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Palácio de Cristal (Londres)

O concurso para o edifício central da Exposição Universal de 1851, a erguer no Hyde Park em Londres, teve como vencedor o arquiteto francês Hector Horeau. No entanto, o projeto não respondia a alguns dos pressupostos do Comité da Exposição que pretendia uma construção ligeira de construção fácil, rápida e barata que pudesse ser desmontada e posteriormente reconstruída num outro local. Foi assim aberto novo concurso, desta vez ganho pela equipa liderada por Joseph Paxton e pela empresa de construção Fox & Henderson, associados ao vidraceiro R. L. Chance.
Paxton possuía já um significativo currículo ao nível da construção de grandes edifícios com estrutura aligeirada, em madeira ou ferro preenchida por vidro seguindo princípios de grande funcionalidade, economia e rapidez construtiva. Destes destaca-se a grande estufa em Chatsworth, Derbyshire, erguida entre 1836 e 1841 para o Duque de Devonshire, com pilares de ferro fundido e estrutura de madeira laminada.
Paxton criou um edifício que partia da tipologia e sistema construtivo da estufa, embora extrapolado para uma escala muito maior. Foi construído em cerca de dez meses, utilizando elementos de ferro, madeira e vidro pré-fabricadas e montadas no local, formando um contentor transparente que deveria reforçar o mito tecnológico que os próprios produtos expostos das grandes economias competidoras procuravam simbolizar.
Desenhos da técnicos do "Palácio de Cristal", da autoria de Joseph Paxton
Representação da "Primeira Exposição Universal" realizada em Londres, em 1851
Vista exterior do "Palácio de Cristal"
Com uma superfície coberta de 90 000 m2, o Palácio de Cristal apresentava 563 metros de comprimento total, tendo o transepto 124 metros e uma altura máxima de 33 metros no cruzamento das naves onde foram colocados grandes ulmeiros. As naves laterais possuíam três pisos.
A planta foi definida a partir de um elemento modular de 7,32x7,32 metros que facilitou a planificação e a montagem final. Os pilares foram pintados de amarelo, as vigas de azul e as asnas de vermelho, o que permitia identificar muito claramente a função de cada elemento dentro de todo o sistema estrutural. A cobertura foi construída seguindo o princípio já utilizado por Paxton das duas águas de vidro que se repetiam por toda a extensão da planta.
Depois da exposição, o Palácio de Cristal foi desmantelado e transportado para um grande terreno em Sydenham, a sul de Londres. Durante a sua reconstrução, entre 1853 e 1854, introduziram-se algumas alterações das quais a mais significativa foi a abóbada cilíndrica colocada sobre a grande nave central. Este edifício foi destruído por um incêndio em 1936.
A realização desta obra foi um êxito técnico, pois conciliava a elegância com a engenharia do ferro, demonstrando que este podia perfeitamente associar-se à arquitetura. Posteriormente, as obras de ferro e vidro repetiram-se noutros países, embora numa dimensão mais reduzida.
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Como referenciar
Porto Editora – Palácio de Cristal (Londres) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-25 11:41:40]. Disponível em
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