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Sines
Aspetos Geográficos
O concelho de Sines, do distrito de Setúbal, localiza-se no Alentejo (NUT III), no Alentejo litoral (NUT III). Ocupa uma área de 202,7 km2 e abrange duas freguesias: Sines e Porto Covo.
O concelho apresentava, em 2005, um total de 13 531 habitantes.
O natural ou habitante de Sines denomina-se siniense.
O concelho encontra-se limitado a norte e a este pelo concelho de Santiago do Cacém, a oeste pelo oceano Atlântico e a sul por Odemira, no distrito de Beja.
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de cerca de 80 a 100 dias, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 23 °C e os 29 °C. No inverno, as temperaturas são amenas.
Como recursos hídricos, possui a ribeira da Junqueira, a ribeira de Mongavel e a lagoa da Sancha e Santo André, com cerca de 500 m de comprimento e 1500 m de largura. Na zona de costa, destacam-se as praias de S. Torpes, Burrinho e Porto Covo.
Sines está localizado numa enseada à beira-mar, aberta a sul, e estende-se entre as saliências rochosas do Pontal e da Ribeira, situando-se a nordeste o cabo de Sines.
Como elevações de maior altitude, destaca-se o Pareiro (214 m) e a Sonega (196 m). De referir também o ilhéu do Pessegueiro, a Ponta de São Geraldo e a praia de Gama.
A área do concelho é abrangida pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que engloba o litoral dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. É uma zona de importantes valores naturais, paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos, e com um rico património arquitetónico, histórico e arqueológico.
História e Monumentos
No final do século XII, inícios do século XIII, as terras do concelho foram reconquistadas aos mouros e, em 1217, foram confiadas aos Cavaleiros da Ordem de Sant'Iago, sediados em Santiago do Cacém.
Em novembro de 1362, foi-lhe outorgado foral por D. Pedro e, em julho de 1512, D. Manuel outorgou-lhe novo foral.
Após a Convenção de Évora Monte, em julho de 1834, foi de Sines que D. Miguel embarcou para o exílio.
A história recente de Sines está ligada à construção do porto comercial, que permitiu a acostagem de navios de grande carga, o que impulsionou o seu desenvolvimento industrial e populacional, principalmente a partir de 1971.
Ao nível do património arquitetónico, destacam-se a capela de Nossa Senhora das Salvas ou das Salas, do século XVI, de estilo manuelino, um grande centro de devoção mariana, muito popular, sobretudo entre os homens do mar. A capela foi mandada construir por Vasco da Gama, natural de Sines, próximo do local onde existiu uma ermida comemorativa da salvação da princesa Fatassa. Foi restaurada no século XVIII. Conserva na fachada um portal manuelino e lápides com inscrições e é considerada monumento nacional.
De destacar também o castelo de Sines, que conserva as muralhas coroadas de ameias e flanqueadas por torreões e a torre de menagem. As suas muralhas integram elementos arquitetónicos visigóticos que faziam parte de um templo do século VII. No interior existem dois tetos de madeira pintados.
De referenciar também o Forte do Pessegueiro, cuja classificação abrange o forte situado naquela ilha. No forte de terra subsistem dois baluartes, o fosso e, no corpo do forte, algumas casernas e capela.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São diversas as manifestações populares e culturais no concelho: a festa de Nossa Senhora das Salvas, a 15 de agosto; o feriado municipal, a 24 de novembro; a feira anual, no quarto domingo de outubro; a festa da sardinha, a 8 de julho; a mostra de Carnaval de verão, em julho; a feira de artesanato, móvel, em julho; a mostra gastronómica e o Carnaval de Sines.
No artesanato, são típicos os trabalhos de cestaria, as miniaturas de barcos de pesca e seus apetrechos, a tapeçaria, os bordados e a renda de bilros.
Como instalação cultural possui o Museu Arqueológico de Sines, que ilustra a ocupação de Sines desde o Paleolítico, com destaque para o Tesouro do Gaio (século VII a. C.) e para as pedras gravadas da basílica visigótica (século VII d. C.).
Vasco da Gama (c. 1468-1524), que descobriu o caminho marítimo para a Índia, terá nascido neste concelho.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas aos setores secundário e terciário.
Sines é um centro industrial, com uma refinaria de petróleo, indústrias de petroquímica, de construção de polímeros, metalomecânica e produção de vagões.
A agricultura mantém ainda alguma importância, com cerca de 33,1% do território concelhio pertencente a área agrícola. Predominam os cultivos de cereais para grão, leguminosas secas para grão, prados temporários e culturas forrageiras, horta familiar, pousio, prados e pastagens permanentes.
A agropecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e suínos.
Cerca de 1802 ha do seu território encontram-se cobertos de floresta.
