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Mercado Ferreira Borges
Obra oitocentista emblemática da arquitetura do ferro na cidade do Porto, encontra-se implantado no topo da Praça do Infante D. Henrique, delimitado pelas ruas Ferreira Borges e Sousa Viterbo. O seu nome homenageou um importante jurista portuense do século XIX, autor do primeiro Código Comercial Português.
O Mercado Ferreira Borges foi concebido para substituir o degradado Mercado da Ribeira, que se realizava ao ar livre, de maneira a mais condignamente poder abastecer as populações da zona - assim deliberou o município portuense em 1882.
Após abertura de vários e demorados concursos, a obra seria adjudicada em 1885 à Companhia Aliança (Fundição de Massarelos). O seu projeto saiu do atelier do arquiteto João Carlos Machado.
Prorrogados os prazos de finalização da empreitada, esta seria concluída em 17 de maio de 1888. Mas, no limiar do novo século, esta infraestrutura camarária da Cidade Invicta estava já ultrapassada e não servia os fins a que se destinava originariamente.
Vários fatores concorreram para acelerar o seu processo de degradação. Durante algum tempo seria utilizado pela Junta Nacional das Frutas como armazém abastecedor de outros mercados urbanos, o que só veio adiar um pouco a inevitável decadência em que estava mergulhado. Com efeito, os materiais utilizados na sua estrutura, ferro e vidro, estavam sujeitos a uma acentuada degradação física.
Por decreto de 1982, o Mercado Ferreira Borges seria classificado como Imóvel de Interesse Público (I.I.P.). Um ano depois estavam concluídas as obras de restauro da estrutura do mercado, empreitada que seria novamente concretizada pela Companhia Aliança. Na atualidade, o Mercado Ferreira Borges continua a pertencer à Câmara Municipal do Porto, desenvolvendo-se no seu amplo e elegante espaço uma série diversificada de iniciativas culturais.
Construído sobre uma plataforma para nivelar a inclinação do terreno, o mercado é servido por várias escadarias com gradeamentos de ferro. O edifício desenha uma planta quadrangular e possui um só piso. A sua estrutura, concebida em ferro, é formada por amplas arcaturas de vidro iluminando os três corpos do mercado, sendo o central ligeiramente mais alto e mais estreito. Três largas portas abrem-se ao longo da estrutura, decoradas com motivos vegetalistas e ornatos de cariz zoomórfico.
O interior apresenta estruturas metálicas pintadas a vermelho, sustentadas por colunas com capitéis coríntios que suportam uma imensa cobertura de vidro repartida pelos três corpos do edifício.
O Mercado Ferreira Borges foi concebido para substituir o degradado Mercado da Ribeira, que se realizava ao ar livre, de maneira a mais condignamente poder abastecer as populações da zona - assim deliberou o município portuense em 1882.
Após abertura de vários e demorados concursos, a obra seria adjudicada em 1885 à Companhia Aliança (Fundição de Massarelos). O seu projeto saiu do atelier do arquiteto João Carlos Machado.
Vários fatores concorreram para acelerar o seu processo de degradação. Durante algum tempo seria utilizado pela Junta Nacional das Frutas como armazém abastecedor de outros mercados urbanos, o que só veio adiar um pouco a inevitável decadência em que estava mergulhado. Com efeito, os materiais utilizados na sua estrutura, ferro e vidro, estavam sujeitos a uma acentuada degradação física.
Por decreto de 1982, o Mercado Ferreira Borges seria classificado como Imóvel de Interesse Público (I.I.P.). Um ano depois estavam concluídas as obras de restauro da estrutura do mercado, empreitada que seria novamente concretizada pela Companhia Aliança. Na atualidade, o Mercado Ferreira Borges continua a pertencer à Câmara Municipal do Porto, desenvolvendo-se no seu amplo e elegante espaço uma série diversificada de iniciativas culturais.
Construído sobre uma plataforma para nivelar a inclinação do terreno, o mercado é servido por várias escadarias com gradeamentos de ferro. O edifício desenha uma planta quadrangular e possui um só piso. A sua estrutura, concebida em ferro, é formada por amplas arcaturas de vidro iluminando os três corpos do mercado, sendo o central ligeiramente mais alto e mais estreito. Três largas portas abrem-se ao longo da estrutura, decoradas com motivos vegetalistas e ornatos de cariz zoomórfico.
O interior apresenta estruturas metálicas pintadas a vermelho, sustentadas por colunas com capitéis coríntios que suportam uma imensa cobertura de vidro repartida pelos três corpos do edifício.
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Como referenciar
Porto Editora – Mercado Ferreira Borges na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-28 01:41:53]. Disponível em
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