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Michel Piccoli

Ator francês, Jacques Daniel Michel Piccoli nasceu no dia 27 de dezembro de 1925, em Paris, e morreu a 12 de maio de 2020. Piccoli nasceu no seio de uma família de músicos: a sua mãe era pianista clássica e o seu pai violinista.

Apesar da herança familiar, o jovem Michel decidiu frequentar aulas de Expressão Dramática. Deu os primeiros passos no cinema em 1945, através de uma figuração em Sortilèges (1945) de Christian Jacque. Continuou a desdobrar-se entre pequenos papéis no cinema como em French Cancan (1955) e Tabarin (1957), ao mesmo tempo que iniciava uma sólida carreira nos palcos de Paris.

A sua afirmação como ator principal ocorreu em Le Mépris (O Desprezo, 1963) de Jean-Luc Godard, onde trabalhou com Brigitte Bardot e Jack Palance.

O realizador Luis Buñuel impressionou-se com a dinâmica irreverente de Piccoli e convidou-o para protagonizar ao lado de Jeanne Moreau o melodrama Le Journal d'une Femme de Chambre (Diário de Uma Criada de Quarto, 1964). Este filme foi uma crítica acérrima à burguesia do período fascista, e lançou a carreira internacional do ator.

Em 1966 iniciou um relacionamento mediático de onze anos com a cantora e atriz Juliette Greco. A sua condição de ator em ascensão permitiu-lhe trabalhar com os maiores realizadores franceses e estrangeiros da década de 60: Jean Aurel em De l' Amour (1965), Costa Gavras em Compartiment Tueurs (1965), Roger Vadim em La Curée (Queda no Abismo, 1966), Alain Resnais em La Guerre Est Finie (1966), Jacques Démy em Les Demoiselles de Rochefort (As Donzelas de Rochefort, 1967), Michel Deville em Benjamin (1968), Claude Sautet em Les Choses de la Vie (As Coisas da Vida, 1969) e Alfred Hitchcock em Topaz (Topázio, 1969), para além de novas parcerias com Buñuel em Belle de Jour (Bela de Dia, 1967) e Le Charme Discret de la Bourgeoisie (O Charme Discreto da Burguesia, 1972).

Juntamente com Marcello Mastroianni e Philippe Noiret, foi um dos protagonistas de um dos filmes-choque da década de 70: La Grande Bouffe (A Grande Farra, 1973) de Marco Ferreri, onde se fez uma sátira à sociedade de consumo encarnada por quatro amigos de meia-idade que se encerram numa mansão onde decidem morrer através da combinação excessiva de sexo e comida.

Piccoli tornou-se num dos atores preferidos dos realizadores que pretendiam fazer dos seus filmes um instrumento de crítica social: em Themroc (1972) desempenhou o papel de um idoso que decide fechar-se no seu quarto recusando sair à rua e enfrentar a corrupção de uma sociedade decadente. Em Les Noces Rouges (1973) de Claude Chabrol, foi o calculista que congemina o assassinato do legítimo esposo da sua amante.

Em 1979, venceu o Prémio para Melhor Ator no Festival de Cannes pelo seu desempenho na comédia Salto nel Vuoto (Um Salto no Escuro, 1979) onde encarnou um magistrado que, farto da relação que mantém com a sua depressiva irmã mais velha, paga a um desconhecido para levá-la ao suicídio.

Trabalhou com Louis Malle em Atlantic City (1980) e em 1982, venceu o galardão de Melhor Ator no prestigiado Festival de Berlim pela sua prestação em Une Étrange Affaire (1981).

Na década de 90, realizou duas curtas-metragens e uma longa: Alors Voilà (1997) protagonizada por Dominique Blanc. Trabalhou também sob as ordens de Manoel de Oliveira em Party (1996), Je Rentre à la Maison (Vou Para Casa, 2001) e Belle Toujours (Sempre Bela, 2006).

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Como referenciar
Porto Editora – Michel Piccoli na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-26 23:58:00]. Disponível em
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