sintagma
Unidade da sintaxe, também designada por constituinte, que consiste na combinação de um núcleo com outros grupos de palavras formando os sintagmas nominal, verbal, adjetival, adverbial ou preposicional. De acordo com a gramática generativa, que é o quadro teórico que melhor descreveu o funcionamento da sintaxe, o sintagma é a projeção máxima de um núcleo. Apenas algumas categorias morfossintáticas é que podem desempenhar a função de núcleo e são elas as seguintes: nome, adjetivo, advérbio, verbo e a preposição. A estes núcleos de sintagma associam-se outras palavras que se distribuem e se combinam à volta do núcleo segundo as regras sintáticas permitidas pela língua. Por exemplo, um determinante só se combina com o núcleo nome, só aceita uma posição à esquerda no nome, funciona como expecificador desse nome (ex: um gato, dois gatos, vários gatos). O sintagma recebe o nome do núcleo a partir do qual se expandiu. Assim, o sintagma nominal é expansão do nome, assim como o sintagma adverbial é expansão do núcleo advérbio, e assim sucessivamente:

Cada sintagma apresenta uma estrutura própria, conforme o seu núcleo. Um sintagma é o resultado do alargamento do núcleo, núcleo esse que pode ter ou não especificador, seguido de complementos (constituintes obrigatórios) e adjuntos (constituintes facultativos). Segue-se um esquema muito resumido da estrutura dos sintagmas em português e de alguns exemplos. Os parênteses indicam a opcionalidade da presença desses elementos (por exemplo, um verbo pode ter ou não complementos, conforme o seu tipo sintático - intransitivo, transitivo, etc):

Desenvolvimentos posteriores da gramática generativa fizeram surgir outros sintagmas (sintagma flexão, sintagma complementador, sintagma acordo, sintagma Q-, etc.), que ainda não foram adotados pelos manuais escolares de didática da língua.
Cada sintagma combina-se com outros sintagmas para formar uma frase (ou oração na gramática tradicional). A gramática generativa apresentou várias propostas de representação dos constituintes da frase, sendo a representação em árvore uma delas, onde podemos observar a estrutura dependencial da frase, em que nível se situa o sintagma e que outros sub-níveis compõem o sintagma:

O termo sintagma foi introduzido por Ferdinand de Saussure embora não tenha sido por ele bem definido e não correspondesse na sua aceção ao que entendemos hoje por sintagma. A palavra sintagma foi reutilizada por Martinet com uma aceção mais próxima da atual.
Cada sintagma apresenta uma estrutura própria, conforme o seu núcleo. Um sintagma é o resultado do alargamento do núcleo, núcleo esse que pode ter ou não especificador, seguido de complementos (constituintes obrigatórios) e adjuntos (constituintes facultativos). Segue-se um esquema muito resumido da estrutura dos sintagmas em português e de alguns exemplos. Os parênteses indicam a opcionalidade da presença desses elementos (por exemplo, um verbo pode ter ou não complementos, conforme o seu tipo sintático - intransitivo, transitivo, etc):
Desenvolvimentos posteriores da gramática generativa fizeram surgir outros sintagmas (sintagma flexão, sintagma complementador, sintagma acordo, sintagma Q-, etc.), que ainda não foram adotados pelos manuais escolares de didática da língua.
Cada sintagma combina-se com outros sintagmas para formar uma frase (ou oração na gramática tradicional). A gramática generativa apresentou várias propostas de representação dos constituintes da frase, sendo a representação em árvore uma delas, onde podemos observar a estrutura dependencial da frase, em que nível se situa o sintagma e que outros sub-níveis compõem o sintagma:
O termo sintagma foi introduzido por Ferdinand de Saussure embora não tenha sido por ele bem definido e não correspondesse na sua aceção ao que entendemos hoje por sintagma. A palavra sintagma foi reutilizada por Martinet com uma aceção mais próxima da atual.
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Como referenciar
Porto Editora – sintagma na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-11-30 10:46:02]. Disponível em
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