Mito de Adónis
O mito grego de Adónis tem a sua origem na mitologia fenícia. Esta divindade, a quem os gregos deram o nome de Adónis, que é uma variação da palavra semita Adonai, que significa "senhor" ou "deus", teve a sua história coligida pelo poeta Panyasis, no século V a. C.. Na Bíblia Ezequiel chama-lhe Tammuz e o seu nome fenício Eshmun só foi revelado no século VI d. C. por Damascius.
A versão mais generalizada da lenda conta que Afrodite obrigou Mirra a cometer incesto com o seu pai, Teias, o rei da Assíria, sem o conhecimento dele, com o objetivo de gerar um filho. Teias, quando descobriu, perseguiu-a, mas os deuses ajudaram-na a esconder-se, transformando-a numa árvore de mirra.
Adónis, nascido da árvore, era um ser de uma beleza extraordinária. A deusa Afrodite recolheu-o no momento do nascimento e confiou-o a Perséfone, deusa do submundo. Perséfone ficou impressionada com a beleza da criança e, quando Afrodite foi buscá-la, aquela recusou-se a devolver-lha. A disputa entre as duas deusas foi levada perante o arbítrio de Zeus que decidiu que Adónis vivesse uma metade do tempo no submundo, com Perséfone, e a outra metade, do tempo na Terra, com Afrodite.
Outras versões da lenda dizem que Afrodite se apaixonou por Adónis e, temendo-lhe um destino trágico, tentou desencorajá-lo da sua paixão pela caça. Mas Adónis continuou a caçar e acabou por ser morto por um javali, ou um urso selvagem. Uma outra versão diz que foi um javali que abriu a árvore com as garras, libertando Adónis, o que seria uma premonição da sua morte. Esta teria, segundo uns, sido causada por Ártemis e, segundo outros, por Ares, o amante ciumento de Afrodite.
O culto de Adónis era celebrado em toda a Fenícia e, especialmente, em Biblos. Em Ghineh, ainda existe um monumento em sua honra, onde Adónis é representado com uma lança na mão, vigiando o animal que está prestes a atacá-lo, enquanto Afrodite aguarda, com ar de grande preocupação. Os Fenícios acreditavam que Adónis voltava todos os anos, a estes locais de culto, para ser mortalmente ferido e que o seu sangue tingia as águas do Rio Nahr Ibrahim, a que os Gregos chamavam rio Adónis. O mito de Adónis está também ligado à origem da mirra e à origem da rosa, plantas que nasceriam de uma gota do seu sangue.
A versão mais generalizada da lenda conta que Afrodite obrigou Mirra a cometer incesto com o seu pai, Teias, o rei da Assíria, sem o conhecimento dele, com o objetivo de gerar um filho. Teias, quando descobriu, perseguiu-a, mas os deuses ajudaram-na a esconder-se, transformando-a numa árvore de mirra.
Adónis, nascido da árvore, era um ser de uma beleza extraordinária. A deusa Afrodite recolheu-o no momento do nascimento e confiou-o a Perséfone, deusa do submundo. Perséfone ficou impressionada com a beleza da criança e, quando Afrodite foi buscá-la, aquela recusou-se a devolver-lha. A disputa entre as duas deusas foi levada perante o arbítrio de Zeus que decidiu que Adónis vivesse uma metade do tempo no submundo, com Perséfone, e a outra metade, do tempo na Terra, com Afrodite.
Outras versões da lenda dizem que Afrodite se apaixonou por Adónis e, temendo-lhe um destino trágico, tentou desencorajá-lo da sua paixão pela caça. Mas Adónis continuou a caçar e acabou por ser morto por um javali, ou um urso selvagem. Uma outra versão diz que foi um javali que abriu a árvore com as garras, libertando Adónis, o que seria uma premonição da sua morte. Esta teria, segundo uns, sido causada por Ártemis e, segundo outros, por Ares, o amante ciumento de Afrodite.
O culto de Adónis era celebrado em toda a Fenícia e, especialmente, em Biblos. Em Ghineh, ainda existe um monumento em sua honra, onde Adónis é representado com uma lança na mão, vigiando o animal que está prestes a atacá-lo, enquanto Afrodite aguarda, com ar de grande preocupação. Os Fenícios acreditavam que Adónis voltava todos os anos, a estes locais de culto, para ser mortalmente ferido e que o seu sangue tingia as águas do Rio Nahr Ibrahim, a que os Gregos chamavam rio Adónis. O mito de Adónis está também ligado à origem da mirra e à origem da rosa, plantas que nasceriam de uma gota do seu sangue.
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Como referenciar
Porto Editora – Mito de Adónis na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-04 23:53:12]. Disponível em
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