< voltar
2 min
psicometria
A psicometria é um ramo especializado da psicologia que se dedica ao estudo e elaboração dos testes de avaliação psicológica e ao desenvolvimento e aplicação dos conhecimentos estatísticos e de outros processos matemáticos à psicologia.
Desde sempre que se constata diferenças individuais entre as pessoas, quer do ponto de vista intelectual, quer de aptidão, de personalidade ou a outros níveis. Contudo, só desde o século passado é que tais diferenças foram estudadas e analisadas através da sua medição.
Foi o cientista britânico Sir Francis Galton (1822-1911) que colocou pela primeira vez o problema da medição das diferenças individuais, elaborando determinadas provas que podem ser consideradas como os primeiros testes.
Alfred Binet (1857-1911), psicólogo francês, elaborou em 1905 a primeira escala de inteligência (conhecida por escala métrica de Binet-Simon, seu colaborador). Nos estudos que levou a cabo a aplicação desta escala a crianças, Binet estabeleceu dois conceitos fundamentais: idade cronológica (idade da vida de um indivíduo, desde o nascimento até um tempo determinado) e idade mental (nível de desenvolvimento mental que pode ser inferior, igual ou superior à idade cronológica). Foi com base nestes dois conceitos que William Stern, psicólogo e filósofo alemão, estabeleceu um outro conceito: o do quociente intelectual (habitualmente conhecido por Q.I. e que se obtém dividindo a idade mental pela idade cronológica e multiplicando por 100).
Um teste mental é um instrumento de trabalho com vista a medir realidades de ordem psicológica ou, por outras palavras, é uma situação experimental que serve de estímulo a um comportamento que se pretende medir. O comportamento num teste realizado por um indivíduo é avaliado através de uma comparação estatística com o de outros indivíduos colocados na mesma situação.
Os testes psicológicos devem obedecer a três características: sensibilidade, que é o poder de classificação de um teste (por exemplo, um teste de conhecimentos onde todos tirem boas ou más notas não é um teste que classifica bem e, portanto, é um teste pouco sensível); validade, que é a qualidade que um teste tem de medir aquilo a que se destina (por exemplo, bons resultados num teste numérico deverá permitir a previsão de bons resultados no estudo da matemática); e deve obedecer à característica de fidelidade, que é a qualidade que faz com que um mesmo teste aplicado duas vezes ao mesmo indivíduo dê resultados idênticos.
Existe uma imensidão de tipos de testes. De acordo com o que pretendem medir (avaliar) os testes dividem-se em: testes de inteligência (destinados a medir o nível de inteligência das crianças ou dos adultos); de personalidade (pretendem caracterizar a personalidade de uma pessoa, ou seja, dizer-nos os seus traços principais); de aptidão (destinados a medir a aptidão que determinados indivíduos têm para executar determinadas tarefas como, por exemplo, tarefas de mecânica); e em questionários de interesses (sobretudo usados na orientação escolar e profissional).
Desde sempre que se constata diferenças individuais entre as pessoas, quer do ponto de vista intelectual, quer de aptidão, de personalidade ou a outros níveis. Contudo, só desde o século passado é que tais diferenças foram estudadas e analisadas através da sua medição.
Foi o cientista britânico Sir Francis Galton (1822-1911) que colocou pela primeira vez o problema da medição das diferenças individuais, elaborando determinadas provas que podem ser consideradas como os primeiros testes.
Alfred Binet (1857-1911), psicólogo francês, elaborou em 1905 a primeira escala de inteligência (conhecida por escala métrica de Binet-Simon, seu colaborador). Nos estudos que levou a cabo a aplicação desta escala a crianças, Binet estabeleceu dois conceitos fundamentais: idade cronológica (idade da vida de um indivíduo, desde o nascimento até um tempo determinado) e idade mental (nível de desenvolvimento mental que pode ser inferior, igual ou superior à idade cronológica). Foi com base nestes dois conceitos que William Stern, psicólogo e filósofo alemão, estabeleceu um outro conceito: o do quociente intelectual (habitualmente conhecido por Q.I. e que se obtém dividindo a idade mental pela idade cronológica e multiplicando por 100).
Um teste mental é um instrumento de trabalho com vista a medir realidades de ordem psicológica ou, por outras palavras, é uma situação experimental que serve de estímulo a um comportamento que se pretende medir. O comportamento num teste realizado por um indivíduo é avaliado através de uma comparação estatística com o de outros indivíduos colocados na mesma situação.
Os testes psicológicos devem obedecer a três características: sensibilidade, que é o poder de classificação de um teste (por exemplo, um teste de conhecimentos onde todos tirem boas ou más notas não é um teste que classifica bem e, portanto, é um teste pouco sensível); validade, que é a qualidade que um teste tem de medir aquilo a que se destina (por exemplo, bons resultados num teste numérico deverá permitir a previsão de bons resultados no estudo da matemática); e deve obedecer à característica de fidelidade, que é a qualidade que faz com que um mesmo teste aplicado duas vezes ao mesmo indivíduo dê resultados idênticos.
Existe uma imensidão de tipos de testes. De acordo com o que pretendem medir (avaliar) os testes dividem-se em: testes de inteligência (destinados a medir o nível de inteligência das crianças ou dos adultos); de personalidade (pretendem caracterizar a personalidade de uma pessoa, ou seja, dizer-nos os seus traços principais); de aptidão (destinados a medir a aptidão que determinados indivíduos têm para executar determinadas tarefas como, por exemplo, tarefas de mecânica); e em questionários de interesses (sobretudo usados na orientação escolar e profissional).
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – psicometria na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-29 07:09:28]. Disponível em
Artigos
-
William SternPsicólogo alemão, nascido em 1871 e falecido em 1938, fundador, com Binete Galton, da psicologia dif...
-
Francis GaltonCientista, explorador e antropólogo inglês, Sir Francis Galton nasceu a 16 de fevereiro de 1822, em ...
-
psicoterapia antropoanalíticaA psicoterapia antropoanalítica surge nos anos 70 e parte do pressuposto que o ser humano tem capaci...
-
passagem ao atoA passagem ao ato é uma atitude imediata em que uma intenção dá lugar à sua realização motora. Em ve...
-
aparênciaA aparência é tudo aquilo que os dados dos sentidos "veem". Contudo, a visão, a audição, o olfato, o...
-
apatiaEtimologicamente, apatia designa ausência de males e paixões (páthos = paixão, tudo o que afeta o co...
-
psicologia aplicadaA psicologia aplicada é um ramo da psicologia com objetivos específicos que faz uso de todas as desc...
-
psicoterapia de apoioA psicoterapia de apoio é das mais frequentes e também das menos elaboradas das psicoterapias existe...
-
aprendizagem socialA aprendizagem social traduz-se na capacidade de reproduzir um comportamento observado. Este tipo de...
-
argumentação1. Conjunto de argumentos (asserções, afirmações, dados) interligados, com o objetivo de conquistar ...
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – psicometria na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-29 07:09:28]. Disponível em