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raios alfa
Os raios alfa foram descobertos em 1899 pelo físico e químico inglês Ernest Rutherford.
Tal descoberta surgiu quando este cientista construiu um dispositivo para o estudo das radiações emitidas por átomos de urânio.
No referido dispositivo, as radiações eram emitidas pela substância radioativa contida no interior de um bloco de chumbo, e submetidas a um campo eletromagnético.
Após a passagem por este campo, algumas dessas radiações apresentavam desvios na sua trajetória em direção à placa carregada negativamente, pelo que Rutherford conclui que deviam apresentar cargas positivas na sua composição e foram denominadas raios alfa.
Os raios alfa apresentam uma constituição semelhante à dos núcleos de hélio, isto é são formados por dois protões e dois neutrões, animados de grande velocidade, ou seja, são combinações fortes de protões e neutrões que são expulsos com grande energia do seu núcleo de origem.
Cada partícula alfa recebe a mesma quantidade de energia cinética do seu núcleo de origem. Esta quantidade de energia é diferente para cada origem radioativa alfa e constitui uma característica que permite diferenciá-las. Os cálculos demonstram que esta quantidade determinada de energia pode explicar-se a partir do modelo de camadas do núcleo.
A energia das partículas pode ter valores de 1 a 8 MeV, com a qual alcançam velocidades de 10 000 km/s. Atuam como projéteis microscópicos com uma força de penetração bastante grande ao nível atómico.
Contudo, devido à sua massa, perdem rapidamente a sua energia cinética, pelo que estas partículas são rapidamente absorvidas a nível macroscópico.
Os raios alfa têm aplicação na medicina, nas áreas do diagnóstico e da terapia, para a destruição de tumores. Esta técnica é recente, e caracteriza-se pela produção de partículas alfa no interior do organismo. Isto é conseguido quer pela utilização de neutrões rápidos de 14 MeV, que provocam reações nucleares diretamente com os átomos do tecido afetado, com a consequente expulsão de partículas alfa, quer pela absorção de neutrões lentos.
Tal descoberta surgiu quando este cientista construiu um dispositivo para o estudo das radiações emitidas por átomos de urânio.
No referido dispositivo, as radiações eram emitidas pela substância radioativa contida no interior de um bloco de chumbo, e submetidas a um campo eletromagnético.
Após a passagem por este campo, algumas dessas radiações apresentavam desvios na sua trajetória em direção à placa carregada negativamente, pelo que Rutherford conclui que deviam apresentar cargas positivas na sua composição e foram denominadas raios alfa.
Os raios alfa apresentam uma constituição semelhante à dos núcleos de hélio, isto é são formados por dois protões e dois neutrões, animados de grande velocidade, ou seja, são combinações fortes de protões e neutrões que são expulsos com grande energia do seu núcleo de origem.
Cada partícula alfa recebe a mesma quantidade de energia cinética do seu núcleo de origem. Esta quantidade de energia é diferente para cada origem radioativa alfa e constitui uma característica que permite diferenciá-las. Os cálculos demonstram que esta quantidade determinada de energia pode explicar-se a partir do modelo de camadas do núcleo.
A energia das partículas pode ter valores de 1 a 8 MeV, com a qual alcançam velocidades de 10 000 km/s. Atuam como projéteis microscópicos com uma força de penetração bastante grande ao nível atómico.
Contudo, devido à sua massa, perdem rapidamente a sua energia cinética, pelo que estas partículas são rapidamente absorvidas a nível macroscópico.
Os raios alfa têm aplicação na medicina, nas áreas do diagnóstico e da terapia, para a destruição de tumores. Esta técnica é recente, e caracteriza-se pela produção de partículas alfa no interior do organismo. Isto é conseguido quer pela utilização de neutrões rápidos de 14 MeV, que provocam reações nucleares diretamente com os átomos do tecido afetado, com a consequente expulsão de partículas alfa, quer pela absorção de neutrões lentos.
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Como referenciar
Porto Editora – raios alfa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-31 10:50:59]. Disponível em
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