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metais alcalinos
Designam-se por metais alcalinos os elementos pertencentes à tabela periódica que se situam no grupo 1, junto ao grupo dos metais alcalinoterrosos.
O grupo dos metais alcalinos é constituído pelo lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).
Os metais alcalinos apresentam um conjunto de propriedades características que podem ser interpretadas em função do modo como os seus átomos se ligam. São metais brandos, com baixa densidade, que fundem a temperaturas relativamente baixas. Estes metais têm uma reatividade química tão grande que não se podem guardar, no seu estado puro, em contacto com o ar. Conservam-se sob uma camada de um derivado do petróleo.
Estes metais reagem de forma violenta e até explosiva com a água, formando o correspondente hidróxido. Apresentam uma energia de primeira ionização extremamente baixa, pelo que à chama produzem colorações características.
São bons condutores do calor e da corrente elétrica e são maleáveis e dúcteis.
Todos têm um eletrão de valência na camada externa e, exceto o lítio, oito eletrões na segunda camada. O lítio apresenta na segunda camada apenas dois eletrões, mas isto corresponde igualmente a uma configuração de gás nobre, visto tratar-se da primeira camada interna completa. Estas configurações eletrónicas são a causa da reatividade dos metais alcalinos. Também explicam porque todos eles formam iões monovalentes.
O sódio encontra-se na Natureza sob a forma de compostos, sobretudo como cloreto de sódio (NaCl), também conhecido como sal comum ou sal-gema, como nitrato de sódio (NaNO3) também chamado salitre, bem como em diferentes compostos com silício e alumínio.
Para se obter sódio puro utiliza-se uma eletrólise. Esta não pode realizar-se em meio aquoso, pois o sódio reagiria imediatamente com a água, formando hidróxido de sódio.
O sódio puro é um metal branco prateado e muito macio, que pode ser cortado com uma faca. Este tem grande importância em diferentes campos: na transmissão dos impulsos nervosos, como meio refrigerante nos reatores nucleares e nas lâmpadas fluorescentes.
O potássio apresenta-se na Natureza, tal como o sódio, maioritariamente sob a forma de cloreto. Encontra-se em numerosos jazigos juntamente com cloreto de sódio, cloreto de magnésio e outros sais, dos quais se pode separar, aproveitando as diferenças da sua solubilidade em água.
O potássio, tal como o césio, utiliza-se nas células fotoelétricas alcalinas usadas no cinema e na televisão para transformar a luz em corrente elétrica.
O lítio foi descoberto em 1817. É o mais leve dos elementos sólidos. Como elemento com maior potencial normal negativo, é utilizado com preferência na construção de baterias. Além disso utiliza-se como catalisador em reações de química orgânica.
O césio é o metal mais brando que existe. Com uma temperatura ambiente elevada passa ao estado líquido. Utiliza-se nos relógios atómicos, conferindo-lhes uma grande exatidão.
O rubídio é um elemento que, ao ser excitado, produz uma luz vermelha. Utiliza-se como material para laser. Além disso é um combustível potencial para viagens espaciais.
Finalmente, o frâncio é o elemento mais pesado do grupo dos metais alcalinos. Foi descoberto em 1939. É altamente radioativo e tem por isso um tempo de vida muito curto. Nunca foi isolado e apenas se comprovou a sua existência como elemento intermédio na decomposição radioativa do actínio.
O grupo dos metais alcalinos é constituído pelo lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr).
Os metais alcalinos apresentam um conjunto de propriedades características que podem ser interpretadas em função do modo como os seus átomos se ligam. São metais brandos, com baixa densidade, que fundem a temperaturas relativamente baixas. Estes metais têm uma reatividade química tão grande que não se podem guardar, no seu estado puro, em contacto com o ar. Conservam-se sob uma camada de um derivado do petróleo.
Estes metais reagem de forma violenta e até explosiva com a água, formando o correspondente hidróxido. Apresentam uma energia de primeira ionização extremamente baixa, pelo que à chama produzem colorações características.
São bons condutores do calor e da corrente elétrica e são maleáveis e dúcteis.
Todos têm um eletrão de valência na camada externa e, exceto o lítio, oito eletrões na segunda camada. O lítio apresenta na segunda camada apenas dois eletrões, mas isto corresponde igualmente a uma configuração de gás nobre, visto tratar-se da primeira camada interna completa. Estas configurações eletrónicas são a causa da reatividade dos metais alcalinos. Também explicam porque todos eles formam iões monovalentes.
O sódio encontra-se na Natureza sob a forma de compostos, sobretudo como cloreto de sódio (NaCl), também conhecido como sal comum ou sal-gema, como nitrato de sódio (NaNO3) também chamado salitre, bem como em diferentes compostos com silício e alumínio.
Para se obter sódio puro utiliza-se uma eletrólise. Esta não pode realizar-se em meio aquoso, pois o sódio reagiria imediatamente com a água, formando hidróxido de sódio.
O sódio puro é um metal branco prateado e muito macio, que pode ser cortado com uma faca. Este tem grande importância em diferentes campos: na transmissão dos impulsos nervosos, como meio refrigerante nos reatores nucleares e nas lâmpadas fluorescentes.
O potássio apresenta-se na Natureza, tal como o sódio, maioritariamente sob a forma de cloreto. Encontra-se em numerosos jazigos juntamente com cloreto de sódio, cloreto de magnésio e outros sais, dos quais se pode separar, aproveitando as diferenças da sua solubilidade em água.
O potássio, tal como o césio, utiliza-se nas células fotoelétricas alcalinas usadas no cinema e na televisão para transformar a luz em corrente elétrica.
O lítio foi descoberto em 1817. É o mais leve dos elementos sólidos. Como elemento com maior potencial normal negativo, é utilizado com preferência na construção de baterias. Além disso utiliza-se como catalisador em reações de química orgânica.
O césio é o metal mais brando que existe. Com uma temperatura ambiente elevada passa ao estado líquido. Utiliza-se nos relógios atómicos, conferindo-lhes uma grande exatidão.
O rubídio é um elemento que, ao ser excitado, produz uma luz vermelha. Utiliza-se como material para laser. Além disso é um combustível potencial para viagens espaciais.
Finalmente, o frâncio é o elemento mais pesado do grupo dos metais alcalinos. Foi descoberto em 1939. É altamente radioativo e tem por isso um tempo de vida muito curto. Nunca foi isolado e apenas se comprovou a sua existência como elemento intermédio na decomposição radioativa do actínio.
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Como referenciar
Porto Editora – metais alcalinos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-11 02:41:00]. Disponível em
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