sarampo
O sarampo é uma doença infectocontagiosa aguda, causada por um vírus do género Morbillivirus (família Paramyxoviridae) e caracterizada por ser extremamente contagiosa e afetar principalmente crianças, provocando erupções cutâneas eritematosas.
Esta doença afeta apenas os humanos, que são também o único reservatório para o vírus. É transmissível por via aérea através das secreções nasofaríngeas (expulsas, por exemplo, na tosse e espirros) bem como através da formação de aerossóis virais (partículas em suspensão no ar) em espaços fechados, como infantários.
O período de transmissibilidade é de cerca de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema (erupção cutânea), prevalecendo até quatro dias depois. Após um período inicial de incubação de cerca de dez dias, começam a surgir os primeiros sintomas, nomeadamente febre (aumenta progressivamente durante cerca de cinco dias, podendo superar os 38 ºC), inflamação da conjuntiva e das vias respiratórias superiores, com tosse e coriza. No interior da cavidade bucal aparecem umas manchas esbranquiçadas, típicas (manchas de Koplick), e, por volta do 14.º dia, surge uma erupção cutânea generalizada (exantema máculo-papular), que dura cerca de quatro dias, seguindo-se um período de descamação. A partir desta fase, a febre baixa progressivamente, acompanhada pelo desaparecimento dos restantes sintomas.
A terapêutica resume-se a repouso, à aplicação de anti-piréticos e à manutenção da vigilância médica, para evitar o surgimento de complicações, como otite, laringite, pneumonia, laringotraqueobronquite, bronquite e diarreia (as mais vulgares) e ainda, mais raramente, outras complicações, como enfisema subcutâneo, encefalite e úlceras da córnea. Deve-se proceder ainda à hidratação do doente, para compensar a perca de eletrólitos, e a uma higiene adequada dos olhos, pele e vias aéreas superiores (mucosa oral e nasal).
A prevenção da doença é feita através da vacinação de todas as crianças, imunizando-as. Nos países sub-desenvolvidos, onde não existem campanhas intensivas de vacinação e, ademais, existem falhas nos serviços de prestação de cuidados de saúde, o sarampo é ainda uma importante causa de mortalidade, devido às complicações que surgem durante a doença.
Uma das vias possíveis para a erradicação do sarampo é a inclusão, já realizada em laboratório graças à engenharia genética, de parte do ADN do vírus do sarampo no genoma de plantas comestíveis, que desenvolvem reações imunológicas contra o vírus e permitem, assim, com baixos custos e tecnologias mínimas, substituir a vacinação por injeção, criando imunidade ao sarampo a quem ingerir esses alimentos.
Esta doença afeta apenas os humanos, que são também o único reservatório para o vírus. É transmissível por via aérea através das secreções nasofaríngeas (expulsas, por exemplo, na tosse e espirros) bem como através da formação de aerossóis virais (partículas em suspensão no ar) em espaços fechados, como infantários.
O período de transmissibilidade é de cerca de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema (erupção cutânea), prevalecendo até quatro dias depois. Após um período inicial de incubação de cerca de dez dias, começam a surgir os primeiros sintomas, nomeadamente febre (aumenta progressivamente durante cerca de cinco dias, podendo superar os 38 ºC), inflamação da conjuntiva e das vias respiratórias superiores, com tosse e coriza. No interior da cavidade bucal aparecem umas manchas esbranquiçadas, típicas (manchas de Koplick), e, por volta do 14.º dia, surge uma erupção cutânea generalizada (exantema máculo-papular), que dura cerca de quatro dias, seguindo-se um período de descamação. A partir desta fase, a febre baixa progressivamente, acompanhada pelo desaparecimento dos restantes sintomas.
A terapêutica resume-se a repouso, à aplicação de anti-piréticos e à manutenção da vigilância médica, para evitar o surgimento de complicações, como otite, laringite, pneumonia, laringotraqueobronquite, bronquite e diarreia (as mais vulgares) e ainda, mais raramente, outras complicações, como enfisema subcutâneo, encefalite e úlceras da córnea. Deve-se proceder ainda à hidratação do doente, para compensar a perca de eletrólitos, e a uma higiene adequada dos olhos, pele e vias aéreas superiores (mucosa oral e nasal).
A prevenção da doença é feita através da vacinação de todas as crianças, imunizando-as. Nos países sub-desenvolvidos, onde não existem campanhas intensivas de vacinação e, ademais, existem falhas nos serviços de prestação de cuidados de saúde, o sarampo é ainda uma importante causa de mortalidade, devido às complicações que surgem durante a doença.
Uma das vias possíveis para a erradicação do sarampo é a inclusão, já realizada em laboratório graças à engenharia genética, de parte do ADN do vírus do sarampo no genoma de plantas comestíveis, que desenvolvem reações imunológicas contra o vírus e permitem, assim, com baixos custos e tecnologias mínimas, substituir a vacinação por injeção, criando imunidade ao sarampo a quem ingerir esses alimentos.
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Como referenciar
Porto Editora – sarampo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-06 09:27:53]. Disponível em
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