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Shamash
Também denominado Sama, Samash, Babbar ou Utu, era o deus da justiça (libertando os atormentados pelos demónios), da fertilidade e do Sol sumério e babilónico. Foi ele que instituiu as leis, sendo o juiz supremo (Hammurabi atribuiu inclusive a inspiração do código legal que escreveu a este deus, tal como aparece na imagem da adoração de Hammurabi a Samash que acompanha o Código). Era casado com a sua irmã Ishtar (apesar de algumas fontes indicarem como sua mulher A), e com ela e Sin formava a tríade de deuses que representava as forças da natureza, a terra, o Sol e a Lua. Os seus pais eram Sin e Ningal.
Levantava-se todos os dias da montanha do este percorrendo o caminho até à montanha do oeste, dormindo durante a noite no mundo subterrâneo (cujas portas eram guardadas por pessoas-escorpião) ou decidindo qual o destino dos mortos. Foi ele quem, a pedido de Enki, levou a água que irrigou o jardim do paraíso, ou Dilmun, de onde o Sol nasce. Protegia a terra onde moravam os vivos, tendo no poema de Gilgamesh invocado os sete heróis do tempo para a defender.
Considerado filho de Sin (ou Nanna) e de Ningal, era o também o sapiente deus da guerra, dizendo-se que superava o seu pai. No entanto, como o seu nome pode ter o significado de servidor, pensa-se que inicialmente era um deus secundário, provavelmente a Sin, deus da Lua. Este facto justifica-se porque a Lua era o astro mais importante para os povos nómadas; uma vez estabelecidos, era o Sol o que tinha mais relevância para a agricultura.
Serviam-no uma série de deuses, como Mesahru (direito), Atgi-makh, o seu marido Bunene (que dirigia o carro do deus) e Kettu (justiça).
Usualmente representava-se com uma serra, que simbolizava a justiça incontornável que era exercida por ele, e com raios que partiam dos ombros.
Foram erigidos templos a este deus em Ur, Nínive, Nippur e Babilónia, sendo nesta última os principais centros de veneração, Larsa e Abbu Habba (hoje Senkerah).
Levantava-se todos os dias da montanha do este percorrendo o caminho até à montanha do oeste, dormindo durante a noite no mundo subterrâneo (cujas portas eram guardadas por pessoas-escorpião) ou decidindo qual o destino dos mortos. Foi ele quem, a pedido de Enki, levou a água que irrigou o jardim do paraíso, ou Dilmun, de onde o Sol nasce. Protegia a terra onde moravam os vivos, tendo no poema de Gilgamesh invocado os sete heróis do tempo para a defender.
Considerado filho de Sin (ou Nanna) e de Ningal, era o também o sapiente deus da guerra, dizendo-se que superava o seu pai. No entanto, como o seu nome pode ter o significado de servidor, pensa-se que inicialmente era um deus secundário, provavelmente a Sin, deus da Lua. Este facto justifica-se porque a Lua era o astro mais importante para os povos nómadas; uma vez estabelecidos, era o Sol o que tinha mais relevância para a agricultura.
Serviam-no uma série de deuses, como Mesahru (direito), Atgi-makh, o seu marido Bunene (que dirigia o carro do deus) e Kettu (justiça).
Usualmente representava-se com uma serra, que simbolizava a justiça incontornável que era exercida por ele, e com raios que partiam dos ombros.
Foram erigidos templos a este deus em Ur, Nínive, Nippur e Babilónia, sendo nesta última os principais centros de veneração, Larsa e Abbu Habba (hoje Senkerah).
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Como referenciar
Porto Editora – Shamash na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 07:57:37]. Disponível em
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