< voltar
1 min
psicopedagogia
A psicopedagogia é o ramo da psicologia que estuda detalhadamente os comportamentos infantis para melhorar os métodos didáticos e pedagógicos.
A psicopedagogia considera a razão, a emoção e a relação como elementos constitutivos da cognição, tornando-se assim essencial para um melhor desempenho escolar.
No início, o objeto de estudo da psicopedagogia foram os sintomas das dificuldades de aprendizagem - desatenção, desinteresse, lentidão, astenia, etc., e, assim, o seu objetivo seria o de remediar esses sintomas. A dificuldade de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado. Além disso, a psicologia e a pedagogia são vistas como elementos justapostos. Dentro dessa perspetiva, a psicologia é apenas estimuladora, normativa e reguladora da vida intelectual. De acordo com essa visão, a psicopedagogia, na realidade, não seria um saber independente dotado de fundamentos próprios, mas uma síntese dos múltiplos conhecimentos psicológicos e pedagógicos. Entretanto, tratar os sintomas revelava-se insuficiente para o êxito escolar, e começa-se então a entender o sintoma como sinal e emergência de uma desarticulação dos diferentes aspetos de aprendizagem, a saber: o aspeto afetivo, o aspeto cognitivo e o aspeto social.
A partir do momento em que se consideram os sintomas como valores relativos, a psicopedagogia muda de objeto de estudo. Começa-se a considerar a génese da aprendizagem.
A psicopedagogia entra, assim, numa nova fase onde é possível dizer que o seu objeto passa a ser o processo de aprendizagem, e os seus objetivos, remediar ou refazer esse processo em todos os seus aspetos. A experiência clínica conduz à constatação de que a relação psicopedagógica não se estabelece entre o psicopedagogo e o processo de aprendizagem, mas entre o psicopedagogo e o sujeito desse processo, o ser cognoscente, ou seja, o ser em processo de construção do conhecimento. Isso implica que esse ser seja sujeito na construção do seu próprio conhecimento e de sua autonomia, ao mesmo tempo em que é determinado pelas dimensões que o constituem. A autonomia do sujeito corresponde à sua ação: quanto mais criativa e divergente em relação ao que já está instituído, mais autónomo será. Além disso, a atividade criadora associa e integra o que estava dividido, ao mesmo tempo em que desequilibra as formas já articuladas permitindo uma nova organização.
A psicopedagogia considera a razão, a emoção e a relação como elementos constitutivos da cognição, tornando-se assim essencial para um melhor desempenho escolar.
No início, o objeto de estudo da psicopedagogia foram os sintomas das dificuldades de aprendizagem - desatenção, desinteresse, lentidão, astenia, etc., e, assim, o seu objetivo seria o de remediar esses sintomas. A dificuldade de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado. Além disso, a psicologia e a pedagogia são vistas como elementos justapostos. Dentro dessa perspetiva, a psicologia é apenas estimuladora, normativa e reguladora da vida intelectual. De acordo com essa visão, a psicopedagogia, na realidade, não seria um saber independente dotado de fundamentos próprios, mas uma síntese dos múltiplos conhecimentos psicológicos e pedagógicos. Entretanto, tratar os sintomas revelava-se insuficiente para o êxito escolar, e começa-se então a entender o sintoma como sinal e emergência de uma desarticulação dos diferentes aspetos de aprendizagem, a saber: o aspeto afetivo, o aspeto cognitivo e o aspeto social.
A partir do momento em que se consideram os sintomas como valores relativos, a psicopedagogia muda de objeto de estudo. Começa-se a considerar a génese da aprendizagem.
A psicopedagogia entra, assim, numa nova fase onde é possível dizer que o seu objeto passa a ser o processo de aprendizagem, e os seus objetivos, remediar ou refazer esse processo em todos os seus aspetos. A experiência clínica conduz à constatação de que a relação psicopedagógica não se estabelece entre o psicopedagogo e o processo de aprendizagem, mas entre o psicopedagogo e o sujeito desse processo, o ser cognoscente, ou seja, o ser em processo de construção do conhecimento. Isso implica que esse ser seja sujeito na construção do seu próprio conhecimento e de sua autonomia, ao mesmo tempo em que é determinado pelas dimensões que o constituem. A autonomia do sujeito corresponde à sua ação: quanto mais criativa e divergente em relação ao que já está instituído, mais autónomo será. Além disso, a atividade criadora associa e integra o que estava dividido, ao mesmo tempo em que desequilibra as formas já articuladas permitindo uma nova organização.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – psicopedagogia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-28 17:00:17]. Disponível em
Artigos
-
exibicionismoExibicionismo é uma perturbação qualitativa da sexualidade. Só se fala em perversão sexual quando o ...
-
psicologia existencialA psicologia existencial surge na Europa antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela...
-
falso selfÉ importante clarificar o conceito de self como a essência de cada um, para se poder falar de falso ...
-
terapia familiarA terapia familiar é toda a terapia que se centra mais no sistema da família do que nos elementos qu...
-
fantasiaA fantasia é um mecanismo de defesa que proporciona uma satisfação e uma realização ilusória dos des...
-
fetichismoFetichismo é uma perturbação da sexualidade, ou seja, um desvio quanto ao objeto sexual. É uma paraf...
-
fixaçãoA fixação é um mecanismo de defesa que consiste numa paragem ou cessação do desenvolvimento psicosse...
-
fobiaNas perturbações fóbicas a característica comum a todas é a fobia que consiste em reações de medo pe...
-
fobia socialA fobia social é explicada pelo medo persistente e desproporcionado sentido em situações onde o suje...
-
psicologia forenseA psicologia forense ou judiciária é um campo da psicologia que consiste na aplicação dos conhecimen...
Partilhar
Como referenciar 
Porto Editora – psicopedagogia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-28 17:00:17]. Disponível em