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S. Paulo I
Papa italiano, era irmão do papa antecedente, São Estêvão II.
Dada a emergência da República da Santa Igreja (vd. artigo sobre São Estêvão II), o papa tinha-se tornado um senhor temporal, além de espiritual. Por esta razão, Paulo I procurou relacionar-se o melhor possível com os francos, tendo enviado ao seu rei, Pepino, o Breve, um antifonário. Este livro tinha sido feito por Amalário e simbolizava a unidade das celebrações litúrgicas efetuadas em Roma e no reino franco.
O imperador bizantino Constantino V convocou em 754 um sínodo, em Hieria, cujo resultado fez com que a iconoclastia recrudescesse. Para os monges que fugiram das perseguições que então se verificaram, o pontífice romano deu a sua casa, transformada nessa altura - 761 - no mosteiro de São Estêvão e São Silvestre in Capita.
A certa altura o papa foi confrontado com uma ameaça territorial, provinda do rei lombardo Desidério, que invadiu os ducados de Benevento e Spoleto (sob alçada política do bispo de Roma). O rei exigiu então que o rei franco, aliado do papa, lhe devolvesse os reféns que tinha feito em combates anteriores, sob pena de continuar a invasão das terras pertencentes à Igreja romana, ao que Pepino não acedeu. Foi então que, pensando o imperador Constanino V que os francos se tinham desligado do papa, enviou em 765 uma delegação ao rei Pepino com o intuito de o convencer a adotar a iconoclastia e de formar uma aliança entre o Império e o reino dos francos. Para esclarecer as posições acerca destas propostas, realizou-se em 767, na localidade de Gentilly, uma reunião entre representantes das duas partes, mantendo o rei Pepino a sua decisão de não retirar a proteção ao papa e continuar a exercer o culto das imagens.
Dada a emergência da República da Santa Igreja (vd. artigo sobre São Estêvão II), o papa tinha-se tornado um senhor temporal, além de espiritual. Por esta razão, Paulo I procurou relacionar-se o melhor possível com os francos, tendo enviado ao seu rei, Pepino, o Breve, um antifonário. Este livro tinha sido feito por Amalário e simbolizava a unidade das celebrações litúrgicas efetuadas em Roma e no reino franco.
O imperador bizantino Constantino V convocou em 754 um sínodo, em Hieria, cujo resultado fez com que a iconoclastia recrudescesse. Para os monges que fugiram das perseguições que então se verificaram, o pontífice romano deu a sua casa, transformada nessa altura - 761 - no mosteiro de São Estêvão e São Silvestre in Capita.
A certa altura o papa foi confrontado com uma ameaça territorial, provinda do rei lombardo Desidério, que invadiu os ducados de Benevento e Spoleto (sob alçada política do bispo de Roma). O rei exigiu então que o rei franco, aliado do papa, lhe devolvesse os reféns que tinha feito em combates anteriores, sob pena de continuar a invasão das terras pertencentes à Igreja romana, ao que Pepino não acedeu. Foi então que, pensando o imperador Constanino V que os francos se tinham desligado do papa, enviou em 765 uma delegação ao rei Pepino com o intuito de o convencer a adotar a iconoclastia e de formar uma aliança entre o Império e o reino dos francos. Para esclarecer as posições acerca destas propostas, realizou-se em 767, na localidade de Gentilly, uma reunião entre representantes das duas partes, mantendo o rei Pepino a sua decisão de não retirar a proteção ao papa e continuar a exercer o culto das imagens.
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Como referenciar
Porto Editora – S. Paulo I na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-07-02 12:51:25]. Disponível em
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