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mensagem
Termo da teoria da comunicação, saído das teorias da informação, que designa a informação produzida por um emissor e transmitida para um recetor segundo as regras de um código que é partilhado por ambos os intervenientes no esquema comunicativo.
Roman Jakobson (1963, Essais de Linguistique Générale), linguista do Círculo Linguístico de Praga, elaborou um esquema funcionalista de comunicação linguística no qual a mensagem era situada na relação com os outros elementos da comunicação, como o destinador, o destinatário, o código, o contexto (ou referente) e o canal. Neste sentido, a mensagem é o lugar onde se manifesta a função poética da linguagem, sendo definida pela sua dimensão fonético-fonológica, prosódica, lexical, sintática e semântica. A codificação de uma mensagem obedece, neste esquema funcionalista, ao cumprimento de um objetivo comunicativo (a que corresponde uma determinada função linguística) que pode ser:
1) a expressão dos sentimentos do destinador (função emotiva),
2) a persuasão do destinatário (função apelativa),
3) o teste ao funcionamento do canal (função fática),
4) o teste ao mútuo entendimento do código por destinador e destinatário (função metalinguística),
5) a informação acerca das coordenadas do contexto (função referencial),
6) ou o do embelezamento da mensagem (função poética).
A noção de mensagem foi reanalisada e substituída pelo conceito de enunciado, à luz da teoria da enunciação que resultou das novas correntes da pragmática (O. Ducrot, K. Kerbrat-Orecchioni, etc.).
Roman Jakobson (1963, Essais de Linguistique Générale), linguista do Círculo Linguístico de Praga, elaborou um esquema funcionalista de comunicação linguística no qual a mensagem era situada na relação com os outros elementos da comunicação, como o destinador, o destinatário, o código, o contexto (ou referente) e o canal. Neste sentido, a mensagem é o lugar onde se manifesta a função poética da linguagem, sendo definida pela sua dimensão fonético-fonológica, prosódica, lexical, sintática e semântica. A codificação de uma mensagem obedece, neste esquema funcionalista, ao cumprimento de um objetivo comunicativo (a que corresponde uma determinada função linguística) que pode ser:
1) a expressão dos sentimentos do destinador (função emotiva),
2) a persuasão do destinatário (função apelativa),
3) o teste ao funcionamento do canal (função fática),
4) o teste ao mútuo entendimento do código por destinador e destinatário (função metalinguística),
5) a informação acerca das coordenadas do contexto (função referencial),
6) ou o do embelezamento da mensagem (função poética).
A noção de mensagem foi reanalisada e substituída pelo conceito de enunciado, à luz da teoria da enunciação que resultou das novas correntes da pragmática (O. Ducrot, K. Kerbrat-Orecchioni, etc.).
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Como referenciar
Porto Editora – mensagem na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-06-29 05:37:10]. Disponível em
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