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Público

O jornal diário Público foi posto à venda pela primeira vez a 5 de março de 1990, por iniciativa de Belmiro de Azevedo, empresário dono do grupo SONAE.
O jornal arrancou sob a direção de Vicente Jorge Silva, jornalista recrutado no semanário Expresso. A redação era composta por alguns dos mais consagrados jornalistas portugueses, incluindo nomes como Adelino Gomes e Teresa de Sousa. Outra grande aposta foi a realizada nos cronistas, já que foram contratados para escrever nas páginas do jornal nomes como António Lobo Antunes, José Cardoso Pires e Maria João Avilez.
O Público foi o primeiro jornal português a imprimir edições diferentes para o Porto e para Lisboa. A maior diferença entre as duas edições foi a introdução de um suplemento diário chamado Local, onde eram tratados os temas de âmbito mais regional. Conforme a edição fosse publicada no Porto ou em Lisboa, ganhavam mais destaque os temas correspondentes a cada região.
Jornal Público
Outra das inovações do jornal foi abordar, com maior destaque, um tema por dia em páginas especiais destinadas ao efeito. Paralelamente, lançou uma série de suplementos semanais dedicados a uma área específica. Assim, para cada dia havia um suplemento, abordando temas como economia, literatura, música ou cinema. Ao domingo era oferecida a revista Público-Magazine, que em 1996 se passou a chamar Pública. Alguns suplementos entretanto foram extintos, assim como surgiram outros novos.
Ocasionalmente, o Público ofereceu suplementos especiais dedicados a um tema específico que estivesse em destaque na época. Alguns deles saíram no âmbito da parceria com a World Media Network, uma cadeia internacional de jornais.
O Público foi também pioneiro em Portugal na oferta de colecionáveis, ao lançar em novembro de 1992 os fascículos da obra Grandes Museus de Portugal.
O jornal fez sucesso principalmente na classe política, entre os homens de negócios e nos meios intelectuais, passando a ser quase desde o lançamento um jornal de referência em Portugal. Para além de uma boa cobertura dos assuntos que ocorriam em Portugal, teve enviados especiais nos pontos do Globo onde aconteciam as coisas mais importantes. Foi o caso do Koweit, Sarajevo, Haiti, Angola, Chiapas, Afeganistão e Somália.
Para lançar e sustentar um jornal desta envergadura, foi necessário recorrer a grandes investimentos que num mercado pequeno como o português acabaram por não ter o retorno desejado. Assim, em 1995 o jornal passou por uma crise que levou Belmiro de Azevedo a vender uma parte do capital. Paralelamente, foram tomadas pela administração algumas medidas restritivas a nível financeiro que levaram à demissão em bloco da direção liderada por Vicente Jorge Silva. Nicolau Santos passou a dirigir o jornal, sendo mais tarde substituído por José Manuel Fernandes.
Apesar da crise, foi em 1995 que o Público passou a estar acessível na Internet, através do site www.publico.pt.
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Como referenciar
Porto Editora – Público na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-09 09:30:10]. Disponível em
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