O concelho de Sines, do distrito de Setúbal, localiza-se no Alentejo (NUT III), no Alentejo litoral (NUT III). Ocupa uma área de 202,7 km2 e abrange duas freguesias: Sines e Porto Covo.
O concelho apresentava, em 2005, um total de 13 531 habitantes.
O concelho encontra-se limitado a norte e a este pelo concelho de Santiago do Cacém, a oeste pelo oceano Atlântico e a sul por Odemira, no distrito de Beja.
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de cerca de 80 a 100 dias, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 23 °C e os 29 °C. No inverno, as temperaturas são amenas.
Como recursos hídricos, possui a ribeira da Junqueira, a ribeira de Mongavel e a lagoa da Sancha e Santo André, com cerca de 500 m de comprimento e 1500 m de largura. Na zona de costa, destacam-se as praias de S. Torpes, Burrinho e Porto Covo.
Sines está localizado numa enseada à beira-mar, aberta a sul, e estende-se entre as saliências rochosas do Pontal e da Ribeira, situando-se a nordeste o cabo de Sines.
Como elevações de maior altitude, destaca-se o Pareiro (214 m) e a Sonega (196 m). De referir também o ilhéu do Pessegueiro, a Ponta de São Geraldo e a praia de Gama.
A área do concelho é abrangida pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que engloba o litoral dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. É uma zona de importantes valores naturais, paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos, e com um rico património arquitetónico, histórico e arqueológico.
História e Monumentos
No final do século XII, inícios do século XIII, as terras do concelho foram reconquistadas aos mouros e, em 1217, foram confiadas aos Cavaleiros da Ordem de Sant'Iago, sediados em Santiago do Cacém.
Em novembro de 1362, foi-lhe outorgado foral por D. Pedro e, em julho de 1512, D. Manuel outorgou-lhe novo foral.
Após a Convenção de Évora Monte, em julho de 1834, foi de Sines que D. Miguel embarcou para o exílio.
A história recente de Sines está ligada à construção do porto comercial, que permitiu a acostagem de navios de grande carga, o que impulsionou o seu desenvolvimento industrial e populacional, principalmente a partir de 1971.
Ao nível do património arquitetónico, destacam-se a capela de Nossa Senhora das Salvas ou das Salas, do século XVI, de estilo manuelino, um grande centro de devoção mariana, muito popular, sobretudo entre os homens do mar. A capela foi mandada construir por Vasco da Gama, natural de Sines, próximo do local onde existiu uma ermida comemorativa da salvação da princesa Fatassa. Foi restaurada no século XVIII. Conserva na fachada um portal manuelino e lápides com inscrições e é considerada monumento nacional.
De destacar também o castelo de Sines, que conserva as muralhas coroadas de ameias e flanqueadas por torreões e a torre de menagem. As suas muralhas integram elementos arquitetónicos visigóticos que faziam parte de um templo do século VII. No interior existem dois tetos de madeira pintados.
De referenciar também o Forte do Pessegueiro, cuja classificação abrange o forte situado naquela ilha. No forte de terra subsistem dois baluartes, o fosso e, no corpo do forte, algumas casernas e capela.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São diversas as manifestações populares e culturais no concelho: a festa de Nossa Senhora das Salvas, a 15 de agosto; o feriado municipal, a 24 de novembro; a feira anual, no quarto domingo de outubro; a festa da sardinha, a 8 de julho; a mostra de Carnaval de verão, em julho; a feira de artesanato, móvel, em julho; a mostra gastronómica e o Carnaval de Sines.
No artesanato, são típicos os trabalhos de cestaria, as miniaturas de barcos de pesca e seus apetrechos, a tapeçaria, os bordados e a renda de bilros.
Como instalação cultural possui o Museu Arqueológico de Sines, que ilustra a ocupação de Sines desde o Paleolítico, com destaque para o Tesouro do Gaio (século VII a. C.) e para as pedras gravadas da basílica visigótica (século VII d. C.).
Vasco da Gama (c. 1468-1524), que descobriu o caminho marítimo para a Índia, terá nascido neste concelho.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas aos setores secundário e terciário.
Sines é um centro industrial, com uma refinaria de petróleo, indústrias de petroquímica, de construção de polímeros, metalomecânica e produção de vagões.
A agricultura mantém ainda alguma importância, com cerca de 33,1% do território concelhio pertencente a área agrícola. Predominam os cultivos de cereais para grão, leguminosas secas para grão, prados temporários e culturas forrageiras, horta familiar, pousio, prados e pastagens permanentes.
A agropecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e suínos.
Cerca de 1802 ha do seu território encontram-se cobertos de floresta.
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Como referenciar
Porto Editora – Sines na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-29 00:27:24]. Disponível em
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