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terapia comportamental
A terapia comportamental baseia-se na teoria comportamentalista, cujos mentores foram Ivan Pavlov e Watson. Esta surgiu face à necessidade de uma corrente psicológica que fosse objetiva em ciências naturais.
A terapia comportamental perceciona o comportamento humano em termos de aprendizagem e tenta aplicar o método experimental ao domínio da psicoterapia. O objetivo é modificar os comportamentos considerados indesejáveis, insatisfatórios ou inadaptados.
Por comportamento entendem-se "as manifestações observáveis tais como as atividades motoras ou verbais e também as manifestações não diretamente observáveis, como o pensamento, as emoções, as imagens mentais e as crenças pessoais".
Dirige-se sobretudo ao que é sentido como sintoma (fobias, compulsões, distúrbios sexuais).
Em geral as intervenções são breves, divididas por exemplo em 20 sessões em seis meses de terapia, com algumas exceções, como as neuroses obsessivas e as depressões, a terem uma duração mais prolongada.
A operacionalização e a objetividade baseia-se no pressuposto de que todo o comportamento humano deve ser visto em unidades objetivas e observáveis e que há um determinismo externo, ou seja, é o meio que determina o comportamento e são as interações com o meio que são importantes. Não há ideia de existência de inatismo nesta terapia.
Há sempre relações causais, pode-se portanto estabelecer os antecedentes e as consequências de um comportamento. A partir daqui manipula-se o comportamento das pessoas: os antecedentes e os consequentes.
É fundamental a avaliação comportamental que só se centra em comportamentos observáveis, sendo o comportamento do indivíduo uma amostra do seu reportório comportamental, em situações semelhantes.
O processo de avaliação faz-se nas entrevistas de avaliação comportamental. É o primeiro passo para o início de uma relação de ajuda. Nesta fase, definem-se as áreas problemáticas do sujeito e estabelece-se um diagnóstico psicopatológico para conceptualizar os seus problemas de uma forma comportamental. Por último estes dados são devolvidos ao cliente.
Há assim vários passos a realizar para iniciar a terapia: analisar o sistema onde o sujeito se insere; analisar as áreas problemáticas do sujeito; e, por fim, escolher a técnica terapêutica.
As modalidades práticas podem ser várias, conforme os sintomas e tendo em conta o próprio sujeito:
- contracondicionamento - consiste na aprendizagem de um novo comportamento que será incompatível com a resposta inadaptada;
- aversão - é uma situação em que um estímulo negativo se destina a diminuir a intensidade e frequência de um comportamento;
- generalização - surge quando um comportamento adquirido numa situação particular pode ser transferido para outras situações semelhantes;
- extinção - consiste na diminuição ou desaparecimento em intensidade e frequência de um comportamento não reforçado.
Indicações: fobias, alguns problemas sexuais com ansiedade, obsessões, hipocondria, timidez, inibição social, medo de contactos, sentimento de inferioridade.
A terapia comportamental perceciona o comportamento humano em termos de aprendizagem e tenta aplicar o método experimental ao domínio da psicoterapia. O objetivo é modificar os comportamentos considerados indesejáveis, insatisfatórios ou inadaptados.
Por comportamento entendem-se "as manifestações observáveis tais como as atividades motoras ou verbais e também as manifestações não diretamente observáveis, como o pensamento, as emoções, as imagens mentais e as crenças pessoais".
Dirige-se sobretudo ao que é sentido como sintoma (fobias, compulsões, distúrbios sexuais).
Em geral as intervenções são breves, divididas por exemplo em 20 sessões em seis meses de terapia, com algumas exceções, como as neuroses obsessivas e as depressões, a terem uma duração mais prolongada.
A operacionalização e a objetividade baseia-se no pressuposto de que todo o comportamento humano deve ser visto em unidades objetivas e observáveis e que há um determinismo externo, ou seja, é o meio que determina o comportamento e são as interações com o meio que são importantes. Não há ideia de existência de inatismo nesta terapia.
Há sempre relações causais, pode-se portanto estabelecer os antecedentes e as consequências de um comportamento. A partir daqui manipula-se o comportamento das pessoas: os antecedentes e os consequentes.
É fundamental a avaliação comportamental que só se centra em comportamentos observáveis, sendo o comportamento do indivíduo uma amostra do seu reportório comportamental, em situações semelhantes.
O processo de avaliação faz-se nas entrevistas de avaliação comportamental. É o primeiro passo para o início de uma relação de ajuda. Nesta fase, definem-se as áreas problemáticas do sujeito e estabelece-se um diagnóstico psicopatológico para conceptualizar os seus problemas de uma forma comportamental. Por último estes dados são devolvidos ao cliente.
Há assim vários passos a realizar para iniciar a terapia: analisar o sistema onde o sujeito se insere; analisar as áreas problemáticas do sujeito; e, por fim, escolher a técnica terapêutica.
As modalidades práticas podem ser várias, conforme os sintomas e tendo em conta o próprio sujeito:
- contracondicionamento - consiste na aprendizagem de um novo comportamento que será incompatível com a resposta inadaptada;
- aversão - é uma situação em que um estímulo negativo se destina a diminuir a intensidade e frequência de um comportamento;
- generalização - surge quando um comportamento adquirido numa situação particular pode ser transferido para outras situações semelhantes;
- extinção - consiste na diminuição ou desaparecimento em intensidade e frequência de um comportamento não reforçado.
Indicações: fobias, alguns problemas sexuais com ansiedade, obsessões, hipocondria, timidez, inibição social, medo de contactos, sentimento de inferioridade.
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Como referenciar
Porto Editora – terapia comportamental na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 21:32:28]. Disponível em
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