Mesquita de Córdova
Construída por Abd al-Rahman I junto ao Guadalquivir onde antes tinha sido um templo cristão, foi iniciada em 785 com reaproveitamento de materiais, sendo hoje uma das principais atrações da cidade de Córdova. A mesquita maior ou mesquita Aljama é o monumento mais importante da arte hispano-muçulmana, denunciando vários períodos artísticos através das ampliações a que foi sujeita.
A primeira mesquita apresenta uma planta quadrada de 79 metros de lado dividindo-se em duas partes iguais: a meridional tem a função de sala de orações e a setentrional era um pátio. A forma incomum de orientar a qibla e o mihrab para sul, explica-se pelo facto de esta ser influência de mesquitas sírias para as quais a orientação para Meca ficava a sul. As onze naves da sala de orações dispõem-se perpendicularmente à qibla. O teto plano é suportado por um sistema de sobreposição de suportes e arcarias de ferradura e de meio ponto.
Abd al-Rahman II (848) procede à primeira ampliação para sul, derrubando o muro da qibla e aumentando oito tramos de colunas seguindo a disposição anterior.
A ação de Abd al-Rahman III concentra-se na ampliação do pátio para norte, no reforço da fachada do pátio e na construção de um novo alminar (951-952), cuja parte inferior faz parte da torre da catedral.
A maior obra de ampliação esteve a cargo de al-Hakam II: derrubou a qibla e acrescentou doze tramos à estrutura. A novidade desta planta é o uso tardio da disposição das naves em T, cujas extremidades formam quatro cúpulas de arcos cruzados. A maqsura apresenta um novo sistema de arcarias de arcos lobulados entrecruzados e o mhirab uma planta octogonal.
A última ampliação esteve a cargo de Almançor (987-988) prolongando a mesquita para este com o acrescento de oito naves.
A primeira mesquita apresenta uma planta quadrada de 79 metros de lado dividindo-se em duas partes iguais: a meridional tem a função de sala de orações e a setentrional era um pátio. A forma incomum de orientar a qibla e o mihrab para sul, explica-se pelo facto de esta ser influência de mesquitas sírias para as quais a orientação para Meca ficava a sul. As onze naves da sala de orações dispõem-se perpendicularmente à qibla. O teto plano é suportado por um sistema de sobreposição de suportes e arcarias de ferradura e de meio ponto.
Abd al-Rahman II (848) procede à primeira ampliação para sul, derrubando o muro da qibla e aumentando oito tramos de colunas seguindo a disposição anterior.
A maior obra de ampliação esteve a cargo de al-Hakam II: derrubou a qibla e acrescentou doze tramos à estrutura. A novidade desta planta é o uso tardio da disposição das naves em T, cujas extremidades formam quatro cúpulas de arcos cruzados. A maqsura apresenta um novo sistema de arcarias de arcos lobulados entrecruzados e o mhirab uma planta octogonal.
A última ampliação esteve a cargo de Almançor (987-988) prolongando a mesquita para este com o acrescento de oito naves.
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Como referenciar
Porto Editora – Mesquita de Córdova na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-07-01 14:43:45]. Disponível em
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