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Seixal

Aspetos Geográficos
O concelho do Seixal, do distrito de Setúbal, localiza-se na Região de Lisboa (NUT II), na Península de Setúbal (NUT III). Ocupa uma área de 95,7 km2 e abrange seis freguesias: Aldeia de Paio Pires, Amora, Arrentela, Seixal, Corroios e Fernão Ferro.
O concelho apresentava, em 2005, um total de 161 327 habitantes.
Vista aérea do Seixal e do rio Tejo
Brasão do concelho do Seixal
O natural ou habitante de Seixal denomina-se seixalense.
O concelho encontra-se limitado a norte pelo rio Tejo, a oeste por Almada, a sul por Sesimbra e a este pelo Barreiro.
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de cerca de 80 a 100 dias, durante o verão, em que a temperatura média ronda os 29 °C. No inverno, as temperaturas são amenas.
Como recursos hídricos, possui o rio Coina, o rio Judeu, o rio Tejo, o estuário do Tejo e a ribeira da Vala de Santa Marta.
A sua morfologia é bastante suave, destacando-se somente como elevações de maior altitude o monte de Amora (41 m) e o de Fernão Ferro (73 m).
História e Monumentos
Muito provavelmente a presença humana nestas terras remonta à Pré-História, contudo, os vestígios de ocupação mais antigos são da época romana (sítios arqueológicos da Quinta do Rouxinol, em Corroios, e da Quinta de S. João, em Arrentela).
O núcleo de desenvolvimento do Seixal terá tido origem na zona ribeirinha de pescadores, tanto que a sua toponímia poderá estar associada à grande quantidade de seixos existentes nas praias ribeirinhas, que seriam utilizados como lastro nas embarcações.
No século XVI, a povoação rondava as três dezenas de fogos e no século XVIII o número de habitantes ascendeu a cerca de 400.
A 6 de novembro de 1836 foi instituído o concelho do Seixal e em 27 de maio de 1993 foi criada a freguesia de Fernão Ferro, resultante da subdivisão da antiga freguesia de Arrentela.
Ao longo do século XX o concelho foi progressivamente marcado por uma industrialização resultante da implantação de importantes fábricas.
Ao nível do património arquitetónico, destacam-se o Solar da Quinta da Trindade, próximo da antiga estação de caminho de ferro, e os sítios arqueológicos da Quinta do Rouxinol, em Corroios, e da Quinta de S. João, em Arrentela, com vestígios da ocupação romana.
O moinho de Corroios, mantém-se em funcionamento, possui oito arcadas e oito casais de mós. Foi adquirido pela Câmara Municipal do Seixal, em 1980.
A Quinta da Fidalga merece também referência, dado que terá sido propriedade de Vasco da Gama e de seu irmão Paulo da Gama.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho: a festa de S. Pedro, nos últimos dez dias do mês de junho, na qual se realiza uma procissão, no dia 29 de junho; as festas populares de Arrentela, no início de julho; a procissão em honra de Nossa Senhora da Consolação, a 1 de novembro, e o mercado de levante de Pinhal de Frades, às sextas-feiras.
No artesanato são típicos os trabalhos em cortiça e as miniaturas de embarcações tradicionais.
Como instalação cultural, existe o Ecomuseu do Seixal, com uma exposição permanente subordinada ao tema Território-Homem-História, e outras áreas museológicas: 1. Oficina do Núcleo Naval de Arrentela, com mostras temáticas temporárias; 2. Embarcações tradicionais a navegar no Tejo. O varino Amoroso e os botes de fragata Gaivotas e Baía do Seixal são embarcações tradicionais recuperadas e utilizadas para passeios turísticos no rio Tejo; 3. Moinho de maré de Corroios. Moagem artesanal de trigo, milho e centeio. Exposições temporárias; 4. Edifício das caldeiras Babcock e da fábrica de cortiça Mundet, com exposições temporárias.
Como personalidade relacionada com o concelho, salienta-se Maria Benedita, irmã de D. Maria II, dona do Palácio da Quinta da Princesa, em Amora.
Economia
Neste concelho o setor terciário possui a maior importância, a par do setor secundário, com as indústrias metalomecânica, corticeira, de mármores e granitos e cerâmicas, as serrações, as carpintarias e as marcenarias.
A agrícultura representa cerca de 15% do concelho, predominando os cultivos de frutos frescos, prados temporários e culturas forrageiras, citrinos, pousio, culturas hortícolas intensivas, prados e pastagens permanentes.
A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e suínos.
Somente cerca de 113 ha do seu território são cobertos por floresta.
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Como referenciar
Porto Editora – Seixal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-08 22:04:17]. Disponível em
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