< voltar
1 min
método de Mohr
O método de Mohr consiste num processo de deteção do ponto de final numa volumetria de precipitação. Este método baseia-se na formação de um segundo precipitado.
Na deteção do ponto final utiliza-se como indicador um segundo precipitado, que inclua a partícula titulante. Esse precipitado deve obedecer às seguintes condições: a sua cor dever ser completamente diferente da do precipitado formado no decorrer da titulação, de modo a que a sua formação possa ser detetada visualmente, e deve começar a formar-se imediatamente a seguir à precipitação completa do ião a titular, sendo necessário, para isso, que a sua solubilidade seja ligeiramente superior à do precipitado formado na titulação.
O indicador (segundo precipitado) tem assim de ser devidamente escolhido, de modo que a sua precipitação não se dê antes de atingido o ponto de equivalência, nem muito depois dele.
No método de Mohr, este tipo de indicador é normalmente aplicado na titulação do ião cloreto (Cl-), com o ião prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).
Para que o ião cromato atue como indicador apropriado, não deve reagir com o ião prata antes da concentração deste ter atingido o seu valor de equilíbrio, isto é, o ião prata tem de precipitar completamente o ião cloreto, só depois se dá a formação do cromato de prata de cor vermelha. O aparecimento desta cor no titulado, muito diferente da cor branca do precipitado de cloreto de prata, indica o ponto final da titulação.
Este método é aplicável ao doseamento de cloretos e de brometos, mas não ao de iodetos, dado o facto de o iodeto de prata ser fortemente corado, dificultando a deteção do ponto de equivalência.
Devido a estes fatores competitivos, o método de Mohr é bastante limitado, não podendo ser aplicado em qualquer titulação de precipitação.
Dado que há outros processos de deteção do ponto final mais válidos, o método de Mohr não é utilizado atualmente com a mesma extensão que no passado.
Como este método se aplica numa argentometria, o pH do titulado dever ser inferior a 10. Contudo, o meio ácido é também desfavorável à titulação, pelo que o meio deve ser aproximadamente neutro (pH compreendido entre 6,5 e 10). Deverá, assim, ser feito um ajuste de acidez.
Na deteção do ponto final utiliza-se como indicador um segundo precipitado, que inclua a partícula titulante. Esse precipitado deve obedecer às seguintes condições: a sua cor dever ser completamente diferente da do precipitado formado no decorrer da titulação, de modo a que a sua formação possa ser detetada visualmente, e deve começar a formar-se imediatamente a seguir à precipitação completa do ião a titular, sendo necessário, para isso, que a sua solubilidade seja ligeiramente superior à do precipitado formado na titulação.
O indicador (segundo precipitado) tem assim de ser devidamente escolhido, de modo que a sua precipitação não se dê antes de atingido o ponto de equivalência, nem muito depois dele.
No método de Mohr, este tipo de indicador é normalmente aplicado na titulação do ião cloreto (Cl-), com o ião prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).
Para que o ião cromato atue como indicador apropriado, não deve reagir com o ião prata antes da concentração deste ter atingido o seu valor de equilíbrio, isto é, o ião prata tem de precipitar completamente o ião cloreto, só depois se dá a formação do cromato de prata de cor vermelha. O aparecimento desta cor no titulado, muito diferente da cor branca do precipitado de cloreto de prata, indica o ponto final da titulação.
Este método é aplicável ao doseamento de cloretos e de brometos, mas não ao de iodetos, dado o facto de o iodeto de prata ser fortemente corado, dificultando a deteção do ponto de equivalência.
Devido a estes fatores competitivos, o método de Mohr é bastante limitado, não podendo ser aplicado em qualquer titulação de precipitação.
Dado que há outros processos de deteção do ponto final mais válidos, o método de Mohr não é utilizado atualmente com a mesma extensão que no passado.
Como este método se aplica numa argentometria, o pH do titulado dever ser inferior a 10. Contudo, o meio ácido é também desfavorável à titulação, pelo que o meio deve ser aproximadamente neutro (pH compreendido entre 6,5 e 10). Deverá, assim, ser feito um ajuste de acidez.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – método de Mohr na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 18:07:13]. Disponível em
Artigos
-
volumetria de precipitaçãoEste tipo de volumetria baseia-se na medição do volume do reagente, de concentração conhecida, neces...
-
camedóreaDesignação vulgar de plantas do género Chamaedorea da família das Arecáceas, que se distribui por ce...
-
cameleiraDesignação comum de plantas arbóreas ou arbustivas do género Camellia e da família das Teáceas. A ca...
-
CamelídeosA família dos Camelídeos, animais artiodáctilos, de que fazem parte os camelos, os dromedários, os l...
-
cameloÉ um mamífero ruminante da família dos Camelídeos, representada pelas espécies Camelus bactrianus qu...
-
Camille GuérinVeterinário e microbiólogo francês, Jean-Marie Camille Guérin nasceu a 22 de dezembro de 1872, em Po...
-
Marie Ennemond Camille JordanMatemático francês, nascido em 1838 e falecido em 1922, professor na École Polytechnique de Paris e ...
-
Camillo GolgiMédico e citologista italiano nascido em 1843, em Corteno, e falecido em 1926, em Pavia. Foi-lhe atr...
-
campainha elétricaUma campainha elétrica é um dispositivo constituído por um interruptor, um eletroíman, uma armadura,...
-
CampanuláceasFamília de dicotiledóneas que se distribui por cerca de 65 géneros e cerca de 2200 espécies. São, em...
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – método de Mohr na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 18:07:13]. Disponível em