Telescola
A telescola, sistema de ensino via televisão, arrancou em Portugal a 6 de janeiro de 1965, com programação produzida nos estúdios da Radiotelevisão Portuguesa do Monte da Virgem, no Porto. Os alunos eram acompanhados nos postos de receção por monitores. A intenção era permitir o cumprimento aos alunos da escolaridade obrigatória, na altura constituída pelos quatro anos da Escola Primária e dois de Ciclo Preparatório.
A nível geográfico a telescola pretendia servir as zonas rurais isoladas e zonas suburbanas com escolas superlotadas. Nesta época, havia cerca de mil alunos matriculados, mas toda a população tinha acesso através da televisão às emissões que ocupavam parte da programação da tarde da RTP.
A telescola portuguesa foi uma das mais bem sucedidas na Europa.
No início da década de 70, a reforma do ensino ditou o alargamento da escolaridade obrigatória para oito anos. Nos casos em que não fosse possível proporcionar ensino direto aos alunos, este podia ser substituído pela telescola.
Na década de 80, com a chegada e vulgarização dos videogravadores, a telescola deixou de ser transmitida pela televisão, libertando assim essas horas para outros programas. Os conteúdos apresentados nas videocassetes tinham um complemento de informação prestado por um tutor.
Já na década de 90, o recurso às novas tecnologias e ao multimédia levou a que o ensino à distância passasse a funcionar em simultâneo como forma complementar do ensino regular e como modalidade alternativa da educação escolar. Nesta altura, já se dirigia principalmente a quem não se encontrasse na idade normal de frequência da escola.
Ao longo dos anos, a telescola foi mudando a sua designação do inicial Curso Unificado Telescola, para Ciclo Preparatório TV e Ensino Básico Mediatizado (EBM).
Em 2001/2002 havia cerca de 5200 alunos inscritos em EBM, com uma taxa de sucesso na ordem dos 90 por cento.
Em julho de 2003 foi anunciado que a partir do ano letivo 2003/2004 iriam começar a ser extintas as escolas do EBM, na altura cerca de 320, dedicadas ao ensino do 5.º e 6.º anos.
Este método de ensino acabou por ser retomado em 2020, como alternativa ao ensino presencial, temporariamente suspenso como parte das medidas tomadas pelo governo para enfrentar a pandemia de COVID-19.
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