pólvora
A pólvora é uma mistura explosiva de diversos componentes. A mais antiga, também denominada de pólvora negra, era já conhecida pelos chineses desde o ano de 1000 a. C. Embora não haja certeza absoluta da data, os chineses começaram a usá-la como explosivo em fogo de artifício e foguetes apenas a partir do século X d. C. Foi introduzida pelos Árabes na Europa no século XII. Passou a ser utilizada como explosivo a partir do início do século XIV, atribuindo-se ao monge franciscano alemão Berthold Schwarz (Friburgo de Brisgoia,1300/Veneza,1384) a sua redescoberta.
Há quem atribua também a sua redescoberta a Roger Bacon, um erudito inglês do século XIII que sabia ler em árabe e que, por conseguinte, poderia ter adquirido os seus conhecimentos sobre a pólvora diretamente de fontes arábicas.
As pólvoras podem ser classificadas quanto à sua composição e textura em: pólvoras físicas, pólvoras químicas e pólvoras mistas.
As pólvoras físicas são constituídas por uma mistura de substâncias que isoladamente não possuem propriedades explosivas.
As mais importantes são as pólvoras negras, constituídas por carbono, enxofre e nitrato de potássio em proporções variáveis dependendo da sua utilização. O enxofre é combustível e aglutinante, o carbono, na forma de carvão, é muito poroso e é combustível e o nitrato, de preferência de potássio, é comburente.
As pólvoras químicas ou homogéneas são pólvoras em que existe uma substância que contém nas suas moléculas elementos redutores e elementos oxidantes. Devido a qualidades próprias e a tratamento apropriado a decomposição destas é do tipo deflagrante.
O principal componente das pólvoras químicas é a nitrocelulose de alta nitração (algodão de pólvora) ou de baixa nitração (algodão colódio).
O tratamento aplicado é a gelatinização com a qual as nitroceluloses finamente cortadas e de aspeto pulverulento são transformadas numa massa compacta.
Se o agente gelatinizante é volátil, como é o caso da acetona, acetato de etilo, mistura de álcool e éter, entre outros, este é eliminado e diz-se que a pólvora é de base simples. Se pelo contrário, o agente não é volátil, como é o caso da nitroglicerina, nitroglicol, entre outros, este fica incorporado na pólvora, denominada de base dupla.
As pólvoras mistas contêm quase sempre outras substâncias que lhes alteram convenientemente as propriedades. Estas substâncias podem ser estabilizadores, reveladores, moderadores, revestimentos de grafite e absorvedores de calor.
As pólvoras podem ainda ser classificadas quanto ao regime de deflagração e classificam-se em pólvoras degressivas e pólvoras progressivas.
Nas pólvoras degressivas, a decomposição é muito viva, atingindo-se o máximo de pressão rapidamente. Nas pólvoras progressivas a pressão desenvolve-se lentamente.
Há quem atribua também a sua redescoberta a Roger Bacon, um erudito inglês do século XIII que sabia ler em árabe e que, por conseguinte, poderia ter adquirido os seus conhecimentos sobre a pólvora diretamente de fontes arábicas.
As pólvoras podem ser classificadas quanto à sua composição e textura em: pólvoras físicas, pólvoras químicas e pólvoras mistas.
As mais importantes são as pólvoras negras, constituídas por carbono, enxofre e nitrato de potássio em proporções variáveis dependendo da sua utilização. O enxofre é combustível e aglutinante, o carbono, na forma de carvão, é muito poroso e é combustível e o nitrato, de preferência de potássio, é comburente.
As pólvoras químicas ou homogéneas são pólvoras em que existe uma substância que contém nas suas moléculas elementos redutores e elementos oxidantes. Devido a qualidades próprias e a tratamento apropriado a decomposição destas é do tipo deflagrante.
O principal componente das pólvoras químicas é a nitrocelulose de alta nitração (algodão de pólvora) ou de baixa nitração (algodão colódio).
O tratamento aplicado é a gelatinização com a qual as nitroceluloses finamente cortadas e de aspeto pulverulento são transformadas numa massa compacta.
Se o agente gelatinizante é volátil, como é o caso da acetona, acetato de etilo, mistura de álcool e éter, entre outros, este é eliminado e diz-se que a pólvora é de base simples. Se pelo contrário, o agente não é volátil, como é o caso da nitroglicerina, nitroglicol, entre outros, este fica incorporado na pólvora, denominada de base dupla.
As pólvoras mistas contêm quase sempre outras substâncias que lhes alteram convenientemente as propriedades. Estas substâncias podem ser estabilizadores, reveladores, moderadores, revestimentos de grafite e absorvedores de calor.
As pólvoras podem ainda ser classificadas quanto ao regime de deflagração e classificam-se em pólvoras degressivas e pólvoras progressivas.
Nas pólvoras degressivas, a decomposição é muito viva, atingindo-se o máximo de pressão rapidamente. Nas pólvoras progressivas a pressão desenvolve-se lentamente.
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Como referenciar
Porto Editora – pólvora na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-31 04:44:09]. Disponível em
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