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Mikhail Sholokhov
Escritor soviético, Mikhail Aleksandrovich Sholokhov nasceu a 24 de maio de 1905 na pequena localidade de Kruzhlinin, no território cossaco de Kamenskaya, e faleceu a 21 de janeiro de 1984 em Veshenskaya.
Filho de camponeses - o pai era russo e a mãe ucraniana - pôde no entanto receber alguns estudos, frequentando escolas em Kargin, Moscovo, Boguchar e Veshenskaya.
A chegada da Revolução Russa incendiou os ânimos do país a partir de 1917 e, no ano seguinte, a Guerra Civil alastrou até aos territórios do Rio Don. Sholokhov viu-se então forçado a abandonar os seus estudos secundários, e prontamente se enfileirou no contingente bolchevique.
Em 1922 mudou-se para Moscovo, onde passou a trabalhar em ofícios tão variados como o de pedreiro e o de guarda-livros. Não obstante, ocupava os seus tempos livres frequentando seminários para escritores e publicando artigos e contos na imprensa.
O seu primeiro conto, Yunosheskaya Pravda, apareceu em 1924, ano em que regressou a Veshenskaya com o firme intuito de se tornar escritor a tempo inteiro.
Em 1925 publicou o seu primeiro livro, Donskie Rasskazy, uma coletânea de contos que se concentravam sobretudo na vida dos cossacos e na sua dimensão humana face às realidades da política e da guerra.
Aderiu ao Partido Comunista em 1932 e, embora discordando da política de Estaline, sobretudo acerca dos abusos cometidos contra os agricultores em 1933, foi eleito membro do Parlamento Soviético em 1937.
Em 1941 recebeu o Prémio Estaline em reconhecimento pela sua obra Tichii Don (O Dom Tranquilo), publicada em quatro volumes entre 1928 e 1940. O romance conta a história, em tons de tragédia e predestinação, de Gregório Melekhov, um cossaco que, durante a Guerra Civil, alinha ora nas fileiras do exército czarista, ora junto das forças revolucionárias.
O seu segundo romance, Podnyataya Tselina (Campos Lavrados), apareceu originalmente em duas partes, uma publicada em 1932, a outra em 1960. A obra descreve os acontecimentos dramáticos que sucedem numa exploração agrícola coletivizada.
Em 1959, Mikhail Sholokhov fez parte da comitiva do dirigente Nikita Kruchev em visita aos Estados Unidos da América e à Europa e, dois anos depois, tornou-se membro do Comité Central.
Foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura no ano de 1965.
Filho de camponeses - o pai era russo e a mãe ucraniana - pôde no entanto receber alguns estudos, frequentando escolas em Kargin, Moscovo, Boguchar e Veshenskaya.
A chegada da Revolução Russa incendiou os ânimos do país a partir de 1917 e, no ano seguinte, a Guerra Civil alastrou até aos territórios do Rio Don. Sholokhov viu-se então forçado a abandonar os seus estudos secundários, e prontamente se enfileirou no contingente bolchevique.
Em 1922 mudou-se para Moscovo, onde passou a trabalhar em ofícios tão variados como o de pedreiro e o de guarda-livros. Não obstante, ocupava os seus tempos livres frequentando seminários para escritores e publicando artigos e contos na imprensa.
O seu primeiro conto, Yunosheskaya Pravda, apareceu em 1924, ano em que regressou a Veshenskaya com o firme intuito de se tornar escritor a tempo inteiro.
Em 1925 publicou o seu primeiro livro, Donskie Rasskazy, uma coletânea de contos que se concentravam sobretudo na vida dos cossacos e na sua dimensão humana face às realidades da política e da guerra.
Aderiu ao Partido Comunista em 1932 e, embora discordando da política de Estaline, sobretudo acerca dos abusos cometidos contra os agricultores em 1933, foi eleito membro do Parlamento Soviético em 1937.
Em 1941 recebeu o Prémio Estaline em reconhecimento pela sua obra Tichii Don (O Dom Tranquilo), publicada em quatro volumes entre 1928 e 1940. O romance conta a história, em tons de tragédia e predestinação, de Gregório Melekhov, um cossaco que, durante a Guerra Civil, alinha ora nas fileiras do exército czarista, ora junto das forças revolucionárias.
O seu segundo romance, Podnyataya Tselina (Campos Lavrados), apareceu originalmente em duas partes, uma publicada em 1932, a outra em 1960. A obra descreve os acontecimentos dramáticos que sucedem numa exploração agrícola coletivizada.
Em 1959, Mikhail Sholokhov fez parte da comitiva do dirigente Nikita Kruchev em visita aos Estados Unidos da América e à Europa e, dois anos depois, tornou-se membro do Comité Central.
Foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura no ano de 1965.
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Como referenciar
Porto Editora – Mikhail Sholokhov na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 20:41:40]. Disponível em
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