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Rogier Van Der Weyden

Pintor flamengo, nasceu por volta do ano de 1400, em Tournai, tendo falecido em Bruxelas sessenta e quatro anos depois. A sua obra foi conhecida nos grandes centros e mesmo célebre enquanto ainda vivia, e representou um avanço significativo para a História da Arte. De facto foi considerado, a par de Robert Campin e Jan van Eyck, um dos artistas fundamentais do Quattrocento na Flandres. Não existem dados que permitam a reconstituição de uma biografia incontestável, e mesmo as obras que se dizem da sua autoria foram-lhe atribuídas com base num estilo muito característico que todas elas possuem em comum. Crê-se que terá estudado na oficina de Rogelet de la Pâture (apesar de alguns estudiosos o identificarem com este mesmo pintor), entre 1427 e 1432, e que a partir de 1436 se estabeleceu em Bruxelas como pintor oficial da cidade. Ao serviço de Bruxelas terá pintado duas cenas de grande dimensão alusivas à Justiça, por volta do ano de 1439. No ano seguinte poderá ter ido a Roma, na sequência do Jubileu que se celebrava, visitando Milão e Florença e tendo-se estabelecido em Ferrara, onde trabalhou para Leonel d'Este. Pensa-se igualmente que terá dirigido uma oficina de grandes dimensões e importância. As inovações artísticas de que foi portador foram sobretudo no tratamento iconográfico e da imagem com grande espiritualidade, tendente para o dramatismo. Os temas das suas pinturas são em grande parte religiosos, como a Deposição (c. 1435) e São Lucas a retratar a Virgem, obras que a par do Tríptico Miraflores pertencem ao início da sua carreira e, como tal, mostrando clara influência de Robert Campin (provavelmente seu mestre) na característica escultórica das figuras. Pensa-se que o Juízo Universal ainda não patenteia os conhecimentos que poderia ter adquirido em Itália e que mais tarde se mostrariam em obras suas, vendo-se nesta obra, pelo contrário, a tendência ainda medieval preconizada por Jan van Eyck. Para a família Médicis pintou um Enterro e Madona com o Menino e Quatro Santos e na década de 1450 pintou obras como o Tríptico Bladelin, o Políptico dos Sete Sacramentos, um tríptico com a Crucifixão e a Anunciação, e já no final da sua vida, além de retratos com tratamento de luz bastante elaborado, o Tríptico de São João e o de Santa Colomba.
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Como referenciar
Porto Editora – Rogier Van Der Weyden na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-28 15:21:47]. Disponível em
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