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Manuel Laranjeira
Médico e escritor português nascido a 17 de agosto de 1877, na Vergada, Vila da Feira, e falecido a 22 de fevereiro de 1912, em Espinho. Toda a obra que deixou (ensaio, cartas, artigos, teatro e verso) corporiza a busca do "tom da sua própria verdade" (nas palavras de Nuno Júdice), numa antecipação da doutrina existencialista. Mantendo relações privilegiadas com Miguel de Unamuno, António Carneiro, António Patrício e Amadeo de Souza-Cardoso, Manuel Laranjeira padecia de doença (sífilis congénita) que o predispôs para a solidão e para o pessimismo, manifestos numa visão trágica da existência e numa atitude de ensimesmamento, com explosões de revolta e desespero, de ceticismo e niilismo, culminantes no suicídio. A obra literária de Manuel Laranjeira apresenta-se, assim, marcada pela busca incessante da verdade sobre si mesmo, de onde provém o confessionalismo e a dramaticidade que a caracterizam.
Sempre relacionou o atraso português com o divórcio entre os intelectuais e o país real.
Sempre relacionou o atraso português com o divórcio entre os intelectuais e o país real.
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Como referenciar
Porto Editora – Manuel Laranjeira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-07-02 11:33:01]. Disponível em
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