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perfil longitudinal dos rios
A capacidade de uma corrente de água erodir e transportar materiais depende da sua velocidade.
Pequenas variações da velocidade podem implicar significativas alterações na capacidade de transporte pela água. Os fatores que determinam a velocidade de uma corrente incluem o declive, expresso em metros por quilómetro, a área da secção do leito, expressa em metros quadrados e o débito expresso em metros cúbicos por segundo e as irregularidades do leito do rio.
Um processo comum para estudar uma corrente é examinar o seu perfil, que é simplesmente um corte da secção longitudinal do rio desde a nascente até à foz, ponto onde o rio encontra outra massa de água, a partir da qual praticamente não há erosão.
Um grande rio que desagua no mar tem no nível médio das águas do mar o seu nível de base em função do qual regula o seu perfil. Como norma geral aceita-se que na nascente de um rio a inclinação do terreno, devido ao relevo orogénico, é mais acentuada do que na zona em que desagua. Na realidade o perfil longitudinal é descontínuo, pois está relacionado com as variações climáticas, com a composição litológica do leito, a carga dos afluentes e das variações da sua inclinação devido a causas tectónicas.
A regularização do perfil faz-se da foz (jusante) para a nascente (montante). As irregularidades vão desaparecendo, os rápidos e cataratas vão recuando, o mesmo acontecendo às cabeceiras que vão penetrando na montanha.
Esta progressão da erosão no sentido contrário ao da corrente é denominada erosão regressiva.
Em geral um curso de água percorre, inicialmente um vale cujo talvegue, zona mais profunda do leito, tem um perfil longitudinal muito irregular com alterações mais ou menos bruscas, de declive. Essas variações podem constituir rápidos quando há um aumento brusco de declive ou quedas de água, cascatas ou cataratas quando ocorrem ao longo do leito grandes desníveis.
Após evolução mais ou menos prolongada e desde que o nível de base se mantenha o tempo necessário, o rio acabará por regularizar o seu perfil atingindo o perfil de equilíbrio.
Diz-se que o perfil de equilíbrio está atingido a partir do momento em que são unicamente efetuados o transporte de sedimentos, principalmente as partículas em suspensão e as dissolvidas.
O perfil dos cursos de água mostra que a inclinação diminui da cabeceira para o nível de base.
Pequenas variações da velocidade podem implicar significativas alterações na capacidade de transporte pela água. Os fatores que determinam a velocidade de uma corrente incluem o declive, expresso em metros por quilómetro, a área da secção do leito, expressa em metros quadrados e o débito expresso em metros cúbicos por segundo e as irregularidades do leito do rio.
Um processo comum para estudar uma corrente é examinar o seu perfil, que é simplesmente um corte da secção longitudinal do rio desde a nascente até à foz, ponto onde o rio encontra outra massa de água, a partir da qual praticamente não há erosão.
A regularização do perfil faz-se da foz (jusante) para a nascente (montante). As irregularidades vão desaparecendo, os rápidos e cataratas vão recuando, o mesmo acontecendo às cabeceiras que vão penetrando na montanha.
Esta progressão da erosão no sentido contrário ao da corrente é denominada erosão regressiva.
Em geral um curso de água percorre, inicialmente um vale cujo talvegue, zona mais profunda do leito, tem um perfil longitudinal muito irregular com alterações mais ou menos bruscas, de declive. Essas variações podem constituir rápidos quando há um aumento brusco de declive ou quedas de água, cascatas ou cataratas quando ocorrem ao longo do leito grandes desníveis.
Após evolução mais ou menos prolongada e desde que o nível de base se mantenha o tempo necessário, o rio acabará por regularizar o seu perfil atingindo o perfil de equilíbrio.
Diz-se que o perfil de equilíbrio está atingido a partir do momento em que são unicamente efetuados o transporte de sedimentos, principalmente as partículas em suspensão e as dissolvidas.
O perfil dos cursos de água mostra que a inclinação diminui da cabeceira para o nível de base.
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Como referenciar
Porto Editora – perfil longitudinal dos rios na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-29 04:32:49]. Disponível em
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Porto Editora – perfil longitudinal dos rios na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-29 04:32:49]. Disponível em