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mitologia norte-americana

As culturas dos indígenas americanos, descendentes de povos que vieram da Sibéria, variam consoante as condições dos sítios onde se fixaram. Assim, é natural que os mitos se adaptem a estas condições, apesar de haver uma certa uniformidade.
Há em comum uma divindade que criou o mundo, que tem nomes como Manitu ou Amotken e é o Grande Espírito. A criação do mundo foi feita com a ajuda dos outros deuses, tendo a cada um sido atribuída uma área. Havia também a Mãe Terra e o Pai Céu, que representavam a dependência que os povos agrícolas tinham dos fenómenos atmosféricos.
O mito de que a terra foi criada a partir de lama do fundo do oceano trazida por um mergulhador primordial é dos mais comuns, assim como o de que a terra está sobre uma carapaça de tartaruga gigante. A humanidade teria sido trazida por um herói, ou então surgido de uma caverna escura. Este mito da caverna difundiu-se entre os Zuni, do Sudoeste. Foi o deus Yanauluha que lhes deu a água, as sementes, os ensinou a viver em comunidade e reformou o aspeto das primeiras pessoas para poderem sobreviver à superfície, pois tinham orelhas e olhos enormes e a pele escamosa. Também houve a crença de que os animais se tinham transformado em seres humanos, pois tinham essa capacidade. Daí que existam os totens, que representam o estatuto e a história animal de cada tribo. O mito de Ataensic, filha do céu, é outro que explica a origem da Humanidade. Ela teria vindo para a terra para ter dois filhos gémeos, Hahgwehdaetgah e Hahgwehdiyu, tendo-se transformado depois na própria terra, chamando-se assim Mãe Terra.
O totem, na mitologia norte-americana, representa o respeito que um indivíduo ou um clã sentem pelo ser ancestral que os originou
Os povos Navajo, do Sudoeste da América, têm um mito criador que diz ter sido Estanatlahi, a deusa mais importante para eles que criou as pessoas a partir de pedaços da sua pele. Isto aconteceu porque se aborrecia, pois vivia sozinha numa casa flutuante nas águas a Ocidente. O seu marido Tsohanoai, deus do Sol, só vinha ter com ela ao fim da tarde pois tinha de carregar o sol durante o dia.
Entre os Maidu da Califórnia tinha sido Wonomi, o deus do céu, quem tinha criado o Universo. O Coiote, seu inimigo, desafiou-o para um concurso, e quem ganhasse seria dono do Universo. Lançou uma praga de doenças mas o seu filho foi o primeiro a ser morto pela serpente que sempre o acompanhava. Wonomi acabou por ser derrotado pelas falsidades do Coiote, mas vive num reino de nuvens depois da morte onde todos são bem vindos.
Havia também a história do Corvo (um homem com bico de corvo), que com o seu bico fixou a terra debaixo das águas deixando um pouco de terra à superfície; esta terra só tinha espaço para conter uma casa, onde viviam o Corvo e os seus pais. O dia surgiu quando o Corvo estava a brincar com uma bexiga, que seu pai tinha pendurado por cima da cama, e a rasgou. Como o pai lha tirou antes que a destruísse ainda existe noite.
Cada pessoa tinha um espírito que a ajudava na caçada e a guardava, mas que só podia ver quando chegava à puberdade. Era nessa altura que mandavam as crianças procurar o seu espírito, devendo elas rezar e jejuar os dias que fossem necessários até o conseguirem ver. Como podia demorar muito tempo algumas adoeciam. Finalmente conseguiam ver o espírito, sob a forma de um animal e os que se diziam possuídos por ele e pela sua sabedoria, tornavam-se os sacerdotes da tribo.
Havia também semideuses e heróis que salvaram a Humanidade e se podiam transformar em animais.
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Como referenciar
Porto Editora – mitologia norte-americana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-29 04:34:56]. Disponível em
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