Prometeu
Prometeu, figura da mitologia grega, é filho de Jápeto e de Climene, uma das muitas filhas de Oceano, e irmão de Atlas e de Epimeteu.
Foi admitido no Olimpo por ter ajudado Júpiter na luta contra os titãs, embora não prestasse esse auxílio com entusiasmo, o que desgostou Júpiter. Durante a sua permanência no Olimpo, foi sempre um defensor do género humano, que salvou do dilúvio desencadeado por Júpiter para o castigar. Deu conhecimento do fogo aos homens e ensinou-lhes a aritmética, o alfabeto, a navegação, a medicina, o emprego dos metais, a domesticação dos animais, a adivinhação do futuro pelo voo das aves e pelas entranhas dos animais; e deu-lhes conhecimento da noção de tempo e do uso da astúcia e da razão, em vez da força bruta. Além disso, opôs-se tenazmente ao casamento do seu irmão Epimeteu com Pandora, a mulher revestida de todas as graças e seduções que Júpiter mandou criar. E chegou mesmo a roubar do céu o fogo sagrado, que estava à guarda de Vulcano, deus do fogo, para dar vida aos homens que ele próprio ia formando do lodo da terra.
Júpiter, agastado pelo abuso dos poderes em que Prometeu tinha sido investido, ordenou a Vulcano que o amarrasse com uma forte cadeia de ferro a um rochedo alto do Cáucaso e que um abutre lhe devorasse continuamente o fígado, que sempre renascia.
Longos tempos passados, chegado o momento em que considerou cumprido o castigo violento a que Prometeu tinha sido submetido, Júpiter consentiu que Hércules matasse o abutre e libertasse Prometeu, que foi de novo admitido no Olimpo.
A lenda de Prometeu despertou sempre, ao longo dos tempos, o interesse de escritores, poetas e artistas, que fizeram dela o assunto de obras suas.
Prometeu é o título de uma tragédia do poeta grego Ésquilo (525-456 a. C.), o «pai da tragédia grega», em que o autor faz de Prometeu o representante divino da humanidade.
Prometeu Libertado é o título de um drama lírico do poeta inglês Percy Shelley (1792-1822). Nesta obra o autor dá a Prometeu o poder de prever os males que a humanidade está condenada a sofrer, o que, todavia, não sucede, porque Júpiter é destronado e o espírito de Prometeu prevalece.
Prometeu libertado é o título de um esboço de poema da autoria do poeta português Abílio Guerra Junqueiro (1850-1923). Trata-se de uma publicação póstuma prefaciada pelo poeta português Luís de Magalhães (1850-1935).
Prometeu é ainda o título de uma revista ilustrada de cultura literária e artística, dirigida por Kol de Alvarenga e Amorim de Carvalho, que começou a publicar-se no Porto, em fevereiro de 1947, e de que foram colaboradores, entre outros, Tomás Fonseca, Araújo Correia, Alberto Xavier, Carlos Ramos e Santana Dionísio.
Prometeu é o nome e o objeto de pinturas de artistas célebres, como o pintor, escultor e arquiteto italiano Michelangelo Buonarroti (1475-1564), o pintor italiano Ticiano Vecellio (1488-1576), o pintor espanhol José de Ribera (1588-1652), o pintor e poeta italiano Salvatore Rosa (1615-1673), o pintor francês Gustave Moreau (1826-1898) e outros.
Foi admitido no Olimpo por ter ajudado Júpiter na luta contra os titãs, embora não prestasse esse auxílio com entusiasmo, o que desgostou Júpiter. Durante a sua permanência no Olimpo, foi sempre um defensor do género humano, que salvou do dilúvio desencadeado por Júpiter para o castigar. Deu conhecimento do fogo aos homens e ensinou-lhes a aritmética, o alfabeto, a navegação, a medicina, o emprego dos metais, a domesticação dos animais, a adivinhação do futuro pelo voo das aves e pelas entranhas dos animais; e deu-lhes conhecimento da noção de tempo e do uso da astúcia e da razão, em vez da força bruta. Além disso, opôs-se tenazmente ao casamento do seu irmão Epimeteu com Pandora, a mulher revestida de todas as graças e seduções que Júpiter mandou criar. E chegou mesmo a roubar do céu o fogo sagrado, que estava à guarda de Vulcano, deus do fogo, para dar vida aos homens que ele próprio ia formando do lodo da terra.
Júpiter, agastado pelo abuso dos poderes em que Prometeu tinha sido investido, ordenou a Vulcano que o amarrasse com uma forte cadeia de ferro a um rochedo alto do Cáucaso e que um abutre lhe devorasse continuamente o fígado, que sempre renascia.
A lenda de Prometeu despertou sempre, ao longo dos tempos, o interesse de escritores, poetas e artistas, que fizeram dela o assunto de obras suas.
Prometeu é o título de uma tragédia do poeta grego Ésquilo (525-456 a. C.), o «pai da tragédia grega», em que o autor faz de Prometeu o representante divino da humanidade.
Prometeu Libertado é o título de um drama lírico do poeta inglês Percy Shelley (1792-1822). Nesta obra o autor dá a Prometeu o poder de prever os males que a humanidade está condenada a sofrer, o que, todavia, não sucede, porque Júpiter é destronado e o espírito de Prometeu prevalece.
Prometeu libertado é o título de um esboço de poema da autoria do poeta português Abílio Guerra Junqueiro (1850-1923). Trata-se de uma publicação póstuma prefaciada pelo poeta português Luís de Magalhães (1850-1935).
Prometeu é ainda o título de uma revista ilustrada de cultura literária e artística, dirigida por Kol de Alvarenga e Amorim de Carvalho, que começou a publicar-se no Porto, em fevereiro de 1947, e de que foram colaboradores, entre outros, Tomás Fonseca, Araújo Correia, Alberto Xavier, Carlos Ramos e Santana Dionísio.
Prometeu é o nome e o objeto de pinturas de artistas célebres, como o pintor, escultor e arquiteto italiano Michelangelo Buonarroti (1475-1564), o pintor italiano Ticiano Vecellio (1488-1576), o pintor espanhol José de Ribera (1588-1652), o pintor e poeta italiano Salvatore Rosa (1615-1673), o pintor francês Gustave Moreau (1826-1898) e outros.
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Como referenciar
Porto Editora – Prometeu na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-08 23:57:35]. Disponível em
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