pneumonia
A pneumonia é uma doença infeciosa grave, que afeta os pulmões, existindo infiltração de fluido e consolidação dos alvéolos pulmonares.
Pode ainda ocorrer o surgimento de células inflamatórias no tecido intersticial.
As principais causas desta patogenia são as infeções virais (80 a 85% dos casos) e bacterianas, podendo também ocorrer em consequência da aspiração de alimentos ou corpos estranhos para as vias respiratórias, reações de hipersensibilidade ou por reações a drogas.
Dentre os microrganismos responsáveis, os vírus mais frequentes são o vírus sincicial respiratório (VSR), o Influenzae, o Parainfluenzae e o Adenovírus.
O Mycoplasma pneumoniae, Pneumococus, Staphilococus aureus e o Haemophilus influenzae tipo b (pouco frequente), são também agentes infeciosos capazes de originar uma pneumonia.
Devido ao elevado número de agentes capazes de desencadear um quadro clínico de pneumonia, existem diferentes tipos desta infeção.
Embora ocorra um conjunto de manifestações comuns - tosse, catarro, dores no peito e/ou costas, febre, corrimento nasal e dificuldades respiratórias de intensidade variável -, a distinção entre os vários tipos de microrganismos causais é possível graças ao modo como os sintomas se manifestam - intensidade, ordem de aparecimento e evolução - e a análises microbiológicas, o que facilita o combate com antibióticos específicos.
As pneumonias víricas apresentam uma evolução gradual, surgindo inicialmente febre, arrepios, cefaleias e mal-estar, aparecendo, mais tarde, tosse e expetoração com vestígios de sangue.
Resultam geralmente da complicação de infeções respiratórias anteriores, devidas a vírus (por exemplo, gripe).
As pneumonias bacterianas surgem, habitualmente, de um modo mais súbito e violento, com febre elevada, tosse e dificuldades respiratórias, sendo as bactérias do género Pneumococus as mais frequentes.
Como formas menos frequentes, temos as pneumonias atípicas, originadas por Mycoplasma pneumoniae, a pneumonia eosinófila (gerada por reações alérgicas a fungos, parasitas e medicamentos), a pneumonia eosinófila tropical (devida à invasão dos pulmões por microfilárias de larvas de nemátodas) e a pneumonia dos legionários, que surge em consequência de uma infeção por Legionella pneumophila, estando normalmente associada a perturbações gastrintestinais e insuficiência renal passageira.
O diagnóstico é feito através do historial clínico dos sintomas, exame de expetoração e raios X torácico.
O uso de antibióticos e de medicamentos destinados a aliviar os sintomas (exemplo, antipiréticos) resulta geralmente numa evolução benigna, sendo a vacinação de grupos de risco (idosos e imunodeprimidos, entre outros) também uma forma de prevenção.
Ocorre cerca de um milhão de mortes por ano em consequência de pneumonias, a maior parte das quais em idosos.
Pode ainda ocorrer o surgimento de células inflamatórias no tecido intersticial.
As principais causas desta patogenia são as infeções virais (80 a 85% dos casos) e bacterianas, podendo também ocorrer em consequência da aspiração de alimentos ou corpos estranhos para as vias respiratórias, reações de hipersensibilidade ou por reações a drogas.
Dentre os microrganismos responsáveis, os vírus mais frequentes são o vírus sincicial respiratório (VSR), o Influenzae, o Parainfluenzae e o Adenovírus.
O Mycoplasma pneumoniae, Pneumococus, Staphilococus aureus e o Haemophilus influenzae tipo b (pouco frequente), são também agentes infeciosos capazes de originar uma pneumonia.
Devido ao elevado número de agentes capazes de desencadear um quadro clínico de pneumonia, existem diferentes tipos desta infeção.
Embora ocorra um conjunto de manifestações comuns - tosse, catarro, dores no peito e/ou costas, febre, corrimento nasal e dificuldades respiratórias de intensidade variável -, a distinção entre os vários tipos de microrganismos causais é possível graças ao modo como os sintomas se manifestam - intensidade, ordem de aparecimento e evolução - e a análises microbiológicas, o que facilita o combate com antibióticos específicos.
As pneumonias víricas apresentam uma evolução gradual, surgindo inicialmente febre, arrepios, cefaleias e mal-estar, aparecendo, mais tarde, tosse e expetoração com vestígios de sangue.
Resultam geralmente da complicação de infeções respiratórias anteriores, devidas a vírus (por exemplo, gripe).
As pneumonias bacterianas surgem, habitualmente, de um modo mais súbito e violento, com febre elevada, tosse e dificuldades respiratórias, sendo as bactérias do género Pneumococus as mais frequentes.
Como formas menos frequentes, temos as pneumonias atípicas, originadas por Mycoplasma pneumoniae, a pneumonia eosinófila (gerada por reações alérgicas a fungos, parasitas e medicamentos), a pneumonia eosinófila tropical (devida à invasão dos pulmões por microfilárias de larvas de nemátodas) e a pneumonia dos legionários, que surge em consequência de uma infeção por Legionella pneumophila, estando normalmente associada a perturbações gastrintestinais e insuficiência renal passageira.
O diagnóstico é feito através do historial clínico dos sintomas, exame de expetoração e raios X torácico.
O uso de antibióticos e de medicamentos destinados a aliviar os sintomas (exemplo, antipiréticos) resulta geralmente numa evolução benigna, sendo a vacinação de grupos de risco (idosos e imunodeprimidos, entre outros) também uma forma de prevenção.
Ocorre cerca de um milhão de mortes por ano em consequência de pneumonias, a maior parte das quais em idosos.
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Como referenciar
Porto Editora – pneumonia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-24 02:08:39]. Disponível em
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