Surto Industrial em Portugal
Na década de 50 o governo colocou em prática o I Plano de Fomento (realizado entre 1953 e 1958), uma vez que o estado de Portugal após a Segunda Grande Guerra exigia um avanço industrial, não sendo permitidos mais atrasos neste sentido, sob pena de se tornar um país obsoleto e atrasado. Contudo, foi o setor da pecuária, da silvicultura e da agricultura o que mais desenvolvimento demonstrou neste período inicial, com uma percentagem que ascendia quase aos 50%, enquanto que os setores dos serviços, da pesca e indústrias de extração, das indústrias transformadoras e da construção civil e obras públicas registaram um avanço menos significativo.
Entre os anos de 1959 e 1964 aplicou-se o II Plano de Fomento. Foi a partir desta altura que a indústria se tornou no mais importante setor produtivo português, crescendo anualmente cerca de 7%. Este dinamismo deveu-se a fatores como o II Congresso dos Industriais de Lisboa, realizado em 1957, e os interesses resultantes da reabilitação e união da Europa.
Produções como a de cortiça, as de extração, as de madeira e as têxteis não conheceram um grande progresso, em detrimento das indústrias de produção de petróleo, material de transporte, material elétrico, papel, químicas e metalomecânicas.
Aumentando o número de empresas, entre as quais se destacaram a CUF, a Siderurgia Nacional (1961), a Companhia Portuguesa de Celulose (1953) e a Sociedade Portuguesa de Petroquímica e Nitratos de Portugal (1957), aumentou necessariamente o número de trabalhadores (pagos com magros salários) nestas indústrias, o que provocou a desertificação das zonas do interior do País, declínio da agricultura e concentração em cinco principais regiões: Lisboa, Porto, Aveiro, Braga e Setúbal.
Deste modo, assistiu-se a um grande dinamismo no setor industrial português entre os anos de 1960 e 1973, que decresceu a partir da revolução de 25 de abril de 1974. Os fatores que contribuíram para este decréscimo foram a integração na CEE, as duas crises provocadas pelos elevados preços do petróleo e as nacionalizações de 1975 e 1976. De 1980 a 1990 deu-se contudo um crescimento de produção que chegou a atingir os 4,8% anuais.
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