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Robert Goddard
Engenheiro de foguetões norte-americano, Robert Hutchings Goddard nasceu a 5 de outubro de 1882, em Worchester, no estado do Massachusetts, nos Estados Unidos da América. Em criança ficou fascinado com os foguetes e efeitos pirotécnicos nas festas e, a partir daí, começou a pensar como poderia ser aproveitada aquela energia para pôr objetos a voar.
Goddard estudou no Instituto Politécnico de Worchester e na Universidade Clark, onde se especializou em Física. Entre 1909 e 1943 deu aulas em diversos estabelecimentos de ensino, nomeadamente nestes dois onde estudou.
O interesse pelos foguetões levou-o a provar, em 1915, que estes aparelhos poderiam progredir no vácuo, recorrendo às leis de ação e reação. Em 1919, publicou um pequeno livro chamado Um Método para Alcançar Altitudes Extremas onde propunha um foguetão capaz de atingir a Lua. Passados quatro anos, testou os primeiros motores de foguetão a usar combustíveis líquidos. A 16 de março de 1926, lançou o primeiro foguetão com combustível líquido, que utilizava uma mistura de petróleo e oxigénio líquido. O aparelho atingiu uma altura de 12,5 metros, depois de ter sido lançado perto da quinta de uma tia de Robert. No total, o voo durou 2,5 segundos e o foguetão percorreu 56 metros até cair em cima de uma barraca abandonada.
Três anos mais tarde, Goddard lançou pela primeira vez um foguetão equipado com instrumentos, concretamente um barómetro, um termómetro e uma pequena câmara de filmar.
Uma bolsa oferecida pela Fundação Guggenheim permitiu que, entre 1930 e 1942, o engenheiro trabalhasse em Roswell, no Novo México, onde fez foguetões que atingiram os 885 quilómetros por hora e uma altura de dois quilómetros. Durante este período de tempo, Goddard também registou cerca de 200 patentes relacionadas com a engenharia de foguetões. A opção pelo Novo México deveu-se à existência naquela região de vastas áreas livres e também por estar longe da Comunicação Social, que já tinha posto em descrédito algumas das experiências de Goddard.
Apesar de, na época, o seu trabalho não ter sido verdadeiramente reconhecido nos Estados Unidos da América, os alemães aproveitaram as suas pesquisas para desenvolver armas baseadas na engenharia de foguetões: os foguetões V-2, que ajudaram na destruição de Londres em 1945, foram o exemplo mais flagrante.
De qualquer forma, o trabalho de Goddard acabou por estar na base da conquista do espaço que se desenvolveu mais tarde.
A partir de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, foi durante dois anos diretor de pesquisa no Gabinete de Aeronáutica do Departamento da Marinha dos Estados Unidos da América. A sua função era desenhar motores para aviões.
De 1943 a 1945, foi consultor da empresa Curtiss-Wright, especializada na construção de aviões.
Quando morreu, em 1945, já tinha registado 214 patentes.
Após a sua morte, cientistas norte-americanos pegaram nos mísseis V-2 alemães e a partir deles, e com algumas inovações entretanto desenvolvidas por Goddard, desenvolveram foguetões Redstone. Estes viriam a pôr os primeiros norte-americanos no Espaço.
Goddard estudou no Instituto Politécnico de Worchester e na Universidade Clark, onde se especializou em Física. Entre 1909 e 1943 deu aulas em diversos estabelecimentos de ensino, nomeadamente nestes dois onde estudou.
O interesse pelos foguetões levou-o a provar, em 1915, que estes aparelhos poderiam progredir no vácuo, recorrendo às leis de ação e reação. Em 1919, publicou um pequeno livro chamado Um Método para Alcançar Altitudes Extremas onde propunha um foguetão capaz de atingir a Lua. Passados quatro anos, testou os primeiros motores de foguetão a usar combustíveis líquidos. A 16 de março de 1926, lançou o primeiro foguetão com combustível líquido, que utilizava uma mistura de petróleo e oxigénio líquido. O aparelho atingiu uma altura de 12,5 metros, depois de ter sido lançado perto da quinta de uma tia de Robert. No total, o voo durou 2,5 segundos e o foguetão percorreu 56 metros até cair em cima de uma barraca abandonada.
Três anos mais tarde, Goddard lançou pela primeira vez um foguetão equipado com instrumentos, concretamente um barómetro, um termómetro e uma pequena câmara de filmar.
Uma bolsa oferecida pela Fundação Guggenheim permitiu que, entre 1930 e 1942, o engenheiro trabalhasse em Roswell, no Novo México, onde fez foguetões que atingiram os 885 quilómetros por hora e uma altura de dois quilómetros. Durante este período de tempo, Goddard também registou cerca de 200 patentes relacionadas com a engenharia de foguetões. A opção pelo Novo México deveu-se à existência naquela região de vastas áreas livres e também por estar longe da Comunicação Social, que já tinha posto em descrédito algumas das experiências de Goddard.
Apesar de, na época, o seu trabalho não ter sido verdadeiramente reconhecido nos Estados Unidos da América, os alemães aproveitaram as suas pesquisas para desenvolver armas baseadas na engenharia de foguetões: os foguetões V-2, que ajudaram na destruição de Londres em 1945, foram o exemplo mais flagrante.
De qualquer forma, o trabalho de Goddard acabou por estar na base da conquista do espaço que se desenvolveu mais tarde.
A partir de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, foi durante dois anos diretor de pesquisa no Gabinete de Aeronáutica do Departamento da Marinha dos Estados Unidos da América. A sua função era desenhar motores para aviões.
De 1943 a 1945, foi consultor da empresa Curtiss-Wright, especializada na construção de aviões.
Quando morreu, em 1945, já tinha registado 214 patentes.
Após a sua morte, cientistas norte-americanos pegaram nos mísseis V-2 alemães e a partir deles, e com algumas inovações entretanto desenvolvidas por Goddard, desenvolveram foguetões Redstone. Estes viriam a pôr os primeiros norte-americanos no Espaço.
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Como referenciar
Porto Editora – Robert Goddard na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-22 17:18:45]. Disponível em
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