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Legião Romana
Este termo foi até ao século IV a. C. empregue como designativo do total do exército de Roma, passando a partir desta data a referir-se apenas a um regimento de infantaria pesada.
Durante o regime republicano apenas os cidadãos que tivessem idades compreendidas entre os dezassete e os quarenta e seis anos e fossem proprietários eram recrutados para as campanhas, sendo organizados em centúrias. Estas centúrias, chefiadas por um centurião, votavam nos comícios.
O general do exército era um pretor ou cônsul, eleito para o desempenho do cargo, e para ocupar o lugar de oficial era necessário ser tribuno militar.
Uma legião continha dez coortes, e cada coorte comportava seis centúrias de oitenta homens, que por sua vez continha dez contubérnios. A coorte era composta por três manípulos e cada manípulo por duas centúrias.
O recrutamento, com a duração de quatro meses, era árduo e visava sobretudo incrementar a agilidade e a velocidade em campanha. Cada legionário tinha por obrigação carregar as rações correspondentes a três dias, as armas e as ferramentas para a ereção dos acampamentos.
A estrutura em campo de batalha distribuía-se em três linhas em quincôncio formadas por triarii (legionários com lanças e gládios), principes (homens munidos de lanças compridas e gládios) e hastati, reforçadas por homens a cavalo, fundeiros, vélites e archeiros. No entanto, a estrutura e a forma de atuar da legião foi-se alterando ao longo dos tempos.
Foi somente no século II a. C., em 107, que os estratos sociais de nível inferior tiveram possibilidade de integrar o exército, sendo remunerados. O poder desta entidade aumentou de tal forma que condicionava a eleição do imperador e foi mesmo do seu seio que saíram muitos dos governantes do Império.
Era necessário possuir determinados requisitos para ingressar na legião, entre os quais se encontravam a boa constituição física, a possessão de um ouvido apurado e de uma vista aguçada, medir pelo menos 1,75 metros e saber ler e escrever. Aos legionários estava também vedado o casamento, apesar de serem bastante bem remunerados e a pilhagem se proporcionasse frequentemente.
Durante o regime republicano apenas os cidadãos que tivessem idades compreendidas entre os dezassete e os quarenta e seis anos e fossem proprietários eram recrutados para as campanhas, sendo organizados em centúrias. Estas centúrias, chefiadas por um centurião, votavam nos comícios.
O general do exército era um pretor ou cônsul, eleito para o desempenho do cargo, e para ocupar o lugar de oficial era necessário ser tribuno militar.
Uma legião continha dez coortes, e cada coorte comportava seis centúrias de oitenta homens, que por sua vez continha dez contubérnios. A coorte era composta por três manípulos e cada manípulo por duas centúrias.
O recrutamento, com a duração de quatro meses, era árduo e visava sobretudo incrementar a agilidade e a velocidade em campanha. Cada legionário tinha por obrigação carregar as rações correspondentes a três dias, as armas e as ferramentas para a ereção dos acampamentos.
A estrutura em campo de batalha distribuía-se em três linhas em quincôncio formadas por triarii (legionários com lanças e gládios), principes (homens munidos de lanças compridas e gládios) e hastati, reforçadas por homens a cavalo, fundeiros, vélites e archeiros. No entanto, a estrutura e a forma de atuar da legião foi-se alterando ao longo dos tempos.
Foi somente no século II a. C., em 107, que os estratos sociais de nível inferior tiveram possibilidade de integrar o exército, sendo remunerados. O poder desta entidade aumentou de tal forma que condicionava a eleição do imperador e foi mesmo do seu seio que saíram muitos dos governantes do Império.
Era necessário possuir determinados requisitos para ingressar na legião, entre os quais se encontravam a boa constituição física, a possessão de um ouvido apurado e de uma vista aguçada, medir pelo menos 1,75 metros e saber ler e escrever. Aos legionários estava também vedado o casamento, apesar de serem bastante bem remunerados e a pilhagem se proporcionasse frequentemente.
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Como referenciar
Porto Editora – Legião Romana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-07 18:57:13]. Disponível em
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