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Lucília do Carmo
Fadista, Lucília Nunes Ascensão do Carmo nasceu a 4 de novembro de 1919, em Portalegre, e faleceu a 19 de novembro de 1998, em Lisboa. Mãe do fadista Carlos do Carmo, é uma das mais importantes vozes do fado do século XX.
Começou por cantar nas sociedades de recreio e festas de beneficência de Portalegre, mas foi com a sua vinda para Lisboa que a carreira tomou forma. Estreou-se como profissional no Café Mondego, aos 18 anos. Passou também pelo Solar da Alegria, Café Luso e a Parreirinha de Alfama. Tornou-se uma voz conhecida da rádio, através da Emissora Nacional. Atuou no Casino de Lourenço Marques e fez uma digressão pelo Brasil. Até que, em 1947, abriu, juntamente com o seu marido, o empresário Alfredo Almeida, a sua própria casa de fados: a Adega da Lucília. Essa casa de fados, em pleno Bairro Alto, que pouco mais tarde foi rebatizada com o nome O Faia, é um dos santuários do fado em Lisboa. Por ali passaram muitos nomes importantes, como Carlos Ramos, Fernando Maurício, Maria Albertina, Júlio Vieitas, Carlos do Carmo, além de grandes guitarristas como Carvalhinho, Martinho d'Assunção, António Chainho ou Carlos Gonçalves.
O seu reportório inclui muitos temas que ficaram na memória de todos os amantes do fado. Entre outros, "Anda a Saudade bem alta" (Gabriel de Oliveira/Alberto Costa), "Fado da Azenha" (Frederico de Brito), "Tia Dolores" (Linhares Barbosa/José António Barbosa), "Senhora da Saúde" (Francisco Santos/Alfredo Marceneiro), "Maria Madalena" (Gabriel de Oliveira/Frederico de Brito), "Lá vai Rosa Maria" (João Dias/Moniz Pereira) ou "Canção de Vencedores" (A. Vítor Machado), este último em resposta às conferências/livro Fado Canção de Vencidos, de Luís Moita. Tudo isto ficou registado em inúmeros discos, de que se destaca An evening at the Faia (1974, com Carlos do Carmo) e a coletânea editada pela Emi-Valentim de Carvalho, em 1990.
Depois de muitos sucessos, aos 60 anos Lucília do Carmo retirou-se da carreira artística. Faleceu 19 anos mais tarde. O seu corpo foi velado na Casa de Fados e da Guitarra Portuguesa e recebeu várias homenagens. Deu nome a uma rua em Lisboa.
Começou por cantar nas sociedades de recreio e festas de beneficência de Portalegre, mas foi com a sua vinda para Lisboa que a carreira tomou forma. Estreou-se como profissional no Café Mondego, aos 18 anos. Passou também pelo Solar da Alegria, Café Luso e a Parreirinha de Alfama. Tornou-se uma voz conhecida da rádio, através da Emissora Nacional. Atuou no Casino de Lourenço Marques e fez uma digressão pelo Brasil. Até que, em 1947, abriu, juntamente com o seu marido, o empresário Alfredo Almeida, a sua própria casa de fados: a Adega da Lucília. Essa casa de fados, em pleno Bairro Alto, que pouco mais tarde foi rebatizada com o nome O Faia, é um dos santuários do fado em Lisboa. Por ali passaram muitos nomes importantes, como Carlos Ramos, Fernando Maurício, Maria Albertina, Júlio Vieitas, Carlos do Carmo, além de grandes guitarristas como Carvalhinho, Martinho d'Assunção, António Chainho ou Carlos Gonçalves.
O seu reportório inclui muitos temas que ficaram na memória de todos os amantes do fado. Entre outros, "Anda a Saudade bem alta" (Gabriel de Oliveira/Alberto Costa), "Fado da Azenha" (Frederico de Brito), "Tia Dolores" (Linhares Barbosa/José António Barbosa), "Senhora da Saúde" (Francisco Santos/Alfredo Marceneiro), "Maria Madalena" (Gabriel de Oliveira/Frederico de Brito), "Lá vai Rosa Maria" (João Dias/Moniz Pereira) ou "Canção de Vencedores" (A. Vítor Machado), este último em resposta às conferências/livro Fado Canção de Vencidos, de Luís Moita. Tudo isto ficou registado em inúmeros discos, de que se destaca An evening at the Faia (1974, com Carlos do Carmo) e a coletânea editada pela Emi-Valentim de Carvalho, em 1990.
Depois de muitos sucessos, aos 60 anos Lucília do Carmo retirou-se da carreira artística. Faleceu 19 anos mais tarde. O seu corpo foi velado na Casa de Fados e da Guitarra Portuguesa e recebeu várias homenagens. Deu nome a uma rua em Lisboa.
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Como referenciar
Porto Editora – Lucília do Carmo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-31 04:57:28]. Disponível em
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