertone para participar no Mundial de Ralis.
Em 1972, a Lancia apresentou o Beta, seguindo-se o Lancia Rally 037, que substituiu o Stratos nos ralis, e o Gamma, concebido em parceria com os franceses da Citröen.
Em 1979 surgiu o primeiro modelo do bem sucedido Delta, que foi eleito carro do ano em 1980. O Delta deu origem a diversas versões para ralis que viriam a ganhar uma série de provas e campeonatos, como o S4, o HF4WD e o Integrale.
A Lancia regressou ao segmento dos carros de luxo em 1984, com o Thema, desenvolvido em conjunto com a Alfa Romeo, a Saab e a Fiat. Nesse mesmo ano, lançou também o pequeno utilitário Y10. Cinco anos depois, surgiu o Dedra, feito com base no Fiat Tempra.
Seguiram-se modelos como o Kappa, o Ypsilon, o Zeta, o novo Delta, o Lybra, o Phedra, o Thesis e o Musa.
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Como referenciar
Porto Editora – Lancia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-20 13:11:32]. Disponível em
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