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Reino dos Fungos
O reino dos fungos (Reino Fungi) constitui um dos reinos em que, segundo o sistema de classificação atualmente mais utilizado, os seres vivos se encontram divididos.
Os fungos são maioritariamente pluricelulares embora também existam os unicelulares, como, por exemplo, as leveduras. Os fungos pluricelulares, cujas células apresentam núcleos organizados, são constituídos por uma série de filamentos, colocados apertadamente uns contra ou outros, denominados hifas. O conjunto massificado de hifas designa-se por micélio.
O crescimento das hifas ocorre nas extremidades, mas as proteínas são sintetizadas ao longo de todo o micélio e são transportadas até às extremidades das hifas pelas correntes protoplasmáticas, fenómeno muito bem desenvolvido nos fungos.
Em cerca de vinte e quatro horas, uma colónia de fungos pode originar mais de um quilómetro de micélio.
Os fungos, com grande capacidade de crescimento e forma filamentosa, têm um relacionamento com o ambiente muito diferente do que se encontra em qualquer outro grupo de organismos. As hifas podem frequentemente fusionar-se, mesmo quando têm origem em esporos diferentes, originando assim redes micélicas muito complexas. Todos os fungos são heterotróficos, obtendo os alimentos como saprófitos, vivendo sobre matéria orgânica morta ou como parasitas, quando se nutrem sobre matéria viva. Em qualquer dos casos, as substâncias nutritivas são ingeridas por absorção após terem sido parcialmente digeridas por enzimas, segregadas para fora da parede celular (digestão externa). Alguns fungos, de que se citam as leveduras, têm a propriedade de, por respiração anaeróbia, libertar energia. É o que sucede durante a produção de álcool etílico a partir da glicose. Certos fungos vivem em simbiose com outros organismos.
Em algumas espécies as paredes celulares são celulósicas, mas a maioria possui as paredes formadas, basicamente, por quitina, polissacarídeo que não se encontra nos seres vivos do reino vegetal.
Juntamente com as bactérias, os fungos são decompositores, sendo a sua atividade tão vital para a manutenção das formas superiores de vida como o são as atividades dos produtores de alimentos. Alguns fungos são, no entanto, bastante prejudiciais, podendo atacar alimentos, plantas, animais domésticos, habitações, roupas e até o Homem.
Os fungos reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução assexuada ocorre pela fragmentação do micélio ou por produção de esporos. Em alguns fungos, os esporos são produzidos em estruturas específicas, denominadas esporângios, que se formam em hifas especializadas denominadas espongióforos.
O reino dos fungos apresenta apenas um filo, Mycophyta, que se encontra dividido em cinco classes: Oomycetes, Zigomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Fungi imperfecti.
Os fungos são maioritariamente pluricelulares embora também existam os unicelulares, como, por exemplo, as leveduras. Os fungos pluricelulares, cujas células apresentam núcleos organizados, são constituídos por uma série de filamentos, colocados apertadamente uns contra ou outros, denominados hifas. O conjunto massificado de hifas designa-se por micélio.
O crescimento das hifas ocorre nas extremidades, mas as proteínas são sintetizadas ao longo de todo o micélio e são transportadas até às extremidades das hifas pelas correntes protoplasmáticas, fenómeno muito bem desenvolvido nos fungos.
Os fungos, com grande capacidade de crescimento e forma filamentosa, têm um relacionamento com o ambiente muito diferente do que se encontra em qualquer outro grupo de organismos. As hifas podem frequentemente fusionar-se, mesmo quando têm origem em esporos diferentes, originando assim redes micélicas muito complexas. Todos os fungos são heterotróficos, obtendo os alimentos como saprófitos, vivendo sobre matéria orgânica morta ou como parasitas, quando se nutrem sobre matéria viva. Em qualquer dos casos, as substâncias nutritivas são ingeridas por absorção após terem sido parcialmente digeridas por enzimas, segregadas para fora da parede celular (digestão externa). Alguns fungos, de que se citam as leveduras, têm a propriedade de, por respiração anaeróbia, libertar energia. É o que sucede durante a produção de álcool etílico a partir da glicose. Certos fungos vivem em simbiose com outros organismos.
Em algumas espécies as paredes celulares são celulósicas, mas a maioria possui as paredes formadas, basicamente, por quitina, polissacarídeo que não se encontra nos seres vivos do reino vegetal.
Juntamente com as bactérias, os fungos são decompositores, sendo a sua atividade tão vital para a manutenção das formas superiores de vida como o são as atividades dos produtores de alimentos. Alguns fungos são, no entanto, bastante prejudiciais, podendo atacar alimentos, plantas, animais domésticos, habitações, roupas e até o Homem.
Os fungos reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução assexuada ocorre pela fragmentação do micélio ou por produção de esporos. Em alguns fungos, os esporos são produzidos em estruturas específicas, denominadas esporângios, que se formam em hifas especializadas denominadas espongióforos.
O reino dos fungos apresenta apenas um filo, Mycophyta, que se encontra dividido em cinco classes: Oomycetes, Zigomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Fungi imperfecti.
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Como referenciar
Porto Editora – Reino dos Fungos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 23:37:56]. Disponível em
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