pão
O pão é um alimento feito com farinha de trigo ou de outros cereais (milho ou centeio), água e sal. A massa é fermentada e cozida no forno. Como a massa é elástica é possível dar diversas formas ao pão. É também possível acrescentar ingredientes como, por exemplo, frutas secas, açúcar, cebola, avelãs ou sementes. Em Portugal há mais de cem variedades de pão, que ramificam a partir dos pães de milho, trigo, centeio, mistura e integral. As variedades mais conhecidas são a broa de milho, o bico de pato, carcaça, alentejano, regueifa e saloio.
O pão tanto se serve à temperatura ambiente como aquecido e quando já não está fresco pode ser torrado. Pode ser comido de forma simples ou barrado com manteiga, compotas, chocolate ou outros molhos. O pão tanto serve de acompanhamento a refeições mais pesadas, como pode ser o principal da refeição. Há ainda pães adequados a determinadas funções alimentares, nomeadamente quando feito para elaborar sanduíches.
O pão pode trazer benefícios à saúde e a Organização Mundial de Saúde recomenda que cada pessoa em média coma 60 quilos de pão por ano. É considerado um alimento nutritivo, especialmente quando enriquecido com cereais, sementes ou frutos secos. O pão branco, dada a presença de hidratos de carbono, dá energia a quem o come.
Há dois tipos base de pão: levedado e ázimo. O levedado surge quando se acrescenta levedura ou fermento à massa e é cozido num forno, originando pães macios. O pão ázimo é achatado e mais consistente e pode ser assado ou frito. Segundo uma lenda foi criado pelos hebreus liderados por Moisés quando tiveram de fugir do Alto Egito, perseguidos pelos faraós, sem ter tempo para esperar que a massa fermentasse.
Pensa-se que o pão terá surgido numa região que é a atual Suíça por volta de 10 000 anos a. C. Segundo a Bíblia os hebreus, que eram escravos no Egito, descobriram e divulgaram a massa fermentada. No Egito, 4000 anos a. C., já havia um pão fermentado muito semelhante ao dos nossos dias e este alimento era também utilizado como forma de pagamento. Pensa-se que foram os egípcios os primeiros a cozer pão em fornos de barro. Entretanto, também na Grécia já havia fabrico de pão, enquanto em Roma só surgiu por volta de 800 a. C., embora tenha sido aqui criada a primeira escola de padeiros e as primeiras padarias, geridas por gregos.
De início o pão era escuro por ser fabricado com farinha por peneirar e cozido ao sol. Mas, graças aos romanos, que melhoraram os processos de moagem, o pão passou a ser branco. O Homem já era capaz de moer farinha, peneirar os cereais, temperar o pão e cozinhá-lo no forno. A expansão do Império Romano levou este alimento até à Península Ibérica, embora aqui já houvesse uma espécie parecida de alimento que era fermentada com espuma de cerveja. Entretanto, com o declínio do Império Romano, o conceito de padaria caiu em desuso e o pão voltou ser fabricado em casa. A Igreja Católica foi a responsável pela continuação do consumo do pão, tanto por o utilizar nas missas como pela divulgação de receitas entre mosteiros e conventos.
Na Idade Média houve uma regressão no método de fabrico de pão, que, devido à miséria reinante, voltou a ser castanho, exceto para a nobreza e parte do clero, que mantinha o acesso a pão branco, fabricado com os melhores cereais.
O pão aparece associado a diversas culturas e religiões. Só na Bíblia surgem cerca de 250 referências a este alimento.
Entre os católicos há o recurso ao pão na eucaristia, o sacrifício de Cristo marcado pela partilha do corpo e do sangue de Cristo. Segundo os católicos o pão é transformado no corpo de Cristo, naquilo a que chamam transubstanciação.
Na religião judaica, há também muitas ligações entre a religião e o pão. O challah é um pão de ovo e manteiga que desde 280 a. C. é oferecido aos sacerdotes no Sabbath. Uma pequena parte da massa do pão é retirada antes da cozedura para ser queimada.
Os judeus têm também o pão matzo, um pão ázimo, achatado, sem fermento, assim confecionado para recordar o pão feito aquando da fuga aos faraós.
Nos países muçulmanos é cozido pão para a festa de Id al-Fitr, que ocorre logo após o ramadão.
O pão tanto se serve à temperatura ambiente como aquecido e quando já não está fresco pode ser torrado. Pode ser comido de forma simples ou barrado com manteiga, compotas, chocolate ou outros molhos. O pão tanto serve de acompanhamento a refeições mais pesadas, como pode ser o principal da refeição. Há ainda pães adequados a determinadas funções alimentares, nomeadamente quando feito para elaborar sanduíches.
O pão pode trazer benefícios à saúde e a Organização Mundial de Saúde recomenda que cada pessoa em média coma 60 quilos de pão por ano. É considerado um alimento nutritivo, especialmente quando enriquecido com cereais, sementes ou frutos secos. O pão branco, dada a presença de hidratos de carbono, dá energia a quem o come.
Pensa-se que o pão terá surgido numa região que é a atual Suíça por volta de 10 000 anos a. C. Segundo a Bíblia os hebreus, que eram escravos no Egito, descobriram e divulgaram a massa fermentada. No Egito, 4000 anos a. C., já havia um pão fermentado muito semelhante ao dos nossos dias e este alimento era também utilizado como forma de pagamento. Pensa-se que foram os egípcios os primeiros a cozer pão em fornos de barro. Entretanto, também na Grécia já havia fabrico de pão, enquanto em Roma só surgiu por volta de 800 a. C., embora tenha sido aqui criada a primeira escola de padeiros e as primeiras padarias, geridas por gregos.
De início o pão era escuro por ser fabricado com farinha por peneirar e cozido ao sol. Mas, graças aos romanos, que melhoraram os processos de moagem, o pão passou a ser branco. O Homem já era capaz de moer farinha, peneirar os cereais, temperar o pão e cozinhá-lo no forno. A expansão do Império Romano levou este alimento até à Península Ibérica, embora aqui já houvesse uma espécie parecida de alimento que era fermentada com espuma de cerveja. Entretanto, com o declínio do Império Romano, o conceito de padaria caiu em desuso e o pão voltou ser fabricado em casa. A Igreja Católica foi a responsável pela continuação do consumo do pão, tanto por o utilizar nas missas como pela divulgação de receitas entre mosteiros e conventos.
Na Idade Média houve uma regressão no método de fabrico de pão, que, devido à miséria reinante, voltou a ser castanho, exceto para a nobreza e parte do clero, que mantinha o acesso a pão branco, fabricado com os melhores cereais.
O pão aparece associado a diversas culturas e religiões. Só na Bíblia surgem cerca de 250 referências a este alimento.
Entre os católicos há o recurso ao pão na eucaristia, o sacrifício de Cristo marcado pela partilha do corpo e do sangue de Cristo. Segundo os católicos o pão é transformado no corpo de Cristo, naquilo a que chamam transubstanciação.
Na religião judaica, há também muitas ligações entre a religião e o pão. O challah é um pão de ovo e manteiga que desde 280 a. C. é oferecido aos sacerdotes no Sabbath. Uma pequena parte da massa do pão é retirada antes da cozedura para ser queimada.
Os judeus têm também o pão matzo, um pão ázimo, achatado, sem fermento, assim confecionado para recordar o pão feito aquando da fuga aos faraós.
Nos países muçulmanos é cozido pão para a festa de Id al-Fitr, que ocorre logo após o ramadão.
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Como referenciar
Porto Editora – pão na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-02 18:39:16]. Disponível em
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