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texto épico
O texto épico (do grego epos, canto ou narrativa) diz respeito à composição narrativa, em verso ou prosa, que, em estilo elevado, canta uma ação heroica passada. Celebra uma ação grandiosa ou uma série de grandes acontecimentos históricos.
Desde a antiguidade, o texto épico recebe o nome de Epopeia, quando constitui uma narrativa, geralmente numa estrutura de poema, que traduz as façanhas ou o espírito de um povo e que tem interesse para esse povo e para a Humanidade. Reporta-se ao tempo do mito, quando o homem não adquirira ainda a plena consciência de si como indivíduo. Entre as epopeias, merecem destaque o Gilgamesh babilónico, Ramayana e Mahabharata, da literatura pós-védica, a Ilíada e a Odisseia, de Homero, a Eneida, de Virgílio, Divina Comédia, de Dante, Jerusalém Libertada, de Tasso, e O Paraíso Perdido, de Milton, ou Os Lusíadas, de Camões.
O texto épico, talvez anterior à escrita, encontra-se já nas designadas "altas culturas primárias" da China, da Índia, do Egito e da Babilónia. Aí possuem uma estreita relação com as fórmulas rituais e o espírito religioso dos povos primitivos. Mas são as lendas seculares e as tradições ancestrais que melhor serviram, na antiguidade, a literatura épica e heroica.
Há ainda o texto herói-cómico que, em elevado tom épico, celebra acontecimentos insignificantes e, por vezes, ridiculariza enredos e personagens.
Hoje, o termo épico surge, muitas vezes, associado a filmes ou outros textos narrativos (o romance, a novela, o conto, a crónica...) que tratam da história de um povo.
A maioria das epopeias, como Os Lusíadas, apresenta na estrutura externa a forma narrativa em verso e uma divisão em cantos. A estrutura interna tem uma divisão em Proposição (apresentação do assunto), Invocação (súplica da inspiração para escrever o Poema), Dedicatória (oferecimento da obra a um Rei, protetor ou povo) e Narração (desenvolvimento do assunto). Na Narração, é possível referir o Epílogo ou fechamento da epopeia, com a consagração dos heróis. Em "Os Lusíadas", por exemplo, o regresso dos nautas com o episódio da Ilha dos Amores constitui o Epílogo.
A ação do texto épico contém sempre um herói e deve, em geral, apresentar um elemento chamado "maravilhoso", com a intervenção de seres sobrenaturais, como as divindades da mitologia e o Deus dos Cristãos ou a intervenção da feitiçaria, da magia, de crenças populares.
Desde a antiguidade, o texto épico recebe o nome de Epopeia, quando constitui uma narrativa, geralmente numa estrutura de poema, que traduz as façanhas ou o espírito de um povo e que tem interesse para esse povo e para a Humanidade. Reporta-se ao tempo do mito, quando o homem não adquirira ainda a plena consciência de si como indivíduo. Entre as epopeias, merecem destaque o Gilgamesh babilónico, Ramayana e Mahabharata, da literatura pós-védica, a Ilíada e a Odisseia, de Homero, a Eneida, de Virgílio, Divina Comédia, de Dante, Jerusalém Libertada, de Tasso, e O Paraíso Perdido, de Milton, ou Os Lusíadas, de Camões.
O texto épico, talvez anterior à escrita, encontra-se já nas designadas "altas culturas primárias" da China, da Índia, do Egito e da Babilónia. Aí possuem uma estreita relação com as fórmulas rituais e o espírito religioso dos povos primitivos. Mas são as lendas seculares e as tradições ancestrais que melhor serviram, na antiguidade, a literatura épica e heroica.
Há ainda o texto herói-cómico que, em elevado tom épico, celebra acontecimentos insignificantes e, por vezes, ridiculariza enredos e personagens.
Hoje, o termo épico surge, muitas vezes, associado a filmes ou outros textos narrativos (o romance, a novela, o conto, a crónica...) que tratam da história de um povo.
A maioria das epopeias, como Os Lusíadas, apresenta na estrutura externa a forma narrativa em verso e uma divisão em cantos. A estrutura interna tem uma divisão em Proposição (apresentação do assunto), Invocação (súplica da inspiração para escrever o Poema), Dedicatória (oferecimento da obra a um Rei, protetor ou povo) e Narração (desenvolvimento do assunto). Na Narração, é possível referir o Epílogo ou fechamento da epopeia, com a consagração dos heróis. Em "Os Lusíadas", por exemplo, o regresso dos nautas com o episódio da Ilha dos Amores constitui o Epílogo.
A ação do texto épico contém sempre um herói e deve, em geral, apresentar um elemento chamado "maravilhoso", com a intervenção de seres sobrenaturais, como as divindades da mitologia e o Deus dos Cristãos ou a intervenção da feitiçaria, da magia, de crenças populares.
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Como referenciar
Porto Editora – texto épico na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-10-03 18:59:31]. Disponível em
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