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Penedono
Aspetos Geográficos
O concelho de Penedono, do distrito de Viseu, localiza-se na Região Norte (NUT II) e no Douro (NUT III). Ocupa uma área de 133,7 km2 e abrange nove freguesias: Antas, Beselga, Castainço, Granja, Ourozinho, Penedono, Penela da Beira, Póvoa de Penela e Souto.
O concelho apresentava, em 2005, um total de 3401 habitantes.
O natural ou habitante de Penedono denomina-se penedonense.
O concelho encontra-se limitado a noroeste e norte pelo concelho de S. João da Pesqueira, a sudoeste por Sernancelhe e a este por Mêda, no distrito da Guarda, e a nordeste por Vila Nova de Foz Coa (distrito da Guarda) e por Trancoso, a sul (distrito da Guarda).
Possui um clima mediterrânico com feição continental, apresentando invernos frios e verões quentes e secos. A sua morfologia é bastante acidentada, destacando-se como áreas de maior altitude a serra da Laboreira (1000 m), a serra do Sirigo (989 m), a serra do Sampaio (934 m) e a do Rebolado (995 m).
Como recursos hídricos, possui o rio Torto, o rio do Ferreirim e a ribeira da Tobarela.
História e Monumentos
As origens de Penedono são bastante antigas, como o comprovam a existência de dólmenes e antas.
O primeiro documento conhecido onde aparece o topónimo Penna de Dono data de 960. Este topónimo quererá dizer Penha ou Castelo de Dono, sendo Dono um nome próprio.
Em finais do século XII, a villa de Penna de Dono pertencia à coroa dos reis de Portugal.
Em 1195 foi-lhe outorgado foral por D. Sancho I e em outubro de 1217 foi confirmado novo foral por D. Afonso II. A 27 de novembro de 1512 foi outorgado o último foral de Penna de Dono, por D. Manuel I.
Ao nível do património histórico e arquitetónico, destacam-se o Santuário de Santa Eufémia e o Castelo de Penedono, que é um monumento de singular beleza entre as construções militares portuguesas. Fica situado num afloramento rochoso e pertenceu a Álvaro Gonçalves Coutinho, o "Grão-Magriço" dos "Doze de Inglaterra". É uma alcáçova de planta triangular, com a porta flanqueada por dois elegantes torreões encimados por pequenas varandas sustentadas por mísulas e coroadas de ameias prismáticas, sendo provavelmente o resultado das intervenções quinhentistas no primitivo castelo medieval.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Das manifestações populares e culturais do concelho salientam-se as festas e romarias de S. Pedro, a 29 de junho, a festa de Santa Eufémia, a 16 de setembro, e a feira quinzenal de Penedono.
No artesanato, destacam-se os trabalhos em verga, madeira, latoeira, junça, lã, linho e muitos outros materiais.
Como curiosidade, foi na vila de Penedono que nasceu Álvaro Gonçalves Coutinho, o célebre Magriço, eternizado por Luís de Camões no poema épico Os Lusíadas.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor primário, seguindo-se as do secundário e do terciário.
Recentemente, num antigo edifício, instalou-se a Estalagem de Penedono, alargando os serviços de hotelaria e promovendo o desenvolvimento do turismo concelhio e regional.
No que se refere à atividade agrícola, predominam os cultivos de cereais para grão, olival, prados temporários, culturas forrageiras, frutos secos, prados, pastagens permanentes e vinha. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, coelhos e aves. Quase 65,2% (725 ha) do seu território está coberto de floresta.
O concelho de Penedono, do distrito de Viseu, localiza-se na Região Norte (NUT II) e no Douro (NUT III). Ocupa uma área de 133,7 km2 e abrange nove freguesias: Antas, Beselga, Castainço, Granja, Ourozinho, Penedono, Penela da Beira, Póvoa de Penela e Souto.
O concelho apresentava, em 2005, um total de 3401 habitantes.
O concelho encontra-se limitado a noroeste e norte pelo concelho de S. João da Pesqueira, a sudoeste por Sernancelhe e a este por Mêda, no distrito da Guarda, e a nordeste por Vila Nova de Foz Coa (distrito da Guarda) e por Trancoso, a sul (distrito da Guarda).
Possui um clima mediterrânico com feição continental, apresentando invernos frios e verões quentes e secos. A sua morfologia é bastante acidentada, destacando-se como áreas de maior altitude a serra da Laboreira (1000 m), a serra do Sirigo (989 m), a serra do Sampaio (934 m) e a do Rebolado (995 m).
Como recursos hídricos, possui o rio Torto, o rio do Ferreirim e a ribeira da Tobarela.
História e Monumentos
As origens de Penedono são bastante antigas, como o comprovam a existência de dólmenes e antas.
O primeiro documento conhecido onde aparece o topónimo Penna de Dono data de 960. Este topónimo quererá dizer Penha ou Castelo de Dono, sendo Dono um nome próprio.
Em finais do século XII, a villa de Penna de Dono pertencia à coroa dos reis de Portugal.
Em 1195 foi-lhe outorgado foral por D. Sancho I e em outubro de 1217 foi confirmado novo foral por D. Afonso II. A 27 de novembro de 1512 foi outorgado o último foral de Penna de Dono, por D. Manuel I.
Ao nível do património histórico e arquitetónico, destacam-se o Santuário de Santa Eufémia e o Castelo de Penedono, que é um monumento de singular beleza entre as construções militares portuguesas. Fica situado num afloramento rochoso e pertenceu a Álvaro Gonçalves Coutinho, o "Grão-Magriço" dos "Doze de Inglaterra". É uma alcáçova de planta triangular, com a porta flanqueada por dois elegantes torreões encimados por pequenas varandas sustentadas por mísulas e coroadas de ameias prismáticas, sendo provavelmente o resultado das intervenções quinhentistas no primitivo castelo medieval.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Das manifestações populares e culturais do concelho salientam-se as festas e romarias de S. Pedro, a 29 de junho, a festa de Santa Eufémia, a 16 de setembro, e a feira quinzenal de Penedono.
No artesanato, destacam-se os trabalhos em verga, madeira, latoeira, junça, lã, linho e muitos outros materiais.
Como curiosidade, foi na vila de Penedono que nasceu Álvaro Gonçalves Coutinho, o célebre Magriço, eternizado por Luís de Camões no poema épico Os Lusíadas.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor primário, seguindo-se as do secundário e do terciário.
Recentemente, num antigo edifício, instalou-se a Estalagem de Penedono, alargando os serviços de hotelaria e promovendo o desenvolvimento do turismo concelhio e regional.
No que se refere à atividade agrícola, predominam os cultivos de cereais para grão, olival, prados temporários, culturas forrageiras, frutos secos, prados, pastagens permanentes e vinha. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de ovinos, coelhos e aves. Quase 65,2% (725 ha) do seu território está coberto de floresta.
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Como referenciar
Porto Editora – Penedono na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-03 14:29:14]. Disponível em
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