Póvoa de Varzim
Aspetos Geográficos
O concelho de Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, localiza-se na Região Norte (NUT II) e no Grande Porto (NUT III). Fica situado no litoral atlântico, a cerca de 30 km para norte da cidade do Porto. Encontra-se limitado pelos concelhos de Esposende a norte, Barcelos a nordeste (ambos do distrito de Braga), Vila Nova de Famalicão a nascente (distrito de Braga), Vila do Conde a sul e oceano Atlântico a oeste. O forte crescimento da cidade refletiu-se na sua morfologia que assume um carácter urbano, com grandes torres de apartamentos muito próximas da linha da costa, resultando na área de maior densidade populacional do concelho. Um dos fatores que terá contribuído para esta forma de crescimento urbano foi a construção da estrada paralelamente à extensa faixa arenosa que constitui uma das maiores praias portuguesas. O clima de tipo temperado atlântico permite verões agradáveis, atraindo grande número de veraneantes a estas praias. Abrange uma área de 82 km2 dividida em 12 freguesias: A Ver-o-Mar, Aguçadoura, Amorim, Argivai, Balasar, Beiriz, Estela, Laundos, Navais, Póvoa de Varzim, Rates e Terroso.
Em 2005, o concelho apresentava 64 914 habitantes.
O natural ou habitante de Póvoa de Varzim denomina-se poveiro ou povoense.
História e Monumentos
Foi-lhe concedida a categoria de vila em 1308 através de foral de D. Dinis. Em 1514 assumiu o estatuto de município. Até ao século XIX permaneceu como um pequeno centro piscatório, mas, a partir desta data, com a construção da ligação ferroviária à cidade do Porto, intensificou-se o desenvolvimento do concelho com o estreitar das relações económicas com a capital do distrito.
Do seu património arquitetónico destacam-se a igreja matriz, a Igreja da Lapa, a Igreja das Dores, a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, o pelourinho, o edifício dos Paços do Concelho, a Biblioteca Municipal, o Museu Etnográfico, a abside da igreja matriz de Rates e o farol de Regufe.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Na Póvoa de Varzim realiza-se feira às segundas-feiras de cada semana, a Feira das Moninhas. É de referir também a Feira da Louça (Festa de Nossa Senhora das Dores).
As principais festas do concelho são: a Semana Santa, o S. João (24 de junho), o S. Pedro (29 de junho - feriado municipal), a Festa da Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto), a Festa de Nossa Senhora das Dores (16 de setembro ou no fim de semana a seguir) e o Senhor do Desterro (último domingo de abril).
Da tradição religiosa destas populações destaca-se a devoção aos santos populares: S. Pedro, o Santo Pescador e S. João. É de destacar também Santo André e a Senhora da Assunção, a quem os pescadores apelam nos momentos de aflição e agradecem nas horas de fartura.
No sábado anterior ao domingo de S. Lázaro tem lugar a Procissão dos Passos ou das Lanternas. Alguns dos símbolos marcantes deste desfile são o "senatus", a "cabarnela", o "coro fúnebre do miserere", os "penitentes encapuzados" e os "balandraus". Nesta procissão, que antecede o cortejo, podem apreciar-se variadas lanternas iluminadas por uma vela. Apresentam formas originais, sendo construídas e levadas por crianças.
A tradição cultural poveira resulta das influências provenientes da relação dos seus habitantes com o mar e com a terra. Da primeira, surge o barco poveiro. Era um barco resistente que utilizava a energia do vento e a ajuda dos remos, sendo decorado com alusões a santos, ou santos patronos, e com sinais diversos que permitiam a sua fácil identificação. Associadas à pesca, ou melhor, às comunidades piscatórias (chamadas de colmeias), surgem as "marcas", inscritas em vários objetos como sinal de posse. Exemplos destes símbolos são as agulhas de coser as redes de pesca.
Do património cultural faz também parte o traje do pescador, o chamado traje de branqueta.
Os principais produtos do artesanato do concelho são as camisolas poveiras, as rendas de Bilros, as miniaturas de barcos poveiros, as mantas e tapetes de farrapos, os tapetes de Beiriz e as mantas de Terroso.
Economia
Na parte mais central do concelho predominam os serviços, o comércio e o turismo. O porto de pesca da Póvoa de Varzim evidencia a importância da atividade piscatória para o concelho, à qual se encontra associada a indústria de conservas. A linha de caminho de ferro desde cedo funcionou como um fator de desenvolvimento económico, facilitando a acessibilidade de mercadorias, para o comércio e para a indústria, e de pessoas, nomeadamente turistas. O concelho tem-se vindo a afirmar como uma importante estância de veraneio balnear do Norte do país. Para além das pescas, o setor primário também se encontra presente através da agricultura e da pecuária, distinguindo-se pela forma particular e engenhosa do cultivo da terra patente nas "masseiras", que se apresentam como uma forma de conquista de terrenos arenosos para o cultivo de produtos hortícolas e vinha. Estas parcelas de terreno são fertilizadas com sargaço retirado do mar.
Um pouco por todo o concelho desenvolvem-se outras atividades económicas como a horticultura,
construção civil, indústria têxtil, metalomecânica e transformação de madeiras e mármores.
