Manuel Bandeira
Poeta, tradutor e crítico brasileiro, Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu a 19 de abril de 1886, no Recife, e morreu em 1968, no Rio de Janeiro.
Educado no Rio e em S. Paulo, a tuberculose fê-lo abandonar o sonho de ser arquiteto. Os seus primeiros poemas, A Cinza das Horas (1917) e Carnaval (1919), são influenciados pelo Simbolismo e pelo Parnasianismo. Em O Ritmo Dissoluto (1924), contudo, nota-se já uma estética modernista, a procura da libertação das barreiras formais e temáticas, que se vai prolongar em Libertinagem (1930), Estrela da Manhã (1936), Estrela da Tarde (1963) e Estrela da Vida Inteira (1965), que consolidaram a sua posição como o maior poeta do Modernismo brasileiro.
Ensinou Literatura Brasileira e Literatura Hispano-Americana, publicou antologias e estudos de poesia e explicou as suas experiências literárias em Itinerário de Pasárgada (1937), uma obra de cariz autobiográfico. A sua poesia, que aborda temas universais e temas do quotidiano, exprimindo-se num verso livre e usando uma linguagem coloquial, tornou-se muito popular. Na sua obra, toda a excessivamente eloquente retórica pós-romântica é dissolvida num lirismo confidencial e (auto)irónico. O sujeito poético olha de longe o "carnaval da vida", de tudo fazendo matéria para alguns dos melhores versos livres em língua portuguesa.
Educado no Rio e em S. Paulo, a tuberculose fê-lo abandonar o sonho de ser arquiteto. Os seus primeiros poemas, A Cinza das Horas (1917) e Carnaval (1919), são influenciados pelo Simbolismo e pelo Parnasianismo. Em O Ritmo Dissoluto (1924), contudo, nota-se já uma estética modernista, a procura da libertação das barreiras formais e temáticas, que se vai prolongar em Libertinagem (1930), Estrela da Manhã (1936), Estrela da Tarde (1963) e Estrela da Vida Inteira (1965), que consolidaram a sua posição como o maior poeta do Modernismo brasileiro.
Ensinou Literatura Brasileira e Literatura Hispano-Americana, publicou antologias e estudos de poesia e explicou as suas experiências literárias em Itinerário de Pasárgada (1937), uma obra de cariz autobiográfico. A sua poesia, que aborda temas universais e temas do quotidiano, exprimindo-se num verso livre e usando uma linguagem coloquial, tornou-se muito popular. Na sua obra, toda a excessivamente eloquente retórica pós-romântica é dissolvida num lirismo confidencial e (auto)irónico. O sujeito poético olha de longe o "carnaval da vida", de tudo fazendo matéria para alguns dos melhores versos livres em língua portuguesa.
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Como referenciar
Porto Editora – Manuel Bandeira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-20 19:49:53]. Disponível em
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