Singular Editora - Livros que não vão ficar na estante
Livros e Autores

O Novo Mundo da Inês - Mais tolerância, por favor!

Sara de Almeida Leite

Todos os Lugares Desfeitos

John Boyne

Weyward

Emilia Hart

Bom português

hilaridade ou hilariedade?

ver mais

à última hora ou à última da hora?

ver mais

tiles ou tis?

ver mais

à parte ou aparte?

ver mais

gratuito ou gratuíto?

ver mais

Lord Byron

Poeta inglês de ascendência escocesa, George Gordon Byron nasceu em 1788, em Londres, filho de um capitão conhecido como Mad Jack Byron e de Catherine Gordon of Gight, uma herdeira escocesa cuja fortuna foi dissipada pelo marido. O pai de Byron morreu quando ele tinha três anos e os primeiros dez anos da sua vida foram passados com a mãe, em Aberdeen. Coxo de nascença, Byron teve uma infância difícil, agravada pelo temperamento violento da mãe e pela forma repressiva como tratava o filho. Em 1798 Byron tornou-se inesperadamente 6.° barão de Rochdale por morte de um parente afastado, título do qual sempre se orgulhou. Foi educado no liceu de Aberdeen e posteriormente em Harrow, onde se distinguiu menos nos estudos do que na natação e nos jogos de boxe e críquete. Ingressou no Trinity College, Cambridge, em 1805, e ali viveu de forma extravagante, contraindo algumas dívidas. Foi durante a sua permanência em Cambridge que viu editado o seu primeiro livro de poemas, Hours of Idleness (1807), que lhe mereceu favoráveis críticas, à exceção da que lhe foi consagrada pela Edinburgh Review no ano seguinte. Em resposta àquela crítica, Byron compôs a sátira English Bards and Scott Reviewers (1809) inspirada no estilo de Alexander Pope. No mesmo ano partiu para uma viagem de dois anos que o levou a Espanha, Portugal, Grécia, Malta, Albânia e ao Médio Oriente. No seu regresso, Byron publicou Hints from Horace (1811) e os Cantos I e II de Childe Harold's Pilgrimage (1812), a narrativa em verso dessas suas viagens, que constituiu um êxito imediato. Nesta obra aparece já delineado o tipo byroniano, romântico e sombrio, impressionável e dilacerado por sofrimentos secretos. Ao êxito da narrativa da Peregrinação de Childe Harold seguiu-se a publicação de outras narrativas em verso sobre temas exóticos: The Bride of Abydos (1813), The Giaour (1813), The Corsair (1814), Lara (1814), The Siege of Corinth (1816) e Mazeppa (1819). A imagem do herói byroniano foi determinante para a popularidade do autor, já então célebre na sociedade londrina. Em 1815 Byron casou com Anne Isabella Milbanke, que o deixou no ano seguinte, depois do nascimento da filha, Ada. Os rumores acerca de uma relação incestuosa entre Byron e a sua meia-irmã Augusta Leigh agravaram-se e o escritor, proscrito pela sociedade, partiu para o continente em 1816. Na Suíça encontrou-se com Percy Bysshe Shelley e Mary Wollstonecraft Godwin. Claire Clairmont, meia-irmã de Mary, deu à luz uma filha de Byron, que morreu na infância. Em Roma escreveu o último canto de Childe Harold (1816), identificando-se cada vez mais com o seu herói. Seguiram-se o poema The Prisoner of Chillon (1816) e os dramas líricos Manfred (1817) e Cain (1821). Em Veneza, onde permaneceu 2 anos, conheceu a condessa Teresa Guiccioli, esposa de um nobre italiano. Algumas das melhores obras de Byron datam deste período: Beppo (1818), A Vision of Judgment (1822) e Don Juan (1818-19), escritas em oitava rima. Em Don Juan, a sua principal obra que ficou inacabada, o realismo, o humor e a sátira alternam com o lirismo das descrições da natureza; a grandeza do poema reside sobretudo na sua métrica informal, que permitiu ao autor exprimir a sua complexa personalidade. O espírito combativo de Byron levou-o a juntar-se aos rebeldes italianos e a fundar com Leigh Hunt o jornal The Liberal. Em 1823 voltou à Grécia para participar na guerra da independência grega contra os Turcos e morreu, vítima de malária, em Missolonghi no dia 19 de abril de 1824. O escritor foi sepultado em Hucknall Torkard, Nottingham. O seu carácter arrebatado contribuiu para fazer dele uma das figuras mais típicas do Romantismo. Na Europa, a sua reputação esteve sempre associada ao movimento romântico, ainda que Byron privilegiasse o estilo de Pope. Da estadia do poeta em Sintra resta a referência de Byron em termos depreciativos a Portugal e aos portugueses (estrofes 14 a 33 de Childe Harold's Pilgrimage).
"Retrato de Lord Byron" porThomas Phillips, c.1835
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Lord Byron na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 03:53:55]. Disponível em
Artigos
ver+
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Lord Byron na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 03:53:55]. Disponível em
Livros e Autores

O Novo Mundo da Inês - Mais tolerância, por favor!

Sara de Almeida Leite

Todos os Lugares Desfeitos

John Boyne

Weyward

Emilia Hart

Bom português

hilaridade ou hilariedade?

ver mais

à última hora ou à última da hora?

ver mais

tiles ou tis?

ver mais

à parte ou aparte?

ver mais

gratuito ou gratuíto?

ver mais