O concelho de Póvoa de Varzim, do distrito do Porto, localiza-se na Região Norte (NUT II) e no Grande Porto (NUT III). Fica situado no litoral atlântico, a cerca de 30 km para norte da cidade do Porto. Encontra-se limitado pelos concelhos de Esposende a norte, Barcelos a nordeste (ambos do distrito de Braga), Vila Nova de Famalicão a nascente (distrito de Braga), Vila do Conde a sul e oceano Atlântico a oeste. O forte crescimento da cidade refletiu-se na sua morfologia que assume um carácter urbano, com grandes torres de apartamentos muito próximas da linha da costa, resultando na área de maior densidade populacional do concelho. Um dos fatores que terá contribuído para esta forma de crescimento urbano foi a construção da estrada paralelamente à extensa faixa arenosa que constitui uma das maiores praias portuguesas. O clima de tipo temperado atlântico permite verões agradáveis, atraindo grande número de veraneantes a estas praias. Abrange uma área de 82 km2 dividida em 12 freguesias: A Ver-o-Mar, Aguçadoura, Amorim, Argivai, Balasar, Beiriz, Estela, Laundos, Navais, Póvoa de Varzim, Rates e Terroso.
Em 2005, o concelho apresentava 64 914 habitantes.
História e Monumentos
Foi-lhe concedida a categoria de vila em 1308 através de foral de D. Dinis. Em 1514 assumiu o estatuto de município. Até ao século XIX permaneceu como um pequeno centro piscatório, mas, a partir desta data, com a construção da ligação ferroviária à cidade do Porto, intensificou-se o desenvolvimento do concelho com o estreitar das relações económicas com a capital do distrito.
Do seu património arquitetónico destacam-se a igreja matriz, a Igreja da Lapa, a Igreja das Dores, a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, o pelourinho, o edifício dos Paços do Concelho, a Biblioteca Municipal, o Museu Etnográfico, a abside da igreja matriz de Rates e o farol de Regufe.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Na Póvoa de Varzim realiza-se feira às segundas-feiras de cada semana, a Feira das Moninhas. É de referir também a Feira da Louça (Festa de Nossa Senhora das Dores).
As principais festas do concelho são: a Semana Santa, o S. João (24 de junho), o S. Pedro (29 de junho - feriado municipal), a Festa da Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto), a Festa de Nossa Senhora das Dores (16 de setembro ou no fim de semana a seguir) e o Senhor do Desterro (último domingo de abril).
Da tradição religiosa destas populações destaca-se a devoção aos santos populares: S. Pedro, o Santo Pescador e S. João. É de destacar também Santo André e a Senhora da Assunção, a quem os pescadores apelam nos momentos de aflição e agradecem nas horas de fartura.
No sábado anterior ao domingo de S. Lázaro tem lugar a Procissão dos Passos ou das Lanternas. Alguns dos símbolos marcantes deste desfile são o "senatus", a "cabarnela", o "coro fúnebre do miserere", os "penitentes encapuzados" e os "balandraus". Nesta procissão, que antecede o cortejo, podem apreciar-se variadas lanternas iluminadas por uma vela. Apresentam formas originais, sendo construídas e levadas por crianças.
A tradição cultural poveira resulta das influências provenientes da relação dos seus habitantes com o mar e com a terra. Da primeira, surge o barco poveiro. Era um barco resistente que utilizava a energia do vento e a ajuda dos remos, sendo decorado com alusões a santos, ou santos patronos, e com sinais diversos que permitiam a sua fácil identificação. Associadas à pesca, ou melhor, às comunidades piscatórias (chamadas de colmeias), surgem as "marcas", inscritas em vários objetos como sinal de posse. Exemplos destes símbolos são as agulhas de coser as redes de pesca.
Do património cultural faz também parte o traje do pescador, o chamado traje de branqueta.
Os principais produtos do artesanato do concelho são as camisolas poveiras, as rendas de Bilros, as miniaturas de barcos poveiros, as mantas e tapetes de farrapos, os tapetes de Beiriz e as mantas de Terroso.
Economia
Na parte mais central do concelho predominam os serviços, o comércio e o turismo. O porto de pesca da Póvoa de Varzim evidencia a importância da atividade piscatória para o concelho, à qual se encontra associada a indústria de conservas. A linha de caminho de ferro desde cedo funcionou como um fator de desenvolvimento económico, facilitando a acessibilidade de mercadorias, para o comércio e para a indústria, e de pessoas, nomeadamente turistas. O concelho tem-se vindo a afirmar como uma importante estância de veraneio balnear do Norte do país. Para além das pescas, o setor primário também se encontra presente através da agricultura e da pecuária, distinguindo-se pela forma particular e engenhosa do cultivo da terra patente nas "masseiras", que se apresentam como uma forma de conquista de terrenos arenosos para o cultivo de produtos hortícolas e vinha. Estas parcelas de terreno são fertilizadas com sargaço retirado do mar.
Um pouco por todo o concelho desenvolvem-se outras atividades económicas como a horticultura,
construção civil, indústria têxtil, metalomecânica e transformação de madeiras e mármores.
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Como referenciar
Porto Editora – Póvoa de Varzim na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 00:39:24]. Disponível em
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