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Terry Gilliam

Terence Vance Gilliam nasceu em Minneapolis a 22 de novembro de 1940. Em 1962, formou-se em Ciência Política na universidade local, mas procurou trabalhar na área da publicidade. Em 1966, ingressou nos quadros da revista Mad como escritor e caricaturista, mas não permaneceu lá durante muito tempo, visto ter viajado para a Grã-Bretanha em 1967, procurando novas oportunidades. Foi convidado pela BBC para trabalhar na série infantil Do Not Adjust Your Set (1968), onde assinou pequenos momentos de animação repletos de humor negro. Os produtores da série acharam que os seus sketches se destinavam a um público mais adulto e apresentaram-no a Michael Palin e Terry Jones que haviam proposto à BBC a criação duma série humorística irreverente. Do encontro, nasceu a ideia de formaram os Monty Python, que tiveram um programa semanal entre 1969 e 1975 onde Gilliam, para além de escrever alguns sketches, se celebrizou na autoria de interlúdios de animação que primavam pela conjugação de fotografias e recortes de jornais com imagens animadas, de forma a criar episódios hilariantemente absurdos. Gilliam esteve presente como ator e co-realizador na primeira longa-metragem do grupo: Monty Python and the Holy Grail (Monty Python e o Santo Graal, 1975) que rapidamente se tornou num fenómeno de culto. Encorajado pelo sucesso, Gilliam decidiu tentar uma carreira de realizador, começando por adaptar um poema de Lewis Carroll - o resultado foi Jabberwocky (1977), uma sátira medieval protagonizada por Michael Palin que, apesar da sua irreverência e audacioso estilismo visual, falhou completamente em termos de bilheteira. Não obstante, continuou a trabalhar com os Monty Python, assinando os argumentos de Life of Brian (A Vida de Brian, 1979) e de The Meaning of Life (O Sentido da Vida, 1983). Pelo meio, assinou nova obra de ficção: Time Bandits (Os Ladrões do Tempo, 1981) com Sean Connery, Ian Holm e John Cleese, uma divertida fábula mágica sobre seis anões que acompanham um rapaz numa viagem pelo tempo. O filme foi bem recebido pela crítica e pelo público e consolidou o estatuto de realizador de Gilliam. Já Brazil (Brazil, o Outro Lado do Sonho, 1985), apesar de ter um elenco de peso composto por nomes como Jonathan Pryce, Michael Palin, Robert De Niro e Bob Hoskins, foi um rotundo fracasso comercial, embora a Academia tenha dado a Gilliam uma nomeação para o Óscar de Melhor Argumento Original. O mesmo verificou-se com The Adventures of Baron Munchausen (A Fantástica Aventura do Barão, 1989) que teve melhor aceitação em Inglaterra do que na América. Já The Fisher King (O Rei Pescador, 1991) veio a ser um estrondoso sucesso. O filme relata a amizade entre um ex-músico depressivo (Jeff Bridges) e um sem-abrigo (Robin Williams), que o salva do suicídio, procurando mostrar-lhe as coisas boas que a vida tem para oferecer. O filme mereceu seis nomeações para Óscar, para além de ter sido galardoado com o Leão de Prata no festival de Veneza. Gilliam repetiu a fórmula do sucesso com Twelve Monkeys (12 Macacos, 1995), um título futurista sobre um prisioneiro (Bruce Willis) que viaja no tempo para tentar descobrir a origem dum vírus que matará biliões de pessoas no ano 2035. Os dois êxitos consecutivos motivaram Gilliam a procurar implementar um cunho mais pessoal ao seu projeto seguinte: Fear and Loathing in Las Vegas (1998), acabou po ser mal aceite pela crítica e pelo público, tornando-se num dos mais famosos flops da história do cinema.
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Como referenciar
Porto Editora – Terry Gilliam na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-03-27 13:51:59]. Disponível em
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