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Partido Social Democrata (PSD)

Inicialmente denominado Partido Popular Democrático (PPD), foi fundado em maio de 1974, poucos dias portanto após a queda do Estado Novo, contando entre os seus fundadores membros da minoria política designada como Ala Liberal da Assembleia Nacional sob o regime de Marcello Caetano. Partido de direita democrática, a si mesmo se definindo como partido de centro-esquerda, respeitador das liberdades de expressão e associação. Estas opções de carácter político fundamental, a que se deve juntar uma postura nacionalista, europeísta e pró-ocidental no momento em que o PCP (considerado aliado incondicional de Moscovo) adquiria grande influência, e o apoio a uma política desenvolvimentista baseada na propriedade privada dos meios de produção e da banca quando no país se procedia a nacionalizações na sequência do 11 de março de 1975, fê-lo entrar em choque frontal com o Partido Comunista Português e com a extrema-esquerda extra-parlamentar. Participou em alianças multipartidárias (Aliança Democrática) e na formação de governos de coligação. Na sua história de vinte anos, sofreu diversas crises internas, que opuseram fortemente tendências antagónicas, atingindo os seus momentos de maior êxito sob a direção de dois líderes carismáticos, portadores de destinos políticos diferentes: Francisco Sá Carneiro, oriundo da "ala liberal", fundador do partido, prematuramente desaparecido de modo trágico num desastre de aviação ainda não totalmente esclarecido (têm-se confrontado duas teses, a do acidente e a do atentado), que granjeou prestígio ao partido e o elevou à área do Governo contra adversários aguerridos, e Aníbal Cavaco Silva, académico despertado para a militância apenas após a reimplantação da democracia, que conduziu o partido a duas maiorias eleitorais absolutas, mantendo-se na chefia do Governo durante dez anos consecutivos e abandonando a liderança em 1995. Sucederam-lhe no cargo Fernando Nogueira e Marcelo Rebelo de Sousa, que liderou o partido de 1996 ao primeiro semestre de 1999, altura em que foi substituído por José Manuel Durão Barroso. Este, por sua vez, tornou-se chefe do governo português após a vitória do partido, em coligação com o CDS-PP, nas eleições legislativas de 2002. Após a sua demissão para ocupar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, em substituição de Romano Prodi, a 22 de julho de 2004, Pedro Santana Lopes foi o político escolhido para substituir Durão Barroso como primeiro-ministro do governo português.
A 30 de novembro de 2004 o Presidente da República Jorge Sampaio anunciou a dissolução do parlamento. Nas eleições legislativas antecipadas, a 20 de fevereiro de 2005, o PSD perde o poder para o PS.
A liderança do partido passou então para aos mãos de Marques Mendes que foi derrotado nas eleições presidenciais em 2007 por Luís Filipe Menezes.
Teresa Patrício Gouveia, política portuguesa, militante do Partido Social Democrata
Francisco Lucas Pires filiou-se no Partido Social-Democrata em 1997
Pedro Santana Lopes, primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional, de julho até novembro de 2004
João de Deus Pinheiro, ministro dos Negócios Estrangeiros nos XI e XII Governos Constitucionais
Leonor Beleza, política social democrata
Sá Carneiro, líder e fundador do Partido Popular Democrata e, mais tarde, do Partido Social Democrata
Marcelo Rebelo de Sousa, político social democrata
Aníbal Cavaco Silva, académico e político português, foi primeiro-ministro de 1985 a 1995
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Como referenciar
Porto Editora – Partido Social Democrata (PSD) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-24 22:29:56]. Disponível em
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