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Palácio de Seteais
Na estrada que conduz de Sintra até Monserrate situa-se um dos mais deslumbrantes palácios portugueses - Seteais. O palácio foi adquirido em 1783 por Daniel Gildemeester, cônsul holandês que integrava o grupo de mercadores estrangeiros protegidos pelo marquês de Pombal, o qual lhes garantira o monopólio da exportação da produção diamantífera brasileira.
Em 1800, Seteais passa para a posse do 5.o marquês de Marialva, acrescentando este o arco de triunfo da entrada em 1802, como homenagem ao príncipe regente e futuro rei D. João VI. Mudando sucessivamente de proprietários, o Palácio de Seteais viria a ser adquirido pelo Estado português em 1946. Atualmente está transformado num magnífico hotel de luxo.
Um exuberante arco triunfal, encimado por um ático com inscrição evocativa e sobrepujado por medalhão escultórico com a coroa real, constitui a entrada para a propriedade de Seteais. Defronte, depara-se um amplo terraço, ao qual se acede por uma modesta escadaria. Deste terraço tem-se o privilégio de avistar um dos mais românticos panoramas da Serra de Sintra e da sua luxuriante vegetação.
Duas ruas paralelas, ladeadas por frondosas árvores, conduzem ao palácio, que é formado por dois equilibrados e autónomos pavilhões, substancialmente diferentes na sua decoração exterior. O pavilhão esquerdo, de maior dignidade e onde se situa o hotel, servia como residência, enquanto o outro era usado como anexo.
Apresentando um traçado arquitetónico neoclássico, a decoração escultórica que preenche o palácio é contida, de elegantes e puras linhas proporcionadas e harmoniosas. O interior possui uma decoração de pinturas murais com cenas mitológicas. Provavelmente, estes frescos são obra de um discípulo do pintor francês Jean Pillement, executadas nos finais do século XVIII e princípios do século XIX.
Do lado oposto do terraço situa-se o jardim, composto por canteiros de sebes em buxo, de formas geométricas recortadas, contendo ainda uma fonte de aparato e um pavilhão com telhado piramidal. Anexo a este jardim está uma bem cuidada horta e um frondoso e extenso bosque, que confere a Seteais a sua imensa singularidade romântica.
Em 1800, Seteais passa para a posse do 5.o marquês de Marialva, acrescentando este o arco de triunfo da entrada em 1802, como homenagem ao príncipe regente e futuro rei D. João VI. Mudando sucessivamente de proprietários, o Palácio de Seteais viria a ser adquirido pelo Estado português em 1946. Atualmente está transformado num magnífico hotel de luxo.
Um exuberante arco triunfal, encimado por um ático com inscrição evocativa e sobrepujado por medalhão escultórico com a coroa real, constitui a entrada para a propriedade de Seteais. Defronte, depara-se um amplo terraço, ao qual se acede por uma modesta escadaria. Deste terraço tem-se o privilégio de avistar um dos mais românticos panoramas da Serra de Sintra e da sua luxuriante vegetação.
Apresentando um traçado arquitetónico neoclássico, a decoração escultórica que preenche o palácio é contida, de elegantes e puras linhas proporcionadas e harmoniosas. O interior possui uma decoração de pinturas murais com cenas mitológicas. Provavelmente, estes frescos são obra de um discípulo do pintor francês Jean Pillement, executadas nos finais do século XVIII e princípios do século XIX.
Do lado oposto do terraço situa-se o jardim, composto por canteiros de sebes em buxo, de formas geométricas recortadas, contendo ainda uma fonte de aparato e um pavilhão com telhado piramidal. Anexo a este jardim está uma bem cuidada horta e um frondoso e extenso bosque, que confere a Seteais a sua imensa singularidade romântica.
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Como referenciar
Porto Editora – Palácio de Seteais na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-28 10:22:46]. Disponível em
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