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Paraíba
O estado de Paraíba fica no Nordeste do Brasil e as fronteiras estaduais são a norte com o Rio Grande do Norte, a leste com o oceano Atlântico, a sul com o estado de Pernambuco e a oeste com o estado de Ceará. A capital do estado é a cidade de João Pessoa. A área do estado é de 56 439 km2 e a população, estimada pelo censo de 2006 é de 3 623 215 habitantes. A densidade populacional é de 64,19 hab/km2 e a média de vida dos paraibanos é de 67,9 anos. No estado de Paraíba fica o ponto mais oriental do continente americano na Ponta do Seixa, no Cabo Branco, cidade de João Pessoa.
O relevo é caracterizado por uma planície costeira, o planalto de Borborema, na região central e uma depressão a oeste. O ponto mais alto, o Pico de Jabre com 1197 m de altitude, fica na Serra do Teixeira. O rio mais importante que atravessa o território é o Paraíba que banha a cidade de João Pessoa. Outros rios como o Picanço, o Piranhas (ou Açu, no estado do Rio Grande do Norte) ou o Curimataú percorrem o estado, mas nem sempre contém água na estação seca. A maior parte do Paraíba está coberto pela catinga, composta por espécies adaptadas ao clima semiárido como os catos e os arbustos espinhosos. Originalmente, a costa estava coberta pela floresta tropical, mas a exploração da madeira, a expansão da cultura da cana e por fim a urbanização, contribuíram para a diminuição da sua área. Na zona de transição entre estas duas regiões fica o agreste, com espécies típicas das duas zonas. O clima é tropical na costa e semiárido, no interior com temperaturas médias de 24ºC e de 27ºC respetivamente. A pluviosidade é de 800 mm anuais, no interior e de 1500 mm no litoral. Na zona do sertão as chuvas registam médias anuais entre os 600 e 300 mm. Na serra de Borborema a precipitação chega aos 1400 mm, permitindo a existência de uma área agrícola.
Os franceses ocupavam o território no início do século XVI. Em 1585, foi construído por pernambucanos, o forte de São Filipe, que viria a dar lugar à Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves, hoje cidade de João Pessoa. A cana-de-açúcar desde logo se tornou na principal cultura e em, 1634, os holandeses atraídos pela prosperidade da região aí se instalaram durante vinte anos. A pecuária e a prospeção de ouro e diamantes desenvolveram-se com o declínio da cultura da cana. A crise social e política da primeira parte do século XIX, com a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador foi de agitação política no vizinho estado de Pernambuco, que se alastrou até ao estado de Paraíba. Na primeira metade do século XIX a cultura do algodão prosperou na região, mas no fim deste período a cultura da cana foi de novo incrementada, com êxito, apoiada pela construção do caminho de ferro. Em 1930, o governador João Pessoa foi assassinado e hoje a capital tem o seu nome e a bandeira do estado ostenta a memória da sua atuação política. Desde a década de 50 que várias políticas governamentais têm investido na modernização do estado. Contudo, a seca continua a ser um dos maiores constrangimentos ao desenvolvimento económico. No setor agrícola, o cultivo da cana continua a ser uma atividade primordial. A principal atividade industrial está relacionada com o trabalho do couro, com 73 indústrias distribuídas um pouco por todo o estado. O turismo cultural, uma aposta recente do governo estadual, explora as riquezas artísticas de cidades como João Pessoa e Campina Grande.
O relevo é caracterizado por uma planície costeira, o planalto de Borborema, na região central e uma depressão a oeste. O ponto mais alto, o Pico de Jabre com 1197 m de altitude, fica na Serra do Teixeira. O rio mais importante que atravessa o território é o Paraíba que banha a cidade de João Pessoa. Outros rios como o Picanço, o Piranhas (ou Açu, no estado do Rio Grande do Norte) ou o Curimataú percorrem o estado, mas nem sempre contém água na estação seca. A maior parte do Paraíba está coberto pela catinga, composta por espécies adaptadas ao clima semiárido como os catos e os arbustos espinhosos. Originalmente, a costa estava coberta pela floresta tropical, mas a exploração da madeira, a expansão da cultura da cana e por fim a urbanização, contribuíram para a diminuição da sua área. Na zona de transição entre estas duas regiões fica o agreste, com espécies típicas das duas zonas. O clima é tropical na costa e semiárido, no interior com temperaturas médias de 24ºC e de 27ºC respetivamente. A pluviosidade é de 800 mm anuais, no interior e de 1500 mm no litoral. Na zona do sertão as chuvas registam médias anuais entre os 600 e 300 mm. Na serra de Borborema a precipitação chega aos 1400 mm, permitindo a existência de uma área agrícola.
Os franceses ocupavam o território no início do século XVI. Em 1585, foi construído por pernambucanos, o forte de São Filipe, que viria a dar lugar à Vila de Felipéia de Nossa Senhora das Neves, hoje cidade de João Pessoa. A cana-de-açúcar desde logo se tornou na principal cultura e em, 1634, os holandeses atraídos pela prosperidade da região aí se instalaram durante vinte anos. A pecuária e a prospeção de ouro e diamantes desenvolveram-se com o declínio da cultura da cana. A crise social e política da primeira parte do século XIX, com a Revolução de 1817 e a Confederação do Equador foi de agitação política no vizinho estado de Pernambuco, que se alastrou até ao estado de Paraíba. Na primeira metade do século XIX a cultura do algodão prosperou na região, mas no fim deste período a cultura da cana foi de novo incrementada, com êxito, apoiada pela construção do caminho de ferro. Em 1930, o governador João Pessoa foi assassinado e hoje a capital tem o seu nome e a bandeira do estado ostenta a memória da sua atuação política. Desde a década de 50 que várias políticas governamentais têm investido na modernização do estado. Contudo, a seca continua a ser um dos maiores constrangimentos ao desenvolvimento económico. No setor agrícola, o cultivo da cana continua a ser uma atividade primordial. A principal atividade industrial está relacionada com o trabalho do couro, com 73 indústrias distribuídas um pouco por todo o estado. O turismo cultural, uma aposta recente do governo estadual, explora as riquezas artísticas de cidades como João Pessoa e Campina Grande.
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Como referenciar
Porto Editora – Paraíba na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-24 14:55:52]. Disponível em
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