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Leal da Câmara
Pintor, ilustrador e caricaturista português, Tomás Júlio Leal da Câmara nasceu a 30 de novembro de 1876, em Pangim, Nova Goa, na ex-Índia portuguesa, e morreu a 21 de julho de 1948, na Rinchoa, em Rio de Mouro, concelho de Sintra. Revelou, desde muito cedo, tendências artísticas, sobretudo para o desenho e a caricatura.
Já em Portugal, frequentou o Instituto de Agronomia e Medicina Veterinária, curso que acabaria por abandonar para se dedicar ao jornalismo e, simultaneamente, à defesa e exultação dos ideais republicanos.
Como caricaturista, colaborou em vários periódicos, entre os quais se destacam O Inferno - Jornal de Arte e Crítica, A Marselhesa, A Corja e O Diabo. Não obstante a sua notoriedade no meio intelectual português, as suas satíricas e violentas críticas à Monarquia e à Igreja forçaram-no ao exílio, primeiro em Espanha e, depois, em França e na Bélgica, onde o seu trabalho se tornaria famoso a nível europeu.
Voltou para Portugal apenas depois da implantação da República. No entanto, dececionado com o novo regime, viajou para Paris onde permaneceu dois anos. Impulsionado pela eclosão da Grande Guerra, regressou novamente a Portugal, optando por viver no Porto. Entre outras atividades, lecionou a disciplina de Desenho, fez algumas exposições, participou no grupo de artistas Os Fantasistas e ilustrou contos para crianças de Ana de Castro Osório, considerada a fundadora da literatura infantil no nosso país.
Em 1930, mudou-se, com a esposa, para a Rinchoa, no concelho de Sintra, onde se dedicou a desenhar o pitoresco do mundo rural circundante, registando as mais vivas impressões do característico saloio. Depois de algumas exposições, o Mestre Leal da Câmara chegou mesmo a inaugurar, em setembro de 1945, na sua residência e local de trabalho, um Atelier-Museu, aberto ao público. Nesta moradia, onde viveu os últimos 18 anos, foi criada, mais tarde, a Casa-Museu de Leal da Câmara que, desde julho de 2003, exibe as coleções saloias do artista.
Já em Portugal, frequentou o Instituto de Agronomia e Medicina Veterinária, curso que acabaria por abandonar para se dedicar ao jornalismo e, simultaneamente, à defesa e exultação dos ideais republicanos.
Como caricaturista, colaborou em vários periódicos, entre os quais se destacam O Inferno - Jornal de Arte e Crítica, A Marselhesa, A Corja e O Diabo. Não obstante a sua notoriedade no meio intelectual português, as suas satíricas e violentas críticas à Monarquia e à Igreja forçaram-no ao exílio, primeiro em Espanha e, depois, em França e na Bélgica, onde o seu trabalho se tornaria famoso a nível europeu.
Voltou para Portugal apenas depois da implantação da República. No entanto, dececionado com o novo regime, viajou para Paris onde permaneceu dois anos. Impulsionado pela eclosão da Grande Guerra, regressou novamente a Portugal, optando por viver no Porto. Entre outras atividades, lecionou a disciplina de Desenho, fez algumas exposições, participou no grupo de artistas Os Fantasistas e ilustrou contos para crianças de Ana de Castro Osório, considerada a fundadora da literatura infantil no nosso país.
Em 1930, mudou-se, com a esposa, para a Rinchoa, no concelho de Sintra, onde se dedicou a desenhar o pitoresco do mundo rural circundante, registando as mais vivas impressões do característico saloio. Depois de algumas exposições, o Mestre Leal da Câmara chegou mesmo a inaugurar, em setembro de 1945, na sua residência e local de trabalho, um Atelier-Museu, aberto ao público. Nesta moradia, onde viveu os últimos 18 anos, foi criada, mais tarde, a Casa-Museu de Leal da Câmara que, desde julho de 2003, exibe as coleções saloias do artista.
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Como referenciar
Porto Editora – Leal da Câmara na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-29 21:56:28]. Disponível em
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