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Palácio Nacional de Belém
Fundado no primeiro quartel do século XVI, o Palácio de Belém nada conserva desse periodo inicial. Implanta-se numa propriedade denominada "Outeiro das Vinhas", quinta fronteira à antiga praia de Belém, em Lisboa.
Em 1559, o nobre D. Manuel de Portugal compra esta propriedade e procede à edificação do palácio. A sua volumetria atual apresenta praticamente o mesmo esquema desta época, formado por diversos corpos virados para o Rio Tejo - três salões e dois átrios laterais. Além disso, D. Manuel de Portugal edifica ainda um picadeiro, cavalariças e um embarcadouro, dado o rio se encontrar muito próximo do palácio.
O Palácio de Belém é comprado ao Conde de Aveiras em 1726 pelo rei D. João V, que procede a importantes melhorias, nomeadamente ao nível dos jardins e das estátuas que o embelezavam. É nesta altura que as suas paredes são pintadas com o característico tom rosa que ainda hoje ostenta.
D. Maria I manda remodelá-lo e acrescentá-lo, destacando-se o pavilhão rocaille, destinado a viveiro de pássaros, e o importante Picadeiro Régio de Belém (1787-1799), espaço atualmente convertido em Museu Nacional dos Coches. Só em 1836, por iniciativa de D. Maria II, é que o palácio sai da relativa obscuridade a que fora remetido. Mas a maldição recai sobre este palácio, quando os infantes D. Fernando e D. João, irmãos do rei D. Pedro V, vêm aí a falecer em consequência de doença grave.
O fatídico palácio seria ainda residência de D. Carlos e D. Amélia, pouco antes destes serem coroados reis de Portugal. A partir de 1889, o palácio cumpre a função de alojar convidados de honra da família real, até ser destinado a residência oficial dos presidentes da República Portuguesa, após a revolução de 5 de outubro de 1910.
O interior do palácio apresenta belos compartimentos com tetos apainelados, decorados com estuques, talhas e painéis de azulejos, engrandecidos ainda por variadas obras de arte. São de destacar as pinturas de Columbano e de Malhoa, para além da existência de um pequeno museu, constituído com as peças mais representativas e que foram oferecidas aos diversos presidentes da República pelas mais altas individualidades estrangeiras.
Em 1559, o nobre D. Manuel de Portugal compra esta propriedade e procede à edificação do palácio. A sua volumetria atual apresenta praticamente o mesmo esquema desta época, formado por diversos corpos virados para o Rio Tejo - três salões e dois átrios laterais. Além disso, D. Manuel de Portugal edifica ainda um picadeiro, cavalariças e um embarcadouro, dado o rio se encontrar muito próximo do palácio.
O Palácio de Belém é comprado ao Conde de Aveiras em 1726 pelo rei D. João V, que procede a importantes melhorias, nomeadamente ao nível dos jardins e das estátuas que o embelezavam. É nesta altura que as suas paredes são pintadas com o característico tom rosa que ainda hoje ostenta.
O fatídico palácio seria ainda residência de D. Carlos e D. Amélia, pouco antes destes serem coroados reis de Portugal. A partir de 1889, o palácio cumpre a função de alojar convidados de honra da família real, até ser destinado a residência oficial dos presidentes da República Portuguesa, após a revolução de 5 de outubro de 1910.
O interior do palácio apresenta belos compartimentos com tetos apainelados, decorados com estuques, talhas e painéis de azulejos, engrandecidos ainda por variadas obras de arte. São de destacar as pinturas de Columbano e de Malhoa, para além da existência de um pequeno museu, constituído com as peças mais representativas e que foram oferecidas aos diversos presidentes da República pelas mais altas individualidades estrangeiras.
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Como referenciar
Porto Editora – Palácio Nacional de Belém na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-31 23:36:19]. Disponível em
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