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Malangatana
Pintor moçambicano, Valente Malangatana Ngwenya nasceu a 6 de junho de 1936, em Matalana, no sul de Moçambique, e faleceu a 5 de janeiro de 2011.
Fez os primeiros estudos na Escola da Missão Suíça de Matalana e na Escola da Missão Católica de Ntsindya, em Bulaze. Aos 12 anos foi viver para Lourenço Marques (atual Maputo), onde veio a frequentar o Núcleo de Arte. Em 1961 efetuou a sua primeira exposição individual, embora tenha já aparecido publicamente em 1959. Em 1971, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em gravura e cerâmica.
No tempo do colonialismo, Malangatana foi preso pela polícia colonial acusado de ligações com a Frelimo. Não se provando esse envolvimento, foi liberto quase dois anos depois da sua prisão. Na área política, exerceu o cargo de deputado pelo partido FRELIMO entre 1990 e 1994, e é um dos membros da FRELIMO na Assembleia Municipal de Maputo.
Essencialmente auto-didata, produziu uma vasta obra no campo da pintura e é hoje um dos artistas africanos mais conhecidos internacionalmente. Representado em inúmeros museus e coleções privadas em todo o mundo, expôs em numerosos países de África, Europa e Ásia. Malangatana deu expressão à sua arte nas mais variadas formas, como a dança, a música, a poesia, o teatro, a tapeçaria, a cerâmica e a escultura. O seu trabalho atesta inegavelmente o vigor das suas raízes africanas. Esteve também ligado à criação de centros culturais e do Museu Nacional de Arte em Maputo, sendo ainda um membro fundador do Movimento Moçambicano para a Paz. Entre inúmeras distinções, recebeu a Medalha Nachingwea pela contribuição dada à cultura moçambicana e é Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Foi ainda galardoado pela Unesco enquanto "artista pela paz", e foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe Claus da Holanda, pela sua "grande influência nas artes".
Fez os primeiros estudos na Escola da Missão Suíça de Matalana e na Escola da Missão Católica de Ntsindya, em Bulaze. Aos 12 anos foi viver para Lourenço Marques (atual Maputo), onde veio a frequentar o Núcleo de Arte. Em 1961 efetuou a sua primeira exposição individual, embora tenha já aparecido publicamente em 1959. Em 1971, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em gravura e cerâmica.
No tempo do colonialismo, Malangatana foi preso pela polícia colonial acusado de ligações com a Frelimo. Não se provando esse envolvimento, foi liberto quase dois anos depois da sua prisão. Na área política, exerceu o cargo de deputado pelo partido FRELIMO entre 1990 e 1994, e é um dos membros da FRELIMO na Assembleia Municipal de Maputo.
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Como referenciar
Porto Editora – Malangatana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 09:48:48]. Disponível em
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