Marjorie Courtenay-Latimer
Curadora de museu e investigadora sul-africana, Marjorie Eileen Doris Courtenay-Latimer nasceu a 24 de fevereiro de 1907, na África do Sul, e faleceu de pneumonia a 17 de maio de 2004, em East London.
Desde pequena manifestou interesse na natureza e, principalmente, em aves. Fazia coleção de penas e de cascas de ovos.
Aos 24 anos tornou-se na primeira curadora do Museu de História Natural de East London, na África do Sul, que viria transformar numa referência a nível internacional. Muito do seu espólio foi constituído pelos arquivos da família de Marjorie. Do espólio faz parte aquele que se crê ser o único ovo existente da extinta ave dodó.
Marjorie não se limitava a trabalhar no museu já que fazia muita pesquisa nos campos e ao fim de semana enfeitava as exposições com flores silvestres, ovos de pássaros e insetos que ia recolhendo.
Em 1935, juntamente com Eric Wilson, encontrou e desenterrou um fóssil completo do esqueleto de um dicynodont Kannemeyeria simocephalus, um dinossáurio do período triásico.
Entretanto, enquanto estudava as aves marinhas da costa oeste da África do Sul, fez amizade com os pescadores locais. Em 1938, um capitão contactou-a após ter apanhado na sua traineira, na foz do rio Chalumna, um peixe pouco vulgar. O espécimen, com cerca de 57 quilos de peso, tinha uma barbatana azul, um brilho prateado azul-esverdeado e uma cauda parecida com a de um cão. Marjorie resolveu levar o peixe para o museu, onde o conservou. Como não encontrou nenhuma documentação sobre este tipo de peixe, pediu ajuda a um professor da Universidade de Rhodes, James Smith, que lhe tinha ensinado ictiologia, a parte da zoologia que estuda os peixes. Após examinar a criatura, o professor constatou que se tratava de um coelacanth, peixe que se julgava extinto há cerca de 70 milhões de anos. Em honra de Marjorie Courtenay-Latimer foi dada a esta espécie o nome de Latimeria chalumnae, sendo esta última designação relativa ao rio onde foi pescado.
Após esta descoberta Marjorie continuou a dedicar-se ao museu. Depois de reformada escreveu um livro sobre flores silvestres e foi também a responsável pela instituição de um santuário de aves em Gonubie.
Entretanto, a Univeridade de Rhodes, em reconhecimento pelo seu trabalho, outorgou-lhe um grau académico honorário.
Desde pequena manifestou interesse na natureza e, principalmente, em aves. Fazia coleção de penas e de cascas de ovos.
Aos 24 anos tornou-se na primeira curadora do Museu de História Natural de East London, na África do Sul, que viria transformar numa referência a nível internacional. Muito do seu espólio foi constituído pelos arquivos da família de Marjorie. Do espólio faz parte aquele que se crê ser o único ovo existente da extinta ave dodó.
Marjorie não se limitava a trabalhar no museu já que fazia muita pesquisa nos campos e ao fim de semana enfeitava as exposições com flores silvestres, ovos de pássaros e insetos que ia recolhendo.
Em 1935, juntamente com Eric Wilson, encontrou e desenterrou um fóssil completo do esqueleto de um dicynodont Kannemeyeria simocephalus, um dinossáurio do período triásico.
Entretanto, enquanto estudava as aves marinhas da costa oeste da África do Sul, fez amizade com os pescadores locais. Em 1938, um capitão contactou-a após ter apanhado na sua traineira, na foz do rio Chalumna, um peixe pouco vulgar. O espécimen, com cerca de 57 quilos de peso, tinha uma barbatana azul, um brilho prateado azul-esverdeado e uma cauda parecida com a de um cão. Marjorie resolveu levar o peixe para o museu, onde o conservou. Como não encontrou nenhuma documentação sobre este tipo de peixe, pediu ajuda a um professor da Universidade de Rhodes, James Smith, que lhe tinha ensinado ictiologia, a parte da zoologia que estuda os peixes. Após examinar a criatura, o professor constatou que se tratava de um coelacanth, peixe que se julgava extinto há cerca de 70 milhões de anos. Em honra de Marjorie Courtenay-Latimer foi dada a esta espécie o nome de Latimeria chalumnae, sendo esta última designação relativa ao rio onde foi pescado.
Após esta descoberta Marjorie continuou a dedicar-se ao museu. Depois de reformada escreveu um livro sobre flores silvestres e foi também a responsável pela instituição de um santuário de aves em Gonubie.
Entretanto, a Univeridade de Rhodes, em reconhecimento pelo seu trabalho, outorgou-lhe um grau académico honorário.
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Como referenciar
Porto Editora – Marjorie Courtenay-Latimer na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 23:44:58]. Disponível em
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