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sono
No Homem, tal como em todos os vertebrados, o ritmo de vida obedece a vários ciclos - a alternância das estações, por exemplo -, sendo o mais marcante a sucessão do dia e da noite. Durante o dia, permanecemos em estado de vigília e interação, enquanto durante a noite predomina um estado de inconsciência: o sono.
Esta alternância de ciclos diários é uma característica evolutiva adaptativa, representando, por isso, uma função muito importante na manutenção do organismo. Efetivamente, vários processos fisiológicos são alterados no decurso do sono, o qual é considerado não apenas como um momento de repouso e de recuperação do desgaste físico da vigília, mas, também, de reorganização da memória.
Fisiologicamente, o sono distingue-se da vigília por alterações das ondas cerebrais, profundo relaxamento muscular, queda da temperatura corporal, alteração no ritmo respiratório e cardíaco e da atividade nervosa e hormonal. A nível cerebral, a maioria dos estímulos e acontecimentos diários são armazenados de um modo ordenado, permitindo a sua manutenção a longo prazo e a sua significância.
Considera-se que o sono se divide em cinco fases, sequenciais e de repetição cíclica ao longo da noite: quatro fases não-REM (fases 1, 2, 3 e 4) e uma REM (rapid eyes movement).
A fase 1 representa uma transição entre o estado de vigília e o de sono, com relaxamento progressivo do corpo, acompanhado de pensamento e imagens cada vez mais vagas. À medida que o sono vai aprofundando, o indivíduo passa pelas fases 2 e 3, em adormecimento cada vez mais profundo, até atingir a fase 4, cerca de uma hora após adormecer, estando completamente relaxado, indiferente a estímulos externos, com ausência de movimentos oculares, respiração regular e ondas cerebrais lentas e amplas.
Após algum tempo nesta fase, a sequência do sono decresce de novo até à fase 2, iniciando um ciclo REM cerca de 90 minutos após o início do período de sono. Quando termina a fase REM, retoma-se a sequência 2, 3 e 4, um processo cíclico, que se repete em cerca de 4 a 5 ciclos por noite, sendo que, à medida que o sono avança, a fase REM é cada vez maior e as fases mais profundas cada vez menores.
Embora o sonho possa acontecer em qualquer fase, é mais frequente na fase REM, também designada por sono paradoxal, caracterizado por ser um período relativamente superficial do sono, com movimentos rápidos dos olhos e respiração irregular, com ondas cerebrais próximas da fase 1, perto do estado de vigília. Ocorre também um aumento da secreção de hormonas suprarrenais.
O sono REM diminui ao longo da vida, sendo a sua duração relacionada com o grau de atividade intelectual diária (nele ocorre a reordenação das memórias), idade e duração do sono. A fase 4 aumenta com a atividade diurna diária, já que é um período de recuperação.
O Dia Mundial do Sono é assinalado todos os anos, na última sexta-feira antes do equinócio da Primavera.
Esta alternância de ciclos diários é uma característica evolutiva adaptativa, representando, por isso, uma função muito importante na manutenção do organismo. Efetivamente, vários processos fisiológicos são alterados no decurso do sono, o qual é considerado não apenas como um momento de repouso e de recuperação do desgaste físico da vigília, mas, também, de reorganização da memória.
Fisiologicamente, o sono distingue-se da vigília por alterações das ondas cerebrais, profundo relaxamento muscular, queda da temperatura corporal, alteração no ritmo respiratório e cardíaco e da atividade nervosa e hormonal. A nível cerebral, a maioria dos estímulos e acontecimentos diários são armazenados de um modo ordenado, permitindo a sua manutenção a longo prazo e a sua significância.
Considera-se que o sono se divide em cinco fases, sequenciais e de repetição cíclica ao longo da noite: quatro fases não-REM (fases 1, 2, 3 e 4) e uma REM (rapid eyes movement).
A fase 1 representa uma transição entre o estado de vigília e o de sono, com relaxamento progressivo do corpo, acompanhado de pensamento e imagens cada vez mais vagas. À medida que o sono vai aprofundando, o indivíduo passa pelas fases 2 e 3, em adormecimento cada vez mais profundo, até atingir a fase 4, cerca de uma hora após adormecer, estando completamente relaxado, indiferente a estímulos externos, com ausência de movimentos oculares, respiração regular e ondas cerebrais lentas e amplas.
Após algum tempo nesta fase, a sequência do sono decresce de novo até à fase 2, iniciando um ciclo REM cerca de 90 minutos após o início do período de sono. Quando termina a fase REM, retoma-se a sequência 2, 3 e 4, um processo cíclico, que se repete em cerca de 4 a 5 ciclos por noite, sendo que, à medida que o sono avança, a fase REM é cada vez maior e as fases mais profundas cada vez menores.
Embora o sonho possa acontecer em qualquer fase, é mais frequente na fase REM, também designada por sono paradoxal, caracterizado por ser um período relativamente superficial do sono, com movimentos rápidos dos olhos e respiração irregular, com ondas cerebrais próximas da fase 1, perto do estado de vigília. Ocorre também um aumento da secreção de hormonas suprarrenais.
O sono REM diminui ao longo da vida, sendo a sua duração relacionada com o grau de atividade intelectual diária (nele ocorre a reordenação das memórias), idade e duração do sono. A fase 4 aumenta com a atividade diurna diária, já que é um período de recuperação.
O Dia Mundial do Sono é assinalado todos os anos, na última sexta-feira antes do equinócio da Primavera.
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Como referenciar
Porto Editora – sono na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-02-06 23:28:19]. Disponível em
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