praia
Uma praia é uma acumulação, no bordo do mar, de materiais mais grosseiros do que os principais constituintes do limo, embora certas praias se convertam em lamaçais na baixa-mar. Os materiais das praias são blocos, seixos, cascalho, areias e alguns elementos mais finos. Os materiais mais finos, ao contrário do que possa parecer, não resultam da desagregação pelo mar dos materiais mais grosseiros, mas são os que o mar recebe por via fluvial.
Entre as diferentes partes da praia, a repartição dos materiais não se faz ao acaso. Naturalmente, há muitos casos de misturas de materiais finos e grosseiros, como a mistura de areia e seixos, mas, no geral, os materiais mais grosseiros ocupam a parte mais afastada do cordão litoral, já que são arrastados pelas tempestades mais fortes, durante as quais as ondas são capazes de alcançar níveis elevados. Nas regiões de areia, os seixos são raros, e a praia pode ser constituída por areia até à parte terminal. Inversamente, certas rochas, como a argila siliciosa, não formam areias e só se encontram nos estuários.
A distribuição destes materiais é muito instável. O mar atua sobre os elementos móveis e, contrariamente à lentidão das modificações das zonas escarpadas, as praias são removidas continuamente. As tempestades arrastam as areias e deixam depositados seixos. Quando o mar é tranquilo, a areia quase se mantém.
O perfil de praia também se estabelece muito rapidamente, em equilíbrio com as condições que ocorrem no momento. As tempestades modificam-na rapidamente e a sucessão de dias calmos modifica-a lenta mas constantemente. Trata-se, pois, de um perfil de equilíbrio móvel.
A inclinação depende em cada ponto da dimensão das ondas, do calibre e da quantidade de materiais de origem marinha e fluvial que são transportados. O conjunto da praia é de forma côncava, pois as ondas da praia-mar, em condições atmosféricas idênticas, são mais fortes que as da baixa-mar. Os materiais grosseiros dispõem-se em geral com um declive acentuado. Contudo, existem numerosas exceções e é vulgar que uma praia apresente sulcos e cristas paralelas.
Numerosas formas menores, como médãos, cristas e sulcos, encontram-se frequentemente nas praias. São, em geral, muito móveis, e formam-se e são destruídos várias vezes por ano.
Outros acidentes que se formam nas praias são as dunas litorais, que se formam por trás da linha de preia-mar. Estas formações explicam-se por uma alimentação de areia a partir da praia e a presença de fortes ventos com direção praticamente constante. A ausência de vegetação na praia e a capacidade do vento para secar as areias húmidas favorecem o desenvolvimento das dunas. Quando a vegetação recobre a duna, tende a fixá-la até que uma tempestade particularmente violenta, ou a ação humana, abra uma brecha por meio da qual recomeça a erosão. As formas das dunas litorais dependem da quantidade de areia, do seu grau de evolução e da violência do vento.
Entre as diferentes partes da praia, a repartição dos materiais não se faz ao acaso. Naturalmente, há muitos casos de misturas de materiais finos e grosseiros, como a mistura de areia e seixos, mas, no geral, os materiais mais grosseiros ocupam a parte mais afastada do cordão litoral, já que são arrastados pelas tempestades mais fortes, durante as quais as ondas são capazes de alcançar níveis elevados. Nas regiões de areia, os seixos são raros, e a praia pode ser constituída por areia até à parte terminal. Inversamente, certas rochas, como a argila siliciosa, não formam areias e só se encontram nos estuários.
A distribuição destes materiais é muito instável. O mar atua sobre os elementos móveis e, contrariamente à lentidão das modificações das zonas escarpadas, as praias são removidas continuamente. As tempestades arrastam as areias e deixam depositados seixos. Quando o mar é tranquilo, a areia quase se mantém.
A inclinação depende em cada ponto da dimensão das ondas, do calibre e da quantidade de materiais de origem marinha e fluvial que são transportados. O conjunto da praia é de forma côncava, pois as ondas da praia-mar, em condições atmosféricas idênticas, são mais fortes que as da baixa-mar. Os materiais grosseiros dispõem-se em geral com um declive acentuado. Contudo, existem numerosas exceções e é vulgar que uma praia apresente sulcos e cristas paralelas.
Numerosas formas menores, como médãos, cristas e sulcos, encontram-se frequentemente nas praias. São, em geral, muito móveis, e formam-se e são destruídos várias vezes por ano.
Outros acidentes que se formam nas praias são as dunas litorais, que se formam por trás da linha de preia-mar. Estas formações explicam-se por uma alimentação de areia a partir da praia e a presença de fortes ventos com direção praticamente constante. A ausência de vegetação na praia e a capacidade do vento para secar as areias húmidas favorecem o desenvolvimento das dunas. Quando a vegetação recobre a duna, tende a fixá-la até que uma tempestade particularmente violenta, ou a ação humana, abra uma brecha por meio da qual recomeça a erosão. As formas das dunas litorais dependem da quantidade de areia, do seu grau de evolução e da violência do vento.
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Como referenciar
Porto Editora – praia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-28 21:57:02]. Disponível em
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